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Notícias
15
mar
2011
(MÓVEIS)
Móvel planejado custa R$ 1 mil o metro
A verdade é que com o bom imobiliário do último ano, as empresas reviram as tabelas e reajustaram em até 30% o valor cobrado anteriormente. E, nessa onda, o tamanho do apartamento é o que menos importa.
"É como comprar roupa de criança, quando você paga o mesmo por um vestido que gastaria para uma mulher, por exemplo. O que é levado em consideração aí não é o tamanho, mas o trabalho que demandará fazê-lo, a matéria-prima usada. Para cortar a chapa, se você corta 1 metro ou só 50 centímetros, o trabalho é o mesmo" avalia o presidente do Sindicato da Indústria de Móveis de São Bernardo e Região, Hermes Soncini.
Para justificar a situação, ele atesta que as empresas reviram preços por conta do aumento nos custos da matéria-prima. "Se pegarmos nossos insumos, de ferro por exemplo, o aumento foi grande porque hoje existe um monopólio do metal. Dobradiças, aramados, chapas, vemos que todas tiveram alta. Além disso, temos apenas quatro ou cinco fabricantes desses produtos no Brasil, portanto, sempre há aumento no custo desses materiais", diz.
O valor da mão de obra também é destacado por Soncini como um dos motivos para o preço alto. "Tivemos dissídio em novembro e fomos obrigados a acrescentar isso no custo", afirma.
MAIS CARO - Com a revisão dos valores, a administradora Márcia da Costa Bonifácio, que encomendou móveis apenas para um dormitório e cozinha, gastou bem mais do que previa. Ela conta que pelos espaços, a empresa responsável pelos módulos cobrou R$ 35 mil. "Isso porque eu já tinha outros móveis que iriam ser usados. Achei realmente salgado", observa ela, que vive com o marido e a filha em um apartamento de 52 m² em Santo André.
Com pouco espaço na cozinha - que normalmente é o menor cômodo dos apartamentos - ela não teve alternativa a não ser fechar negócio. "Mesmo com os móveis planejados, quando eu entro na cozinha meu marido tem de sair. Não dava para arriscar outros móveis", conta.
Para evitar prejuízo, a melhor alternativa é gastar sola de sapato e pesquisar muito antes de fechar negócio. Só no Grande ABC são mais de 150 empresas cadastradas no sindicato de móveis. "Tudo depende da qualidade e do tipo de material escolhido pelo consumidor", alerta uma vendedora que prefere não se identificar
"É como comprar roupa de criança, quando você paga o mesmo por um vestido que gastaria para uma mulher, por exemplo. O que é levado em consideração aí não é o tamanho, mas o trabalho que demandará fazê-lo, a matéria-prima usada. Para cortar a chapa, se você corta 1 metro ou só 50 centímetros, o trabalho é o mesmo" avalia o presidente do Sindicato da Indústria de Móveis de São Bernardo e Região, Hermes Soncini.
Para justificar a situação, ele atesta que as empresas reviram preços por conta do aumento nos custos da matéria-prima. "Se pegarmos nossos insumos, de ferro por exemplo, o aumento foi grande porque hoje existe um monopólio do metal. Dobradiças, aramados, chapas, vemos que todas tiveram alta. Além disso, temos apenas quatro ou cinco fabricantes desses produtos no Brasil, portanto, sempre há aumento no custo desses materiais", diz.
O valor da mão de obra também é destacado por Soncini como um dos motivos para o preço alto. "Tivemos dissídio em novembro e fomos obrigados a acrescentar isso no custo", afirma.
MAIS CARO - Com a revisão dos valores, a administradora Márcia da Costa Bonifácio, que encomendou móveis apenas para um dormitório e cozinha, gastou bem mais do que previa. Ela conta que pelos espaços, a empresa responsável pelos módulos cobrou R$ 35 mil. "Isso porque eu já tinha outros móveis que iriam ser usados. Achei realmente salgado", observa ela, que vive com o marido e a filha em um apartamento de 52 m² em Santo André.
Com pouco espaço na cozinha - que normalmente é o menor cômodo dos apartamentos - ela não teve alternativa a não ser fechar negócio. "Mesmo com os móveis planejados, quando eu entro na cozinha meu marido tem de sair. Não dava para arriscar outros móveis", conta.
Para evitar prejuízo, a melhor alternativa é gastar sola de sapato e pesquisar muito antes de fechar negócio. Só no Grande ABC são mais de 150 empresas cadastradas no sindicato de móveis. "Tudo depende da qualidade e do tipo de material escolhido pelo consumidor", alerta uma vendedora que prefere não se identificar
Fonte: Diário do Grande ABC
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