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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Indústria de celulose amplia capacidade
A Bahia se prepara para converter-se em um dos maiores produtores mundiais de celulose. Até o início de 2005, o Estado pode receber quase US$ 3 bilhões em investimentos do setor. O primeiro investimento bilionário do setor na Bahia é protagonizado pela Aracruz, de capital nacional, em parceria com a Stora Enso, de origem sueca e finlandesa.
A Veracel, nome da nova companhia -a fábrica ficará localizada entre as cidades de Eunápolis e Belmonte, no extremo Sul do Estado - terá capacidade para produzir 900 mil toneladas de celulose por ano, que serão destinadas em sua quase totalidade (98%) aos mercados dos EUA, Europa e Ásia.
Segundo avaliações da Secretaria da Indústria e Comércio da Bahia e do BNDES (um dos financiadores do projetos), a entrada em produção da Veracel, a partir de julho de 2005, significará alta de US$ 500 milhões nas exportações brasileiras. "Trata-se de uma região extremamente favorável ao plantio de eucalipto e que tem disponibilidade de novas áreas, com topografia quase toda plana", diz Ronaldo Sampaio, gerente-geral jurídico da Veracel.
O executivo ressalta o pacote fiscal oferecido pelo governo baiano para as empresas que pretendam se instalar no Estado. Entre as facilidades, está a redução da alíquota de ICMS para a compra de maquinário no Estado. Além disso, como a fábrica da Veracel está localizada em área sob influência da Adene (Agência Nacional de Desenvolvimento do Nordeste), as empresas têm direito a redução de 75% do IR (Imposto de Renda) na fase de implantação do projeto.
A curta distância entre a área que abriga o plantio de eucalipto (matéria-prima), a fábrica e o terminal marítimo de Belmonte também influenciou na decisão de construir a Veracel na Bahia. Quando estiver em operação, a unidade irá gerar 10 mil empregos diretos e indiretos.
A Suzano Bahia Sul Celulose, por sua vez, planeja investir US$ 1,1 bilhão para ampliar, a partir do final de 2006 e início de 2007, a produção de celulose - de 400 mil toneladas para 1,1 milhão de toneladas anuais. A empresa mantém sua operação em Mucuri, no extremo sul da Bahia.
A Bahia Pulp, subsidiária do grupo RGM, de Cingapura, disputa com China, Finlândia e Indonésia investimento de US$ 450 milhões para a fabricação de celulose solúvel. A Bahia Pulp mantém sua planta no pólo petroquímico de Camaçari. De acordo com a direção da empresa, uma das vantagens comparativas dos brasileiros na disputa seria o domínio na tecnologia de reflorestamento.
No ranking nacional de produção e exportação, com os investimentos da Veracel e da Suzano Bahia Sul Celulose, a Bahia passará a rivalizar com o Espírito Santo - Estado que abriga uma das principais linhas de produção da Aracruz - e São Paulo.
Segundo dados do ranking de 2002 (os números do ano passado não foram fechados) da Bracelpa, a associação da indústria de papel e celulose, São Paulo foi o maior produtor nacional de celulose, com 2,181 milhões de toneladas, seguido pelo Espírito Santo, com 1,656 milhão de toneladas. A Bahia aparecia em sexto lugar, com 593 mil toneladas.
O secretário da Indústria e Comércio da Bahia, Otto Alencar, estima que o setor de papel e celulose poderá, em até três anos, assumir a condição de terceiro ou segundo principal item na pauta de exportações da Bahia. No primeiro quadrimestre deste ano, os produtos químicos e petroquímicos responderam por 25% das exportações baianas, seguidos pelos automóveis, com 18,7% , e derivados de petróleo, 10,3%. O setor de papel e celulose respondeu por 8,16% das exportações.
Fonte: Celulose Online – 28/06/2004
A Veracel, nome da nova companhia -a fábrica ficará localizada entre as cidades de Eunápolis e Belmonte, no extremo Sul do Estado - terá capacidade para produzir 900 mil toneladas de celulose por ano, que serão destinadas em sua quase totalidade (98%) aos mercados dos EUA, Europa e Ásia.
Segundo avaliações da Secretaria da Indústria e Comércio da Bahia e do BNDES (um dos financiadores do projetos), a entrada em produção da Veracel, a partir de julho de 2005, significará alta de US$ 500 milhões nas exportações brasileiras. "Trata-se de uma região extremamente favorável ao plantio de eucalipto e que tem disponibilidade de novas áreas, com topografia quase toda plana", diz Ronaldo Sampaio, gerente-geral jurídico da Veracel.
O executivo ressalta o pacote fiscal oferecido pelo governo baiano para as empresas que pretendam se instalar no Estado. Entre as facilidades, está a redução da alíquota de ICMS para a compra de maquinário no Estado. Além disso, como a fábrica da Veracel está localizada em área sob influência da Adene (Agência Nacional de Desenvolvimento do Nordeste), as empresas têm direito a redução de 75% do IR (Imposto de Renda) na fase de implantação do projeto.
A curta distância entre a área que abriga o plantio de eucalipto (matéria-prima), a fábrica e o terminal marítimo de Belmonte também influenciou na decisão de construir a Veracel na Bahia. Quando estiver em operação, a unidade irá gerar 10 mil empregos diretos e indiretos.
A Suzano Bahia Sul Celulose, por sua vez, planeja investir US$ 1,1 bilhão para ampliar, a partir do final de 2006 e início de 2007, a produção de celulose - de 400 mil toneladas para 1,1 milhão de toneladas anuais. A empresa mantém sua operação em Mucuri, no extremo sul da Bahia.
A Bahia Pulp, subsidiária do grupo RGM, de Cingapura, disputa com China, Finlândia e Indonésia investimento de US$ 450 milhões para a fabricação de celulose solúvel. A Bahia Pulp mantém sua planta no pólo petroquímico de Camaçari. De acordo com a direção da empresa, uma das vantagens comparativas dos brasileiros na disputa seria o domínio na tecnologia de reflorestamento.
No ranking nacional de produção e exportação, com os investimentos da Veracel e da Suzano Bahia Sul Celulose, a Bahia passará a rivalizar com o Espírito Santo - Estado que abriga uma das principais linhas de produção da Aracruz - e São Paulo.
Segundo dados do ranking de 2002 (os números do ano passado não foram fechados) da Bracelpa, a associação da indústria de papel e celulose, São Paulo foi o maior produtor nacional de celulose, com 2,181 milhões de toneladas, seguido pelo Espírito Santo, com 1,656 milhão de toneladas. A Bahia aparecia em sexto lugar, com 593 mil toneladas.
O secretário da Indústria e Comércio da Bahia, Otto Alencar, estima que o setor de papel e celulose poderá, em até três anos, assumir a condição de terceiro ou segundo principal item na pauta de exportações da Bahia. No primeiro quadrimestre deste ano, os produtos químicos e petroquímicos responderam por 25% das exportações baianas, seguidos pelos automóveis, com 18,7% , e derivados de petróleo, 10,3%. O setor de papel e celulose respondeu por 8,16% das exportações.
Fonte: Celulose Online – 28/06/2004
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