Voltar
Notícias
21
mai
2011
(SETOR FLORESTAL)
Mato Grosso do Sul lidera expansão florestal no país
Tradicional produtor de carne e soja, o Mato Grosso do Sul tem consolidado sua posição no cenário florestal brasileiro. Com aproximadamente 400 mil hectares de florestas plantadas, o estado lidera o processo de expansão no setor.
O número é expressivo. Em 2010, Mato Grosso do Sul aumentou 30% sua área plantada em relação ao ano anterior. Em segundo lugar, Maranhão cresceu 10,2% seguido pelo promissor Tocantins, com 7,2%.
Os dados são da Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (Abraf) divulgados no recém lançado anuário estatístico que toma como base o ano de 2010.
No levantamento, Mato Grosso do Sul aparece com 378.195 hectares de eucalipto e 13.857 hectares de pinus, totalizando 392.052 hectares de florestas plantadas. Desde 2006, quando o anuário começou a ser elaborado, o crescimento da área plantada no estado foi de 300%.
História
Conhecido também por suas belezas naturais, Mato Grosso do Sul já teve, no passado, mais de 500 mil hectares de florestas, protagonizando a promessa de uma indústria de celulose. Parte dessas florestas, se transformou em carvão vegetal e acabou atraindo outro elo da cadeia produtiva: a indústria siderúrgica.
A concretização do Projeto Horizonte que contemplou a instalação da fábrica de celulose VCP, hoje Fibria, e da fábrica de papel, International Paper em Três Lagoas, abriu o caminho para novos investimentos.
Hoje, Mato Grosso do Sul espera a inauguração da segunda fábrica de celulose, também em Três Lagoas, prevista para setembro de 2012. A Eldorado Brasil impulsiona um projeto de 210 mil hectares conduzido por sua co-irmã Florestal Brasil.
Outros dois projetos de celulose, na mesma região, aguardam a solução do imbróglio causado pelo parecer da Advocacia Geral da União (AGU) que proíbe a aquisição de terras por investidores estrangeiros. Mesmo assim, ao menos um deles, está plantando flroestas de eucalipto.
Com legislação moderna e eficiente, Mato Grosso do Sul se tornou modelo para outros estados. "Não temos apenas topografia, solo e clima favoráveis, temos também um cenário sócio-político excelente", ressalta o presidente da Associação Sul-mato-grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore/MS), Luiz Calvo Ramires Jr.
O empresário fala com conhecimento de causa. Fundada pelo seu pai, a Ramires Reflorestamentos está há 40 anos em Mato Grosso do Sul e já foi considerada a maior reflorestadora independente do país.
A importância do estado reflete-se na participação conquistada pela entidade. Ramires Júnior ocupa a coordenação da Câmara Setorial de Florestas de Mato Grosso do Sul e, recentemente, assumiu a vice-presidência das Associadas Coletivas na Abraf.
Arranjos Produtivos
Consequência da expansão florestal, pouco a pouco estão sendo definidos arranjos produtivos baseados na madeira. A celulose se tornou o principal produto de exportação de Mato Grosso do Sul e comanda uma nova "revolução industrial" na região de Três Lagoas.
Na região de Ribas do Rio Pardo, maior município em extensão territorial do estado, a perspectiva é que o carvão vegetal e a madeira serrada impulsionem a economia local.
Em outro eixo de desenvolvimento, o município de Nova Andradina foi escolhido para um otimista projeto que está conduzindo suas florestas de eucalipto para movelaria.
Há ainda, em menor escala, mas não menos importante, investimentos em seringueira. A espécie, plantada em ritmo acelerado na região dos municípios de Cassilândia, Aparecida do Taboado e Paranaíba, também deve consolidar um novo arranjo produtivo.
O número é expressivo. Em 2010, Mato Grosso do Sul aumentou 30% sua área plantada em relação ao ano anterior. Em segundo lugar, Maranhão cresceu 10,2% seguido pelo promissor Tocantins, com 7,2%.
Os dados são da Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (Abraf) divulgados no recém lançado anuário estatístico que toma como base o ano de 2010.
No levantamento, Mato Grosso do Sul aparece com 378.195 hectares de eucalipto e 13.857 hectares de pinus, totalizando 392.052 hectares de florestas plantadas. Desde 2006, quando o anuário começou a ser elaborado, o crescimento da área plantada no estado foi de 300%.
História
Conhecido também por suas belezas naturais, Mato Grosso do Sul já teve, no passado, mais de 500 mil hectares de florestas, protagonizando a promessa de uma indústria de celulose. Parte dessas florestas, se transformou em carvão vegetal e acabou atraindo outro elo da cadeia produtiva: a indústria siderúrgica.
A concretização do Projeto Horizonte que contemplou a instalação da fábrica de celulose VCP, hoje Fibria, e da fábrica de papel, International Paper em Três Lagoas, abriu o caminho para novos investimentos.
Hoje, Mato Grosso do Sul espera a inauguração da segunda fábrica de celulose, também em Três Lagoas, prevista para setembro de 2012. A Eldorado Brasil impulsiona um projeto de 210 mil hectares conduzido por sua co-irmã Florestal Brasil.
Outros dois projetos de celulose, na mesma região, aguardam a solução do imbróglio causado pelo parecer da Advocacia Geral da União (AGU) que proíbe a aquisição de terras por investidores estrangeiros. Mesmo assim, ao menos um deles, está plantando flroestas de eucalipto.
Com legislação moderna e eficiente, Mato Grosso do Sul se tornou modelo para outros estados. "Não temos apenas topografia, solo e clima favoráveis, temos também um cenário sócio-político excelente", ressalta o presidente da Associação Sul-mato-grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore/MS), Luiz Calvo Ramires Jr.
O empresário fala com conhecimento de causa. Fundada pelo seu pai, a Ramires Reflorestamentos está há 40 anos em Mato Grosso do Sul e já foi considerada a maior reflorestadora independente do país.
A importância do estado reflete-se na participação conquistada pela entidade. Ramires Júnior ocupa a coordenação da Câmara Setorial de Florestas de Mato Grosso do Sul e, recentemente, assumiu a vice-presidência das Associadas Coletivas na Abraf.
Arranjos Produtivos
Consequência da expansão florestal, pouco a pouco estão sendo definidos arranjos produtivos baseados na madeira. A celulose se tornou o principal produto de exportação de Mato Grosso do Sul e comanda uma nova "revolução industrial" na região de Três Lagoas.
Na região de Ribas do Rio Pardo, maior município em extensão territorial do estado, a perspectiva é que o carvão vegetal e a madeira serrada impulsionem a economia local.
Em outro eixo de desenvolvimento, o município de Nova Andradina foi escolhido para um otimista projeto que está conduzindo suas florestas de eucalipto para movelaria.
Há ainda, em menor escala, mas não menos importante, investimentos em seringueira. A espécie, plantada em ritmo acelerado na região dos municípios de Cassilândia, Aparecida do Taboado e Paranaíba, também deve consolidar um novo arranjo produtivo.
Fonte: Painel Florestal
Notícias em destaque
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos: como são feitas as casas...
(CONSTRUÇÃO CIVIL)
Pará pode aumentar exportações em até 50 por cento com novas rotas para o Pacífico, indicam economistas
Infraestrutura logística inédita deve reduzir custos, acelerar o acesso ao mercado asiático e impulsionar setores como...
(MERCADO)
Pinheiro-americano ameaça biodiversidade e recursos hídricos na Serra do Cipó
Pesquisadores da UFMG alertam para o avanço de espécie invasora que aumenta risco de incêndios e prejudica a...
(GERAL)
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, ponte histórica atravessa um rio sem usar aço, concreto, pregos ou qualquer argamassa
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, cinco arcos consecutivos e quase 200 metros de extensão, esta ponte histórica...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Erva-mate fatura mais de R$ 1 bi e pode ter novo ciclo de crescimento no Paraná
Estado pretende implantar ações voltadas à rastreabilidade e ao padrão de qualidade do produto
A erva-mate...
(AGRO)
As incertezas continuam a influenciar as previsões para a indústria de processamento de madeira em 2026
Após enfrentarem tempestades de incerteza em 2025, alguns vislumbram mais desafios pela frente, enquanto outros se mostram...
(INTERNACIONAL)














