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Notícias
11
mai
2011
(GERAL)
Florestas com melhoramento genético têm produção mais eficiente
O 5ºth ICEP - Colóquio Internacional sobre Celulose de Eucalipto, em Porto Seguro, Bahia, realizado pela UFV (Universidade Federal de Viçosa) e SIF (Sociedade de Investigações Florestais), recebe um grande número de convidados. Logo na abertura, pela manhã, o assunto que entrou em pauta no debate foi a Seleção Genômica. O tema foi conduzido pelo professor e engenheiro florestal da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Dario Grattapaglia.
O pesquisador apresentou aos participantes do colóquio os últimos trabalhos desenvolvidos desde 2009 focados na realização de novas formas de melhoramento genético das florestas desenvolvidas pela Embrapa."Creio que vocês já perceberam que as florestas de hoje passaram a ter uma relevância da forma que entendemos o funcionamento da madeira e como podemos fazer com que as árvores cresçam melhor e tornar mais eficiente este processo?", questionou.
A resposta encontrada pelo engenheiro florestal é a seleção genômica - uma metodologia que foi utilizada primeiramente para as pessoas que trabalhavam com os animais e hoje para quem trabalha com melhoramento em florestas. "O Brasil é pioneiro na aplicação desta tecnologia e por isso enxergamos o melhoramento genômico como uma mudança de paradigma, ou seja, mudar o tempo em que estas árvores crescem e se desenvolvem em nossas florestas", destacou.
O pesquisador também falou da importância do eucalipto, como sendo a árvore mais produtiva do planeta Terra, o que gera cerca de 10 a 13 toneladas de celulose por ano. Os trabalhos desenvolvidos pelo professor têm como objetivo ganhar velocidade e qualidade dentro do processo de desenvolver melhores árvores. 'As tecnologias de melhoramentos estão bastante avançadas no Brasil, sabemos fazer um cruzamento controlado e temos feito algumas experiências com DNA, o que tem ajudado muito no controle de qualidade", disse Dário..
Na avaliação do professor, o Brasil está muito à frente da grande maioria dos países em termos de como se utilizar as tecnologias que são desenvolvidas nos laboratórios e campos de melhoramento nas florestas plantadas."Dentro do nosso País existe um forte investimento, por parte das empresas, nas aréas de melhoramento, de solo, nutrição, manejo e etc. O Brasil é hoje campeão na adoção das tecnologias neste setor", falou Dario.
Em termos de futuro, o pesquisador disse que existe um movimento forte de introdução de novos materiais genéticos envolvendo eucaliptos globulus, uma espécie que tem propriedades físico-químicas melhores para a produção de celulose. A expectativa dele é que nos próximos 10 a 15 anos o Brasil passe a plantar novos clones com hibridação de eucaliptos globulus e consequentemente a produção de celulose vai aumentar. Devemos passar tranquilamente de 13, 14 toneladas de celulose hectariana. "Vamos cada vez mais adotar tecnologias de aceleração do melhoramento, por meio destas tecnologias genômicas. Eu não tenho dúvida que o Brasil vai plantar cada vez mais. A expansão no setor florestal é certa", disse.
O pesquisador também alertou que existe um desafio para esta expansão, que é a dificuldade financeira, já que estas novas terras têm ficado caras em muitas regiões, além de existir uma disputa acirrada com a agricultura. Em consequência disso, as empresas estão tendo de migrar para regiões menos favoráveis, com menos chuvas, frio e outros fatores." Há hoje necessidade de investimento em novas pesquisas em materias genéticos adaptados para estas regiões. Isto já vem acontecendo no Maranhão, PIauí e norte de Minas", concluiu Dario.
O pesquisador apresentou aos participantes do colóquio os últimos trabalhos desenvolvidos desde 2009 focados na realização de novas formas de melhoramento genético das florestas desenvolvidas pela Embrapa."Creio que vocês já perceberam que as florestas de hoje passaram a ter uma relevância da forma que entendemos o funcionamento da madeira e como podemos fazer com que as árvores cresçam melhor e tornar mais eficiente este processo?", questionou.
A resposta encontrada pelo engenheiro florestal é a seleção genômica - uma metodologia que foi utilizada primeiramente para as pessoas que trabalhavam com os animais e hoje para quem trabalha com melhoramento em florestas. "O Brasil é pioneiro na aplicação desta tecnologia e por isso enxergamos o melhoramento genômico como uma mudança de paradigma, ou seja, mudar o tempo em que estas árvores crescem e se desenvolvem em nossas florestas", destacou.
O pesquisador também falou da importância do eucalipto, como sendo a árvore mais produtiva do planeta Terra, o que gera cerca de 10 a 13 toneladas de celulose por ano. Os trabalhos desenvolvidos pelo professor têm como objetivo ganhar velocidade e qualidade dentro do processo de desenvolver melhores árvores. 'As tecnologias de melhoramentos estão bastante avançadas no Brasil, sabemos fazer um cruzamento controlado e temos feito algumas experiências com DNA, o que tem ajudado muito no controle de qualidade", disse Dário..
Na avaliação do professor, o Brasil está muito à frente da grande maioria dos países em termos de como se utilizar as tecnologias que são desenvolvidas nos laboratórios e campos de melhoramento nas florestas plantadas."Dentro do nosso País existe um forte investimento, por parte das empresas, nas aréas de melhoramento, de solo, nutrição, manejo e etc. O Brasil é hoje campeão na adoção das tecnologias neste setor", falou Dario.
Em termos de futuro, o pesquisador disse que existe um movimento forte de introdução de novos materiais genéticos envolvendo eucaliptos globulus, uma espécie que tem propriedades físico-químicas melhores para a produção de celulose. A expectativa dele é que nos próximos 10 a 15 anos o Brasil passe a plantar novos clones com hibridação de eucaliptos globulus e consequentemente a produção de celulose vai aumentar. Devemos passar tranquilamente de 13, 14 toneladas de celulose hectariana. "Vamos cada vez mais adotar tecnologias de aceleração do melhoramento, por meio destas tecnologias genômicas. Eu não tenho dúvida que o Brasil vai plantar cada vez mais. A expansão no setor florestal é certa", disse.
O pesquisador também alertou que existe um desafio para esta expansão, que é a dificuldade financeira, já que estas novas terras têm ficado caras em muitas regiões, além de existir uma disputa acirrada com a agricultura. Em consequência disso, as empresas estão tendo de migrar para regiões menos favoráveis, com menos chuvas, frio e outros fatores." Há hoje necessidade de investimento em novas pesquisas em materias genéticos adaptados para estas regiões. Isto já vem acontecendo no Maranhão, PIauí e norte de Minas", concluiu Dario.
Fonte: CeluloseOnline
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