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22
mai
2011
(MADEIRA E PRODUTOS)
Mogno Africano, 38 anos de Brasil
Imagine uma árvore que vale ouro. É assim que produtores de mogno africano enxergam suas florestas. Essa história começou há quase 40 anos quando uma comitiva da Costa do Marfim visitou o Pará.
Na época, o pesquisador da Amazônia Oriental, Ítalo Claudio Falesi ganhou seis sementes de mogno africano do ministro da Agricultura daquele país e uma recomendação: "faça bom uso, isso é ouro verde".
Ao longo dos anos, as sementes de "ouro" se espalharam pelo país e o mogno africano conquistou a admiração de investidores, produtores rurais e até personalidades como o escritor best-seller Augusto Cury.
Segundo o engenheiro agrônomo Glauco Olinger, o metro cúbico do mogno africano é comercializado a um preço médio de R$ 3,4 mil contra R$ 2,57 mil do brasileiro ipê, por exemplo.
Uma grande vantagem da espécie africana é sua imunidade a uma doença que divide o tronco ao meio. As mudas são produzidas de acordo com as mais modernas técnicas disponíveis no mercado e têm resultado em florestas de execelente produtividade.
O viveiro Mudas Nobres, sediado em Goiânia, se tornou referência no fornecimento de mudas da espécie Kahya ivorensis, com ótima adaptabilidade em diversas regiões do Brasil.
Um dos diretores da empresa, o engenheiro agronômo Canrobert Tormin, ressalta, inclusive, a possibilidade de consorciar a floresta com outras atividades rurais como fruticultura e pecuária. "Isso é feito com muito sucesso em Minas Gerais, por exemplo, onde o mogno foi plantado ao lado de mangueiras, bananeiras e coqueirais", explica.
A bela madeira, avermelhada, é usada em movelaria, faqueado, construção naval e em sofisticadas construções interiores, principalmente no mercado europeu.
Tantas vantagens convenceram o médico psiquiatra Augusto Cury a investir na espécie. Atualmente, o escritor considerado o autor brasileiro mais lido da década, é o maior produtor individual de mogno africano no Brasil.
O retorno com a madeira serrada pode ser de longo prazo (até 17 anos) mas a partir do quarto ano as sementes podem render até R$ 4 mil o quilo. "É um negócio com ótima rentabilidade", esclarece Tormin.
Segundo o diretor do Mudas Nobres, o impacto do desmatamento e a intensificação das fiscalização vão aumentar ainda mais a demanda sobre a madeira nobre de florestas plantadas. "E aumentar ainda mais a lucratividade de quem investir", conclui Canrobert.
Serviço
Goiânia sedia nos dias 19 e 20 de agosto a primeira edição do Workshop Brasileiro de Mogno Africano. No dia 19, Italo Falesi, o precursor da espécie no Brasil, palestra ao lado de Augusto Cury que contará sua experiência como produtor. Canrobert Tormin, Daniel Borges e Gabriel Penno Saraiva completam o time de palestrantes. No dia 20, os participantes poderão ver de perto um plantio de mogno africano além de conhecer resultados de pesquisas sobre a espécie.
Na época, o pesquisador da Amazônia Oriental, Ítalo Claudio Falesi ganhou seis sementes de mogno africano do ministro da Agricultura daquele país e uma recomendação: "faça bom uso, isso é ouro verde".
Ao longo dos anos, as sementes de "ouro" se espalharam pelo país e o mogno africano conquistou a admiração de investidores, produtores rurais e até personalidades como o escritor best-seller Augusto Cury.
Segundo o engenheiro agrônomo Glauco Olinger, o metro cúbico do mogno africano é comercializado a um preço médio de R$ 3,4 mil contra R$ 2,57 mil do brasileiro ipê, por exemplo.
Uma grande vantagem da espécie africana é sua imunidade a uma doença que divide o tronco ao meio. As mudas são produzidas de acordo com as mais modernas técnicas disponíveis no mercado e têm resultado em florestas de execelente produtividade.
O viveiro Mudas Nobres, sediado em Goiânia, se tornou referência no fornecimento de mudas da espécie Kahya ivorensis, com ótima adaptabilidade em diversas regiões do Brasil.
Um dos diretores da empresa, o engenheiro agronômo Canrobert Tormin, ressalta, inclusive, a possibilidade de consorciar a floresta com outras atividades rurais como fruticultura e pecuária. "Isso é feito com muito sucesso em Minas Gerais, por exemplo, onde o mogno foi plantado ao lado de mangueiras, bananeiras e coqueirais", explica.
A bela madeira, avermelhada, é usada em movelaria, faqueado, construção naval e em sofisticadas construções interiores, principalmente no mercado europeu.
Tantas vantagens convenceram o médico psiquiatra Augusto Cury a investir na espécie. Atualmente, o escritor considerado o autor brasileiro mais lido da década, é o maior produtor individual de mogno africano no Brasil.
O retorno com a madeira serrada pode ser de longo prazo (até 17 anos) mas a partir do quarto ano as sementes podem render até R$ 4 mil o quilo. "É um negócio com ótima rentabilidade", esclarece Tormin.
Segundo o diretor do Mudas Nobres, o impacto do desmatamento e a intensificação das fiscalização vão aumentar ainda mais a demanda sobre a madeira nobre de florestas plantadas. "E aumentar ainda mais a lucratividade de quem investir", conclui Canrobert.
Serviço
Goiânia sedia nos dias 19 e 20 de agosto a primeira edição do Workshop Brasileiro de Mogno Africano. No dia 19, Italo Falesi, o precursor da espécie no Brasil, palestra ao lado de Augusto Cury que contará sua experiência como produtor. Canrobert Tormin, Daniel Borges e Gabriel Penno Saraiva completam o time de palestrantes. No dia 20, os participantes poderão ver de perto um plantio de mogno africano além de conhecer resultados de pesquisas sobre a espécie.
Fonte: Painel Florestal
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