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Notícias
23
mar
2011
(PAPEL E CELULOSE)
Empresas reduzem uso da água na produção da celulose
A quantidade de água necessária para a produção de celulose diminuiu em mais de 50% desde a década de 1970. De acordo com o gerente técnico da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), Afonso de Moura, isso é reflexo da preocupação do setor em reduzir o impacto ambiental da atividade.
Há pouco mais de 30 anos, era preciso utilizar cerca de 100 metros cúbicos (m³) de água por tonelada (ton). Um processo que começa no cozimento da madeira e passa por diversas lavagens do produto até a finalização do papel. Atualmente, Moura conta que as indústrias usam em média 45 m³ (cada m³ equivale a mil litros), mas já existem empresas que conseguem chegar à marca de apenas 19 m³, quatro vezes menos do gasto na década de 70.
Mas, além da preocupação ambiental, a redução no consumo representa ao mesmo tempo menos custos para as empresas. Moura lembra que 1 m³ de água pesa uma tonelada que necessita de um grande dispêndio de energia para ser movida. “Quanto menos volume de água a gente movimentar, menor o impacto [energético] que estamos causando”, disse.
Por isso, a indústria tem investido em tecnologia e aprimoramento dos processos de produção. O técnico explica que grande parte da economia de água se deve ao reaproveitamento do líquido ao longo da fabricação da celulose. “Antes a gente usava água em cada etapa de lavagem do processo.”
Agora, o líquido entra na linha de produção no sentido inverso da matéria-prima, de modo que a água pura possa lavar o produto com menos impurezas e ser utilizada de maneira mais eficiente ao longo do sistema. “Bota água limpa no produto limpo. A água um pouco mais suja você usa para lavar uma outra etapa que é também um pouco mais suja”.
O ganho em eficiência ocorre também no descarte dos efluentes. O técnico disse que os líquidos são tratados de acordo com o grau de contaminação antes de serem lançados na natureza. Moura destaca que se há a mistura de efluentes “você precisa de uma estação [de tratamento] muito mais robusta. Porque é importante tratar o efluente menos contaminado como se fosse menos contaminado”. No modelo atual usa-se apenas pequenas estações.
Mas utilizar melhor a água não é uma busca somente do setor de celulose, outras indústrias que também usam intensamente o líquido têm tentado melhorar os processos de produção. Entre elas está a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev).
A empresa afirma que entre 2002 e 2009 reduziu em 27% o consumo direto de água para a fabricação de seus produtos, entre os quais estão algumas das principais marcas de cerveja e refrigerantes do país. “Cada unidade fabril tem metas claras de ecoeficiência: reduzir o consumo de água, gastar menos energia, diminuir a emissão de poluentes, aumentar o índice de reciclagem dos resíduos”, garante a fabricante.
Há pouco mais de 30 anos, era preciso utilizar cerca de 100 metros cúbicos (m³) de água por tonelada (ton). Um processo que começa no cozimento da madeira e passa por diversas lavagens do produto até a finalização do papel. Atualmente, Moura conta que as indústrias usam em média 45 m³ (cada m³ equivale a mil litros), mas já existem empresas que conseguem chegar à marca de apenas 19 m³, quatro vezes menos do gasto na década de 70.
Mas, além da preocupação ambiental, a redução no consumo representa ao mesmo tempo menos custos para as empresas. Moura lembra que 1 m³ de água pesa uma tonelada que necessita de um grande dispêndio de energia para ser movida. “Quanto menos volume de água a gente movimentar, menor o impacto [energético] que estamos causando”, disse.
Por isso, a indústria tem investido em tecnologia e aprimoramento dos processos de produção. O técnico explica que grande parte da economia de água se deve ao reaproveitamento do líquido ao longo da fabricação da celulose. “Antes a gente usava água em cada etapa de lavagem do processo.”
Agora, o líquido entra na linha de produção no sentido inverso da matéria-prima, de modo que a água pura possa lavar o produto com menos impurezas e ser utilizada de maneira mais eficiente ao longo do sistema. “Bota água limpa no produto limpo. A água um pouco mais suja você usa para lavar uma outra etapa que é também um pouco mais suja”.
O ganho em eficiência ocorre também no descarte dos efluentes. O técnico disse que os líquidos são tratados de acordo com o grau de contaminação antes de serem lançados na natureza. Moura destaca que se há a mistura de efluentes “você precisa de uma estação [de tratamento] muito mais robusta. Porque é importante tratar o efluente menos contaminado como se fosse menos contaminado”. No modelo atual usa-se apenas pequenas estações.
Mas utilizar melhor a água não é uma busca somente do setor de celulose, outras indústrias que também usam intensamente o líquido têm tentado melhorar os processos de produção. Entre elas está a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev).
A empresa afirma que entre 2002 e 2009 reduziu em 27% o consumo direto de água para a fabricação de seus produtos, entre os quais estão algumas das principais marcas de cerveja e refrigerantes do país. “Cada unidade fabril tem metas claras de ecoeficiência: reduzir o consumo de água, gastar menos energia, diminuir a emissão de poluentes, aumentar o índice de reciclagem dos resíduos”, garante a fabricante.
Fonte: Agência Brasil – Adaptado por Painel Florestal
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