Voltar
Notícias
25
abr
2011
(GERAL)
Açaí é destaque em pesquisa sobre produtos florestais não madeireiros
É o que mostra o estudo Cadeias de Comercialização de Produtos Florestais Não-Madeireiros (PFNM), desenvolvido pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), com apoio do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia (Naea/UFPA), do Ideflor e da Embrapa Amazônia Oriental.
A pesquisa será fonte de dados para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) que está reunindo informações fundamentais à formulação de políticas de apoio ao aproveitamento da biodiversidade no Pará. “Estamos reunindo documentação para a formulação de políticas nessa área para os próximos quatro anos, e o Idesp detém importantes informações sobre o assunto”, afirma o secretário adjunto da Sedect, Alberto Arruda, que esteve no Idesp em reunião com os pesquisadores.
O estudo do Idesp considera análises socioeconômicas das cadeias de comercialização dos PFNM para as regiões de integração do Tocantins, na qual foram identificados 34 PFNM, e no Baixo Amazonas, com 63 PFNM. Coletaram-se também dados nas regiões do Guamá (31 PFNM); do Rio Caeté (35 PFNM); do Xingu (52 PFNM) e do Marajó (72 PFNM), que estão sendo analisados por pesquisadores do Instituto.
Resultados
Entre os produtos analisados, identificados na pesquisa, o campeão foi o açaí, da região do Tocantins, responsável pela cifra de R$ 1,8 bilhão de renda total gerada e circulada em toda a cadeia de comercialização desse produto. A produção provém tanto de açaizais nativos, quanto de áreas de manejo ou plantados.
Ela explica que o setor que mais agrega valor é o da agroindústria de beneficiamento da polpa, com 10 empresas identificadas no Estado: Castanhal, Tomé Açu, Santa Bárbara, Marituba, Benevides e Belém. Na escala local, o setor de beneficiamento também é responsável pela valorização deste fruto, porém com centenas de pequenos estabelecimentos, os chamados “batedores” de açaí, e poucas agroindústria, que atendem à demanda da população tocantina.
“Alguns problemas gerais identificados para o conjunto de produtos foram: armazenagem, transporte, capital de giro, investimentos para produção e aquisição de equipamentos, e treinamento nas diversas etapas da cadeia produtiva”, afirma Marli Mattos, coordenadora do Núcleo de Pesquisa Científica, Tecnológica e Inovação do Idesp, que coordena o projeto.
Ainda sobre a região tocantina, com o estudo foi possível verificar que produtos como cacau, castanha e o palmito alcançaram os mercados nacional e internacional, mas a comercialização externa ainda é minoria entre os demais PFNM. “Isso torna a economia local dependente desses mercados, sobretudo na definição dos preços”, analisa a pesquisadora do Idesp.
Um total de 76% de valor agregado dos produtos não madeireiros foram gerados dentro do próprio Estado. “Essa é condição essencial para maior autonomia e indução de políticas para a verticalização das cadeias”, afirma Marli. Os resultados do estudo permitem identificar possibilidades produtivas locais e regionais, gargalos tecnológicos, necessidades de investimentos, regularização e especialização dos agentes locais e regionais. A pesquisa aponta também produtos que não constam nas estatísticas oficiais.
A pesquisa será fonte de dados para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) que está reunindo informações fundamentais à formulação de políticas de apoio ao aproveitamento da biodiversidade no Pará. “Estamos reunindo documentação para a formulação de políticas nessa área para os próximos quatro anos, e o Idesp detém importantes informações sobre o assunto”, afirma o secretário adjunto da Sedect, Alberto Arruda, que esteve no Idesp em reunião com os pesquisadores.
O estudo do Idesp considera análises socioeconômicas das cadeias de comercialização dos PFNM para as regiões de integração do Tocantins, na qual foram identificados 34 PFNM, e no Baixo Amazonas, com 63 PFNM. Coletaram-se também dados nas regiões do Guamá (31 PFNM); do Rio Caeté (35 PFNM); do Xingu (52 PFNM) e do Marajó (72 PFNM), que estão sendo analisados por pesquisadores do Instituto.
Resultados
Entre os produtos analisados, identificados na pesquisa, o campeão foi o açaí, da região do Tocantins, responsável pela cifra de R$ 1,8 bilhão de renda total gerada e circulada em toda a cadeia de comercialização desse produto. A produção provém tanto de açaizais nativos, quanto de áreas de manejo ou plantados.
Ela explica que o setor que mais agrega valor é o da agroindústria de beneficiamento da polpa, com 10 empresas identificadas no Estado: Castanhal, Tomé Açu, Santa Bárbara, Marituba, Benevides e Belém. Na escala local, o setor de beneficiamento também é responsável pela valorização deste fruto, porém com centenas de pequenos estabelecimentos, os chamados “batedores” de açaí, e poucas agroindústria, que atendem à demanda da população tocantina.
“Alguns problemas gerais identificados para o conjunto de produtos foram: armazenagem, transporte, capital de giro, investimentos para produção e aquisição de equipamentos, e treinamento nas diversas etapas da cadeia produtiva”, afirma Marli Mattos, coordenadora do Núcleo de Pesquisa Científica, Tecnológica e Inovação do Idesp, que coordena o projeto.
Ainda sobre a região tocantina, com o estudo foi possível verificar que produtos como cacau, castanha e o palmito alcançaram os mercados nacional e internacional, mas a comercialização externa ainda é minoria entre os demais PFNM. “Isso torna a economia local dependente desses mercados, sobretudo na definição dos preços”, analisa a pesquisadora do Idesp.
Um total de 76% de valor agregado dos produtos não madeireiros foram gerados dentro do próprio Estado. “Essa é condição essencial para maior autonomia e indução de políticas para a verticalização das cadeias”, afirma Marli. Os resultados do estudo permitem identificar possibilidades produtivas locais e regionais, gargalos tecnológicos, necessidades de investimentos, regularização e especialização dos agentes locais e regionais. A pesquisa aponta também produtos que não constam nas estatísticas oficiais.
Fonte: Governo do Pará, adaptado por Painel Florestal
Notícias em destaque

Agef celebra 50 anos com evento no dia 12 de julho em Lajeado
Em comemoração aos 50 anos de sua fundação, a Agef realizará o evento “A Engenharia Florestal na...
(EVENTOS)

Guia inovador para ampliar o uso inteligente de árvores de crescimento rápido
Árvores de crescimento rápido
A Comissão Internacional sobre Choupos e Outras Árvores de Crescimento Rápido...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 12 por cento em valo
Em maio de 2025, as exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 12% em valor em...
(MERCADO)

Suzano e SEST/SENAT impulsionam qualificação profissional e geração de empregos no setor florestal em Três Lagoas (MS)
Programa Escola de Motoristas já formou 57 motoristas, dos(as) quais 47,37% foram contratados pelas operações florestais da...
(GERAL)

As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva nos EUA?
As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva no mercado americano devido às tarifas mais...
(INTERNACIONAL)

Onde está localizada a maior árvore do mundo? Sua altura supera a do Cristo Redentor
Com um tamanho gigantesco, essas árvores podem ser consideradas verdadeiros arranha-céus verdes. Algumas delas têm o dobro da...
(GERAL)