Voltar
Notícias
10
abr
2011
(MADEIRA E PRODUTOS)
As potencialidades do eucalyptus torelliana
Chegamos à cidade de Kuranda. Uma cidade localizada no planalto de Atherton, ao norte do estado de Quensland. Está localizada a 330 metros de altitude a 25 quilômetros de Cairns de onde saímos pela manhã. Kuranda é uma cidade de apenas 650 pessoas e é cercada pela floresta tropical. A precipitação média anual é de 2.300 milímetros. Aqui vamos encontrar os eucaliptos das espécies Pellita, Corymbia Intermedia e Corymbia Torelliana.
Nossa parada é no famoso Barron Gorge National Park, local conhecido pelos desfiladeiros e esta bela cachoeira, a barron falls. Esta área fez parte das tradicionais terras aborígenes do povo de Djabugay como mostra a placa. O nosso passeio é repleto de descobertas e de contemplação das diversas espécies alinhadas num mesmo espaço.
David Kleinig nos esplica que nos anos de 1983 e 1984 a empresa Mannesman fez uma grande compra de sementes de 25 indivíduos por família de espécies de eucalipto, num total de 20 espécies diferentes, cerca de 60 gramas por árvores e que elas ainda estão frutificando no Brasil.
O eucalipto pellita é encontrado na região sul do estado de Quensland e em pequenas populações na região norte. No Brasil existe base genética suficiente destas populações e também na Nova Guiné. Segundo David, o eucalipto da espécie Pellita pode hibridar naturalmente com o eucalipto Brassiana, mas não ocorrem híbridos naturais com o eucalipto grandis nesta região.
O grandis, segundo ele, aparece apenas em Kuranda devido às diferenças edafoclimáticas dos outros locais visitados neste trecho da viagem. Mas vamos encontrá-lo em maior quantidade na região de Gympie mais à frente.
Depois de tanta informação o primeiro momento de descontração. A primeira foto em grupo e logicamente eu era o fotógrafo.
Saímos do parque em direção à cidade de Mareeba. Por todo o trajeto David vai identificando as várias espécies existentes na floresta. São eucaliptos grandis, citriodora e corymbia torelliana.
E foi exatamente por causa do torelliana que paramos novamente. David nos explica que a distribuição desta espécie está entre 19 e 15 graus de latitude e que nesta região as chuvas caem em média de 2.000 a 4.000 milímetros por ano, mas acrescenta que o torelliana vai muito bem também em regiões secas. Ele salienta a curiosidade desta espécie que é de uma região úmida e se dá bem em outras até com temperaturas de no mínimo 5 graus como aqui. Ou seja, ela é muito resistente ao frio, além de ser resistente ao calor, resiste a geadas e frio extremo de até 10 graus negativos. Por outro lado ela é de difícil enraizamento se cruzada com outras espécies eucalipto em que ela seja a planta mãe. Ela é mais resistente que os eucaliptos da espécie variegatta e imaculatta.
Depois da aula seguimos novamente viagem. E as explicações continuam no interior do nosso micro ônibus dadas pelo nosso guia David Kleinig.
Nosso próximo destino, a cidade de Mareeba onde paramos para almoçar. Mareeba está localizada a 417 metros acima do nível do mar na confluência do rio Barron com os riachos Granito e Esmeralda. O nome da cidade é derivado de uma palavra indígena aborígene que significa encontro das águas. A cidade tem uma população de seis mil e oitocentas pessoas.
No próximo capítulo você vai conhecer a diversidade de cultivos agrícolas desta região, o nosso primeiro encontro com um canguru e visitar comigo este local, um leito seco de rio onde diversas espécies sobrevivem parte do ano assim, parte do ano submersas pelo rio que nasce na época das chuvas. Curioso não é? Como elas sobrevivem? Não perca o próximo capítulo da nossa série Austrália, a terra do eucalipto. Até lá.
Nossa parada é no famoso Barron Gorge National Park, local conhecido pelos desfiladeiros e esta bela cachoeira, a barron falls. Esta área fez parte das tradicionais terras aborígenes do povo de Djabugay como mostra a placa. O nosso passeio é repleto de descobertas e de contemplação das diversas espécies alinhadas num mesmo espaço.
David Kleinig nos esplica que nos anos de 1983 e 1984 a empresa Mannesman fez uma grande compra de sementes de 25 indivíduos por família de espécies de eucalipto, num total de 20 espécies diferentes, cerca de 60 gramas por árvores e que elas ainda estão frutificando no Brasil.
O eucalipto pellita é encontrado na região sul do estado de Quensland e em pequenas populações na região norte. No Brasil existe base genética suficiente destas populações e também na Nova Guiné. Segundo David, o eucalipto da espécie Pellita pode hibridar naturalmente com o eucalipto Brassiana, mas não ocorrem híbridos naturais com o eucalipto grandis nesta região.
O grandis, segundo ele, aparece apenas em Kuranda devido às diferenças edafoclimáticas dos outros locais visitados neste trecho da viagem. Mas vamos encontrá-lo em maior quantidade na região de Gympie mais à frente.
Depois de tanta informação o primeiro momento de descontração. A primeira foto em grupo e logicamente eu era o fotógrafo.
Saímos do parque em direção à cidade de Mareeba. Por todo o trajeto David vai identificando as várias espécies existentes na floresta. São eucaliptos grandis, citriodora e corymbia torelliana.
E foi exatamente por causa do torelliana que paramos novamente. David nos explica que a distribuição desta espécie está entre 19 e 15 graus de latitude e que nesta região as chuvas caem em média de 2.000 a 4.000 milímetros por ano, mas acrescenta que o torelliana vai muito bem também em regiões secas. Ele salienta a curiosidade desta espécie que é de uma região úmida e se dá bem em outras até com temperaturas de no mínimo 5 graus como aqui. Ou seja, ela é muito resistente ao frio, além de ser resistente ao calor, resiste a geadas e frio extremo de até 10 graus negativos. Por outro lado ela é de difícil enraizamento se cruzada com outras espécies eucalipto em que ela seja a planta mãe. Ela é mais resistente que os eucaliptos da espécie variegatta e imaculatta.
Depois da aula seguimos novamente viagem. E as explicações continuam no interior do nosso micro ônibus dadas pelo nosso guia David Kleinig.
Nosso próximo destino, a cidade de Mareeba onde paramos para almoçar. Mareeba está localizada a 417 metros acima do nível do mar na confluência do rio Barron com os riachos Granito e Esmeralda. O nome da cidade é derivado de uma palavra indígena aborígene que significa encontro das águas. A cidade tem uma população de seis mil e oitocentas pessoas.
No próximo capítulo você vai conhecer a diversidade de cultivos agrícolas desta região, o nosso primeiro encontro com um canguru e visitar comigo este local, um leito seco de rio onde diversas espécies sobrevivem parte do ano assim, parte do ano submersas pelo rio que nasce na época das chuvas. Curioso não é? Como elas sobrevivem? Não perca o próximo capítulo da nossa série Austrália, a terra do eucalipto. Até lá.
Fonte: www.painelflorestal.com.br
Notícias em destaque
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos: como são feitas as casas...
(CONSTRUÇÃO CIVIL)
Pará pode aumentar exportações em até 50 por cento com novas rotas para o Pacífico, indicam economistas
Infraestrutura logística inédita deve reduzir custos, acelerar o acesso ao mercado asiático e impulsionar setores como...
(MERCADO)
Pinheiro-americano ameaça biodiversidade e recursos hídricos na Serra do Cipó
Pesquisadores da UFMG alertam para o avanço de espécie invasora que aumenta risco de incêndios e prejudica a...
(GERAL)
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, ponte histórica atravessa um rio sem usar aço, concreto, pregos ou qualquer argamassa
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, cinco arcos consecutivos e quase 200 metros de extensão, esta ponte histórica...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Erva-mate fatura mais de R$ 1 bi e pode ter novo ciclo de crescimento no Paraná
Estado pretende implantar ações voltadas à rastreabilidade e ao padrão de qualidade do produto
A erva-mate...
(AGRO)
As incertezas continuam a influenciar as previsões para a indústria de processamento de madeira em 2026
Após enfrentarem tempestades de incerteza em 2025, alguns vislumbram mais desafios pela frente, enquanto outros se mostram...
(INTERNACIONAL)














