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Notícias
27
mar
2011
(COMÉRCIO EXTERIOR)
Pausa nas exportações afeta linhas de contêiner
As companhias de contêineres enfrentam uma queda considerável nos embarques feitos no Japão bem no momento em que duas grandes linhas de navegação estão sob pressão severa.
O volume de carga pode sofrer uma queda acima de 20% nos próximos meses, de acordo com estimativas de executivos da indústria. De qualquer maneira, a perda no negócio não seria, necessariamente, responsável por um desgaste ainda maior das taxas de afretamento, devido ao modesto volume de exportação do país oriental nos últimos dias, em comparação com a China.
Exportações do Japão para a Europa totalizaram 527.000 Teus (unidade equivalente a um equipamento de 20 pés) em 2010, de acordo com dados elaborados pela Container Trade Statistics. Isso se equipara ao total de volume Ásia-Europa rumo a oeste, de 13,5 milhões Teus. Já as importações da Europa ficaram em 552.000 Teus no ano passado.
As exportações do país para os Estados Unidos chegaram a 800.000 Teus em anos recentes, de acordo com informações atuais elaboradas pela empresa de pesquisa marítima Piers, mas elas foram encurtadas pelos volumes da China.
A alta reduzida do Japão chegou em um momento em que as condições tanto no trade Ásia-Europa quanto nos trades do transpacífico continuam a se deteriorar.
Os níveis marcados da movimentação de carga da Ásia para a Europa agora estão abaixo dos US$ 1.000 por Teu, tendo se reduzido mais do que à metade desde um ano atrás, quando esse valor chegou a US$ 2.100. Em dezembro, a Shanghai Containerised Freight ficou acima dos US$ 1.400, e as taxas continuam caindo. De acordo com o diretor executivo da Neptune Orient Lines, Ron Widdows, em declaração logo após o desastre japonês, o panorama não é positivo: "Eu não acredito que alguém esteja ganhando dinheiro nos trades Ásia-Europa", afirmou.
Desde o incidente, a cadeia de suprimento tem sido bastante interrompida pelo estrago físico causado pelo terremoto e pelo tsunami e que fechou as linhas de produção, provocando preocupação acerca da contaminação das cargas por vazamento de radiação nas usinas nucleares danificadas.
O ultimo índice da Drewry em Hong Kong - Los Angeles permaneceu sem mudanças nesta semana, fechando em US$ 1.693 por Feu (unidade de medida relativa a uma unidade de 40 pés). Isso representa uma queda ano a ano de 6,3%, mas os níveis vêm caindo mais vagarosamente desde agosto do ano passado, quando chegaram ao pico de US$ 2.800 e voltaram para US$ 1.925 no final de 2010.
As companhias marítimas que servem ao Japão ainda estão tentando avaliar o provável impacto da tripla catástrofe sobre o trade, mas reconhecem que a situação permanece longe de ser estabilizada. Componentes para carros parecem ser o pior lance, com a parada nos suprimentos em que a demanda esta se forçando para chegar a um pico e recuperar-se do colapso de 2009.
O volume de carga pode sofrer uma queda acima de 20% nos próximos meses, de acordo com estimativas de executivos da indústria. De qualquer maneira, a perda no negócio não seria, necessariamente, responsável por um desgaste ainda maior das taxas de afretamento, devido ao modesto volume de exportação do país oriental nos últimos dias, em comparação com a China.
Exportações do Japão para a Europa totalizaram 527.000 Teus (unidade equivalente a um equipamento de 20 pés) em 2010, de acordo com dados elaborados pela Container Trade Statistics. Isso se equipara ao total de volume Ásia-Europa rumo a oeste, de 13,5 milhões Teus. Já as importações da Europa ficaram em 552.000 Teus no ano passado.
As exportações do país para os Estados Unidos chegaram a 800.000 Teus em anos recentes, de acordo com informações atuais elaboradas pela empresa de pesquisa marítima Piers, mas elas foram encurtadas pelos volumes da China.
A alta reduzida do Japão chegou em um momento em que as condições tanto no trade Ásia-Europa quanto nos trades do transpacífico continuam a se deteriorar.
Os níveis marcados da movimentação de carga da Ásia para a Europa agora estão abaixo dos US$ 1.000 por Teu, tendo se reduzido mais do que à metade desde um ano atrás, quando esse valor chegou a US$ 2.100. Em dezembro, a Shanghai Containerised Freight ficou acima dos US$ 1.400, e as taxas continuam caindo. De acordo com o diretor executivo da Neptune Orient Lines, Ron Widdows, em declaração logo após o desastre japonês, o panorama não é positivo: "Eu não acredito que alguém esteja ganhando dinheiro nos trades Ásia-Europa", afirmou.
Desde o incidente, a cadeia de suprimento tem sido bastante interrompida pelo estrago físico causado pelo terremoto e pelo tsunami e que fechou as linhas de produção, provocando preocupação acerca da contaminação das cargas por vazamento de radiação nas usinas nucleares danificadas.
O ultimo índice da Drewry em Hong Kong - Los Angeles permaneceu sem mudanças nesta semana, fechando em US$ 1.693 por Feu (unidade de medida relativa a uma unidade de 40 pés). Isso representa uma queda ano a ano de 6,3%, mas os níveis vêm caindo mais vagarosamente desde agosto do ano passado, quando chegaram ao pico de US$ 2.800 e voltaram para US$ 1.925 no final de 2010.
As companhias marítimas que servem ao Japão ainda estão tentando avaliar o provável impacto da tripla catástrofe sobre o trade, mas reconhecem que a situação permanece longe de ser estabilizada. Componentes para carros parecem ser o pior lance, com a parada nos suprimentos em que a demanda esta se forçando para chegar a um pico e recuperar-se do colapso de 2009.
Fonte: Por Guia Maritimo
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