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Notícias
29
mar
2011
(GERAL)
Folha artificial
Da teoria para a prática. A busca pela fotossíntese artificial acaba de dar mais um importante passo. A novidade foi apresentada neste domingo (27) em Anaheim, nos Estados Unidos, por um grupo de cientistas que desenvolveu uma folha artificial capaz de produzir energia.
Na 241ª reunião nacional da American Chemical Society, o grupo liderado por Daniel Nocera, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), descreveu uma célula solar do tamanho de um baralho de cartas capaz de imitar a fotossíntese, processo por meio do qual as plantas convertem luz e água em energia.
A fotossíntese artificial é investigada em centros de pesquisa de diversos países e foi um dos principais assuntos debatidos no Workshop BIOEN/PPP Ethanol on Sugarcane Photosynthesis, realizado pelo Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia em 2009.
“Uma folha artificial funcional tem sido uma espécie de cálice sagrado da ciência há décadas e acreditamos que tenhamos conseguido desenvolvê-la. Nossa folha se mostrou promissora como uma fonte de energia de baixo custo para residências pobres em países em desenvolvimento, por exemplo. Nosso objetivo é fazer com que cada casa tenha sua própria geração de eletricidade”, disse Nocera.
Apesar de ter como base as folhas verdes, o dispositivo apresentado pelos cientistas norte-americanos em nada lembra um vegetal, com exceção do resultado energético.
O equipamento é feito de silício e cheio de componentes eletrônicos e catalisadores, usados para acelerar reações químicas. Colocado em um balde com água sob a luz do Sol, o pequeno aparelho divide a água em seus dois componentes básicos: hidrogênio e oxigênio.
Hidrogênio e oxigênio são armazenados em células combustíveis, que usa os dois elementos para produzir eletricidade.
Nocera conta que a primeira folha artificial foi desenvolvida há mais de uma década por John Turner, do Laboratório Nacional de Energias Renováveis no Colorado, mas que não se mostrou prático para uso amplo por ser instável, gerar pouca energia e usar metais caros.
O novo dispositivo superou esses problemas, segundo o cientista, usando materiais mais baratos (como níquel e cobalto) e tendo operado sem parar por mais de 45 horas sem perda na produtividade.
Por enquanto a folha artificial do grupo de Nocera é cerca de dez vezes mais eficiente na fotossíntese do que uma folha normal. Ainda assim seriam precisos dezenas ou centenas de dispositivos para produzir a mesma energia que uma árvore. Entretanto, Nocera estima que a eficiência possa ser multiplicada no futuro.
“Da mesma forma que a natureza, acho que o mundo no futuro será alimentado pela fotossíntese, na forma de folhas artificiais”, disse.
Na 241ª reunião nacional da American Chemical Society, o grupo liderado por Daniel Nocera, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), descreveu uma célula solar do tamanho de um baralho de cartas capaz de imitar a fotossíntese, processo por meio do qual as plantas convertem luz e água em energia.
A fotossíntese artificial é investigada em centros de pesquisa de diversos países e foi um dos principais assuntos debatidos no Workshop BIOEN/PPP Ethanol on Sugarcane Photosynthesis, realizado pelo Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia em 2009.
“Uma folha artificial funcional tem sido uma espécie de cálice sagrado da ciência há décadas e acreditamos que tenhamos conseguido desenvolvê-la. Nossa folha se mostrou promissora como uma fonte de energia de baixo custo para residências pobres em países em desenvolvimento, por exemplo. Nosso objetivo é fazer com que cada casa tenha sua própria geração de eletricidade”, disse Nocera.
Apesar de ter como base as folhas verdes, o dispositivo apresentado pelos cientistas norte-americanos em nada lembra um vegetal, com exceção do resultado energético.
O equipamento é feito de silício e cheio de componentes eletrônicos e catalisadores, usados para acelerar reações químicas. Colocado em um balde com água sob a luz do Sol, o pequeno aparelho divide a água em seus dois componentes básicos: hidrogênio e oxigênio.
Hidrogênio e oxigênio são armazenados em células combustíveis, que usa os dois elementos para produzir eletricidade.
Nocera conta que a primeira folha artificial foi desenvolvida há mais de uma década por John Turner, do Laboratório Nacional de Energias Renováveis no Colorado, mas que não se mostrou prático para uso amplo por ser instável, gerar pouca energia e usar metais caros.
O novo dispositivo superou esses problemas, segundo o cientista, usando materiais mais baratos (como níquel e cobalto) e tendo operado sem parar por mais de 45 horas sem perda na produtividade.
Por enquanto a folha artificial do grupo de Nocera é cerca de dez vezes mais eficiente na fotossíntese do que uma folha normal. Ainda assim seriam precisos dezenas ou centenas de dispositivos para produzir a mesma energia que uma árvore. Entretanto, Nocera estima que a eficiência possa ser multiplicada no futuro.
“Da mesma forma que a natureza, acho que o mundo no futuro será alimentado pela fotossíntese, na forma de folhas artificiais”, disse.
Fonte: Agência Fapesp
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