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Notícias
01
abr
2011
(GERAL)
Ministro diz que governo vai rever lei de compra de terras por estrangeiros
As obras de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) vão melhorar a logística e impulsionar a produção agropecuária brasileira nos próximos anos. A avaliação é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. Ele recebeu na última terça-feira, 29 de março, líderes de produtores agrícolas norte-americanos. Comandada pelo presidente da American Farm Bureau Federation (AFBF), Robert Stallman, a comitiva contou com dirigentes de cinco federações estaduais de agricultura dos Estados Unidos.
Os investimentos estrangeiros no Brasil também estiveram no centro da reunião com os empresários dos Estados Unidos. Robert Stallman deixou claro o interesse norte-americano em produzir no país. “As terras produtivas brasileiras são quase um ímã para qualquer produtor”, disse.
O ministro Wagner Rossi explicou que o governo brasileiro limitou a aquisição de terras por estrangeiros no ano passado para impedir a entrada de capital especulativo no Brasil. Mas, esclareceu, a decisão, tomada ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não significa que há uma rejeição aos investimentos. Rossi disse que o governo da presidente Dilma Rousseff está estudando uma forma jurídica para garantir investimentos produtivos estratégicos sem ameaça à soberania nacional.
Os produtores americanos também ouviram de Wagner Rossi explicações sobre os programas desenvolvidos para ampliar a produção de alimentos de maneira sustentável. O ministro mencionou que o país está na vanguarda no desenho de políticas públicas na agricultura para a redução da emissão de gases de efeito estufa.
Stallman e dirigentes da AFBF se mostraram impressionados com o esforço brasileiro em compatibilizar produção de alimentos e meio ambiente.
Com números, o ministro demonstrou que o aumento da produção é resultado da maior produtividade e não da ampliação de terras utilizadas. “Nos últimos 20 anos, a área plantada no Brasil cresceu apenas 25% enquanto nossa produção global cresceu 152%”, disse Rossi. “O Brasil tem 55% de sua área de cobertura vegetal original e já atuamos em 8 milhões de hectares extraindo das florestas naturais aquilo que elas podem oferecer sem que seu equilíbrio seja ameaçado”, completou.
As empresas do agronegócio, sobretudo dos setores sucroalcooleiro e da silvicultura estão fazendo lobby para que o parecer da AGU seja reavaliado e a lei mudada, já que pode barrar grandes investimentos previstos para o Brasil.
A proposta ainda debate a permissão ao direito de uso de terra, mas sem garantia de posse. De acordo com o ministro da agricultura, Wagner Rossi, a proposta de cessão de terras privadas por um período de 30 a 50 anos está sendo discutida em debates que envolvem a Casa Civil e a AGU. “Precisamos de investimentos estratégicos no setor produtivo do País”, afirma Rossi.
Grandes empresas, preocupadas com os limites impostos a estrangeiros , já procuraram o ministro, segundo ele mesmo afirmou.
Os investimentos estrangeiros no Brasil também estiveram no centro da reunião com os empresários dos Estados Unidos. Robert Stallman deixou claro o interesse norte-americano em produzir no país. “As terras produtivas brasileiras são quase um ímã para qualquer produtor”, disse.
O ministro Wagner Rossi explicou que o governo brasileiro limitou a aquisição de terras por estrangeiros no ano passado para impedir a entrada de capital especulativo no Brasil. Mas, esclareceu, a decisão, tomada ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não significa que há uma rejeição aos investimentos. Rossi disse que o governo da presidente Dilma Rousseff está estudando uma forma jurídica para garantir investimentos produtivos estratégicos sem ameaça à soberania nacional.
Os produtores americanos também ouviram de Wagner Rossi explicações sobre os programas desenvolvidos para ampliar a produção de alimentos de maneira sustentável. O ministro mencionou que o país está na vanguarda no desenho de políticas públicas na agricultura para a redução da emissão de gases de efeito estufa.
Stallman e dirigentes da AFBF se mostraram impressionados com o esforço brasileiro em compatibilizar produção de alimentos e meio ambiente.
Com números, o ministro demonstrou que o aumento da produção é resultado da maior produtividade e não da ampliação de terras utilizadas. “Nos últimos 20 anos, a área plantada no Brasil cresceu apenas 25% enquanto nossa produção global cresceu 152%”, disse Rossi. “O Brasil tem 55% de sua área de cobertura vegetal original e já atuamos em 8 milhões de hectares extraindo das florestas naturais aquilo que elas podem oferecer sem que seu equilíbrio seja ameaçado”, completou.
As empresas do agronegócio, sobretudo dos setores sucroalcooleiro e da silvicultura estão fazendo lobby para que o parecer da AGU seja reavaliado e a lei mudada, já que pode barrar grandes investimentos previstos para o Brasil.
A proposta ainda debate a permissão ao direito de uso de terra, mas sem garantia de posse. De acordo com o ministro da agricultura, Wagner Rossi, a proposta de cessão de terras privadas por um período de 30 a 50 anos está sendo discutida em debates que envolvem a Casa Civil e a AGU. “Precisamos de investimentos estratégicos no setor produtivo do País”, afirma Rossi.
Grandes empresas, preocupadas com os limites impostos a estrangeiros , já procuraram o ministro, segundo ele mesmo afirmou.
Fonte: MAPA, adaptado por Painel Florestal
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