Voltar
Notícias
26
mar
2011
(GERAL)
ONGs e empresas de celulose apresentam nova proposta para Código Florestal
Líderes empresariais do setor de florestas plantadas e organizações ambientais lançaram , em São Paulo, uma nova proposta para a reforma do Código Florestal.
As organizações e empresas defendem que o Código Florestal precisa ser debatido e atualizado, já que a lei atual é pouco eficaz na compatibilização entre produção rural e proteção ambiental.
De acordo com Elizabeth de Carvalhaes, diretora da Bracelpa, o documento ainda não é definitivo. As empresas e ONGs estão apresentando propostas, e convidam outras empresas e instituições para participar da construção dessas propostas. Assinam a carta 30 empresas, principalmente do setor de celulose, e 34 ONGs. Entre elas, estão Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, Instituto Socioambiental e WWF- Brasil, Bracelpa, Klabin e Suzano Papel e Celulose.
"O Brasil precisa de uma legislação florestal forte, com robustez científica e respaldada por políticas públicas inovadoras e instituições comprometidas com a proteção e ampliação da cobertura florestal no país", diz o documento.
A carta critica a anistia dos desmatadores, mas admite que os produtores rurais que desmataram a Reserva Legal de acordo com a legislação em vigor à época podem ser dispensados de recomposição. Também defende os parâmetros existentes para Áreas de Preservação Permanentes (APP). A proposta aceita que as APPs sejam somadas à porcentagem da Reserva Legal, e admite que topos de morros possam ser utilizados para produção de forma sustentável, mas discorda que pequenas propriedades sejam isentas de reserva legal.
"O Código Florestal é o marco legal mais adequado para regular e ordenar esta compatibilização. Por isso mesmo, estamos de acordo que é necessário aperfeiçoá-lo e adaptá-lo à nova realidade, não apenas do agronegócio, mas também das mudanças climáticas e do risco de colapso nos serviços ambientais que sustentam a economia do país", defendem as organizações.
Código
A Câmara dos Deputados sediou mais um debate sobre o Código Florestal. O relator do projeto que modifica o código atual, deputado Aldo Rebelo, disse que acha difícil conseguir um consenso entre todos os envolvidos no debate.
A proposta do deputado reduz o tamanho das APPs, anistia todos os desmatamentos ocorridos até 2008 e libera propriedades de até quatro módulos fiscais de preservarem reserva legal.
Segundo uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo o governo estuda intervir no debate com uma nova proposta para o Código. De acordo com a reportagem, a carta das ONGs e empresas do setor florestal pode ser usada como subsídio para essa nova proposta.
As organizações e empresas defendem que o Código Florestal precisa ser debatido e atualizado, já que a lei atual é pouco eficaz na compatibilização entre produção rural e proteção ambiental.
De acordo com Elizabeth de Carvalhaes, diretora da Bracelpa, o documento ainda não é definitivo. As empresas e ONGs estão apresentando propostas, e convidam outras empresas e instituições para participar da construção dessas propostas. Assinam a carta 30 empresas, principalmente do setor de celulose, e 34 ONGs. Entre elas, estão Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, Instituto Socioambiental e WWF- Brasil, Bracelpa, Klabin e Suzano Papel e Celulose.
"O Brasil precisa de uma legislação florestal forte, com robustez científica e respaldada por políticas públicas inovadoras e instituições comprometidas com a proteção e ampliação da cobertura florestal no país", diz o documento.
A carta critica a anistia dos desmatadores, mas admite que os produtores rurais que desmataram a Reserva Legal de acordo com a legislação em vigor à época podem ser dispensados de recomposição. Também defende os parâmetros existentes para Áreas de Preservação Permanentes (APP). A proposta aceita que as APPs sejam somadas à porcentagem da Reserva Legal, e admite que topos de morros possam ser utilizados para produção de forma sustentável, mas discorda que pequenas propriedades sejam isentas de reserva legal.
"O Código Florestal é o marco legal mais adequado para regular e ordenar esta compatibilização. Por isso mesmo, estamos de acordo que é necessário aperfeiçoá-lo e adaptá-lo à nova realidade, não apenas do agronegócio, mas também das mudanças climáticas e do risco de colapso nos serviços ambientais que sustentam a economia do país", defendem as organizações.
Código
A Câmara dos Deputados sediou mais um debate sobre o Código Florestal. O relator do projeto que modifica o código atual, deputado Aldo Rebelo, disse que acha difícil conseguir um consenso entre todos os envolvidos no debate.
A proposta do deputado reduz o tamanho das APPs, anistia todos os desmatamentos ocorridos até 2008 e libera propriedades de até quatro módulos fiscais de preservarem reserva legal.
Segundo uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo o governo estuda intervir no debate com uma nova proposta para o Código. De acordo com a reportagem, a carta das ONGs e empresas do setor florestal pode ser usada como subsídio para essa nova proposta.
Fonte: Amazonia.org.br
Notícias em destaque
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos: como são feitas as casas...
(CONSTRUÇÃO CIVIL)
Pará pode aumentar exportações em até 50 por cento com novas rotas para o Pacífico, indicam economistas
Infraestrutura logística inédita deve reduzir custos, acelerar o acesso ao mercado asiático e impulsionar setores como...
(MERCADO)
Pinheiro-americano ameaça biodiversidade e recursos hídricos na Serra do Cipó
Pesquisadores da UFMG alertam para o avanço de espécie invasora que aumenta risco de incêndios e prejudica a...
(GERAL)
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, ponte histórica atravessa um rio sem usar aço, concreto, pregos ou qualquer argamassa
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, cinco arcos consecutivos e quase 200 metros de extensão, esta ponte histórica...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Erva-mate fatura mais de R$ 1 bi e pode ter novo ciclo de crescimento no Paraná
Estado pretende implantar ações voltadas à rastreabilidade e ao padrão de qualidade do produto
A erva-mate...
(AGRO)
As incertezas continuam a influenciar as previsões para a indústria de processamento de madeira em 2026
Após enfrentarem tempestades de incerteza em 2025, alguns vislumbram mais desafios pela frente, enquanto outros se mostram...
(INTERNACIONAL)














