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Notícias
24
abr
2011
(PAPEL E CELULOSE)
C&P registra 86,4% de uso da capacidade instalada em 2010
A Consufor, consultoria especializada em negócios florestais, divulgou relatório executivo que apontou uso de 80,6% da capacidade instalada da indústria florestal brasileira em 2010. No setor de celulose e papel, o uso da capacidade instalada, em 2010, ficou em 86,4%, seguido pelos setores de móveis (82,8%) e madeira (66,5%).
O relatório executivo é produzido pela Consufor desde 2003 e se baseia na pesquisa Indicadores Industriais, realizada mensalmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com 12 federações de indústria.
A pesquisa abrange os estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que respondem por 93,9% do PIB industrial do Brasil.
Segundo relatório da Consufor, o uso da capacidade instalada pela indústria florestal de 80,6%, em 2010, foi 0,6% maior que em dezembro de 2009 e 3,4% menor que em novembro de 2010. Na média de 2009/2010 houve crescimento de 2,4% no uso da capacidade instalada.
No setor de celulose, em especial, que registrou 86,4% de uso da capacidade instalada, houve queda de 2,2% quando comparado a dezembro de 2009 e de 1% em relação a novembro de 2010. Na média 2009/2010, houve ligeira alta de 0,6%.
Segundo o diretor da Consufor, Ederson de Almeida, entre 2009 e 2010 a indústria nacional registrou, na verdade, um crescimento relativo maior que o setor celulose e papel (2,4% contra 0,6%). “Isso ocorreu somente porque, devido à crise internacional, a indústria nacional sofreu, em 2009, uma retração muito maior do que o segmento celulose e papel”, diz.
Ainda de acordo Almeida, cada cadeia produtiva possui uma composição específica e os fatores que interferem nos negócios, como juros, câmbio, exportações e concorrência, têm pesos e pressões diferentes em cada caso.
Por outro lado, celulose e papel, segundo a consultoria, foi um dos setores que menos sofreu com a crise internacional. “É possível dizer que a crise ‘beneficiou’ o setor, uma vez que a indústria brasileira de celulose conseguiu ocupar espaços no mercado internacional devido ao fechamento de unidades industriais no hemisfério norte. Já a produção de papel sentiu um pouco mais a crise, mesmo assim muito menos do que a média da indústria nacional”, afirma Almeida.
De acordo o relatório da Consufor, durante o período da crise, o segundo semestre de 2008 registrou uma queda no uso da capacidade instalada de celulose e papel. A trajetória negativa, no entanto, se reverteu já no primeiro semestre de 2009, permanecendo em ascendência até 2010.
“Em 2010, ambas as indústrias (nacional e celulose e papel) apresentaram trajetória positiva em 2010, mas como a indústria nacional apresentou piores resultados em 2009 o crescimento relativo foi maior em 2010”, conclui Ederson de Almeida.
Por Candida Lemos
O relatório executivo é produzido pela Consufor desde 2003 e se baseia na pesquisa Indicadores Industriais, realizada mensalmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com 12 federações de indústria.
A pesquisa abrange os estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que respondem por 93,9% do PIB industrial do Brasil.
Segundo relatório da Consufor, o uso da capacidade instalada pela indústria florestal de 80,6%, em 2010, foi 0,6% maior que em dezembro de 2009 e 3,4% menor que em novembro de 2010. Na média de 2009/2010 houve crescimento de 2,4% no uso da capacidade instalada.
No setor de celulose, em especial, que registrou 86,4% de uso da capacidade instalada, houve queda de 2,2% quando comparado a dezembro de 2009 e de 1% em relação a novembro de 2010. Na média 2009/2010, houve ligeira alta de 0,6%.
Segundo o diretor da Consufor, Ederson de Almeida, entre 2009 e 2010 a indústria nacional registrou, na verdade, um crescimento relativo maior que o setor celulose e papel (2,4% contra 0,6%). “Isso ocorreu somente porque, devido à crise internacional, a indústria nacional sofreu, em 2009, uma retração muito maior do que o segmento celulose e papel”, diz.
Ainda de acordo Almeida, cada cadeia produtiva possui uma composição específica e os fatores que interferem nos negócios, como juros, câmbio, exportações e concorrência, têm pesos e pressões diferentes em cada caso.
Por outro lado, celulose e papel, segundo a consultoria, foi um dos setores que menos sofreu com a crise internacional. “É possível dizer que a crise ‘beneficiou’ o setor, uma vez que a indústria brasileira de celulose conseguiu ocupar espaços no mercado internacional devido ao fechamento de unidades industriais no hemisfério norte. Já a produção de papel sentiu um pouco mais a crise, mesmo assim muito menos do que a média da indústria nacional”, afirma Almeida.
De acordo o relatório da Consufor, durante o período da crise, o segundo semestre de 2008 registrou uma queda no uso da capacidade instalada de celulose e papel. A trajetória negativa, no entanto, se reverteu já no primeiro semestre de 2009, permanecendo em ascendência até 2010.
“Em 2010, ambas as indústrias (nacional e celulose e papel) apresentaram trajetória positiva em 2010, mas como a indústria nacional apresentou piores resultados em 2009 o crescimento relativo foi maior em 2010”, conclui Ederson de Almeida.
Por Candida Lemos
Fonte: Celulose Online
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