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Notícias
27
abr
2011
(MADEIRA E PRODUTOS)
Araucária, potencial biotecnológico
A araucária (Araucaria angustifólia), árvore brasileira que está criticamente ameaçada de extinção, pode ser a salvação de duas arbóreas de grande importância econômica – o Pinus e o Eucalyptus. Isso porque se descobriu que bactérias presentes em suas raízes apresentam capacidade de inibir o crescimento de fungos que causam doenças nessas duas espécies.
Os dados são de um estudo realizado pelo biólogo Carlos Marcelo Ribeiro, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba (SP). Os microorganismos com grande potencial biotecnológico, presentes nas raízes, são capazes não só de aumentar os níveis de nutrientes no solo (leia-se o fósforo e o ferro), bem como produzir hormônios que beneficiam o crescimento vegetal.
“As rizobactérias promotoras do crescimento de plantas (RPCP) podem favorecer o desenvolvimento vegetal por meio de múltiplos mecanismos de ação, a partir da produção de substâncias reguladoras do crescimento, pelo aumento na disponibilização de nutrientes na rizosfera, bem como pela supressão de fitopatógenos neste ambiente”, comenta Carlos Marcelo Ribeiro. Ele buscou isolar, selecionar e caracterizar bactérias com potencial biotecnológico só na Araucaria angustifolia. “Esta é a única espécie do gênero que ocorre naturalmente no Brasil, está criticamente ameaçada de extinção e apresenta grande importância sócioeconômica e ambiental”, disse.
De acordo com o pesquisador, os mecanismos de ação desenvolvidos por RPCP são amplamente descritos em culturas agronômicas, no entanto, estudos conduzidos com espécies arbóreas, sobretudo em coníferas, ainda são incipientes.
A busca por tecnologias limpas e que não ofereçam riscos ao ambiente e ao ser humano é cada vez mais intensa, sendo que uma das possibilidades refere-se ao emprego de microorganismos como uma alternativa à utilização de fertilizantes químicos e agrotóxicos, ao serem aplicados como biofertilizantes e agentes do controle biológico.
Para Ribeiro, o desdobramento da sua pesquisa poderia ocorrer também a partir de uma aproximação com o setor produtivo. “Uma possibilidade seria firmar parcerias com empresas, sejam elas produtoras de inoculantes ou até mesmo de defensivos químicos, que demonstrem interesse por esses microorganismos promissores. Essas bactérias, após a realização de experimentos específicos, poderiam ser utilizadas como fertilizantes biológicos e agentes de controle de doenças, podendo beneficiar inúmeras culturas”, finaliza.
Os dados são de um estudo realizado pelo biólogo Carlos Marcelo Ribeiro, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba (SP). Os microorganismos com grande potencial biotecnológico, presentes nas raízes, são capazes não só de aumentar os níveis de nutrientes no solo (leia-se o fósforo e o ferro), bem como produzir hormônios que beneficiam o crescimento vegetal.
“As rizobactérias promotoras do crescimento de plantas (RPCP) podem favorecer o desenvolvimento vegetal por meio de múltiplos mecanismos de ação, a partir da produção de substâncias reguladoras do crescimento, pelo aumento na disponibilização de nutrientes na rizosfera, bem como pela supressão de fitopatógenos neste ambiente”, comenta Carlos Marcelo Ribeiro. Ele buscou isolar, selecionar e caracterizar bactérias com potencial biotecnológico só na Araucaria angustifolia. “Esta é a única espécie do gênero que ocorre naturalmente no Brasil, está criticamente ameaçada de extinção e apresenta grande importância sócioeconômica e ambiental”, disse.
De acordo com o pesquisador, os mecanismos de ação desenvolvidos por RPCP são amplamente descritos em culturas agronômicas, no entanto, estudos conduzidos com espécies arbóreas, sobretudo em coníferas, ainda são incipientes.
A busca por tecnologias limpas e que não ofereçam riscos ao ambiente e ao ser humano é cada vez mais intensa, sendo que uma das possibilidades refere-se ao emprego de microorganismos como uma alternativa à utilização de fertilizantes químicos e agrotóxicos, ao serem aplicados como biofertilizantes e agentes do controle biológico.
Para Ribeiro, o desdobramento da sua pesquisa poderia ocorrer também a partir de uma aproximação com o setor produtivo. “Uma possibilidade seria firmar parcerias com empresas, sejam elas produtoras de inoculantes ou até mesmo de defensivos químicos, que demonstrem interesse por esses microorganismos promissores. Essas bactérias, após a realização de experimentos específicos, poderiam ser utilizadas como fertilizantes biológicos e agentes de controle de doenças, podendo beneficiar inúmeras culturas”, finaliza.
Fonte: EPTV, adaptado por Painel Florestal
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