Voltar
Notícias
02
mar
2011
(QUEIMADAS)
Ibama treina brigada indígena para prevenir e combater incêndios florestais
Ninguém melhor para cuidar da floresta do que quem vive lá. Por isso, o Ibama treinou, na última semana, um grupo de 35 indígenas da etnia macuxi, do extremo norte de Roraima, para a brigada comunitária de combate a incêndios florestais.
Batizada de Turuka, a brigada recebeu o treinamento na comunidade de Maturuca, na região das serras da Terra Indígena Raposa/Serra do Sol. As aulas, teóricas e práticas, foram dadas por especialistas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo). O nome da brigada é uma homenagem a uma montanha vizinha criada pelo deus Macunaíma, segundo o lendário local.
Todos os membros da brigada Turuka são egressos de cursos do Programa Agente Ambiental Voluntário, também ministrados pelo Ibama.
E a consciência ambiental é evidente nos jovens participantes. “Fui escolhido pela minha comunidade (Pedra Branca) para participar do curso por causa da minha preocupação com os incêndios. Agora terei condições de ajudar a controlar o uso do fogo na minha comunidade”, disse Eronilson Ambrósio, no encerramento do curso.
O pedido de treinamento partiu do Conselho Indígena de Roraima (CIR), em responta à demanda dos próprios índios. A região das serras no norte de Roraima tem vegetação do tipo savana estépica. As chuvas ocorrem entre maio e setembro. No resto do ano, o clima é muito seco, o que facilita a propagação do fogo.
Junto com a Funai, o CIR apoiou o Ibama na logística, coordenação dos trabalhos e como agentes de ligação com as lideranças locais. A comunidade do Maturuca, liderada pela segunda tuxaua, Eneisa Maria Melchior de Lima (que também frequentou do curso), ofereceu acomodações para instrutores, pessoal de apoio e alunos de outras comunidades.
Para o coordenador do Prevfogo em Roraima, Joaquim Parimé, uma região com tais características necessita de ações de preservação ambiental e a formação de uma brigada indígena voluntária. “É uma inserção educativa ambiental inédita num local de uso do fogo em práticas tradicionais de cultivo, pecuária e caça. Estamos introduzindo novos conhecimentos e técnicas de controle e uso racional do fogo numa região de difícil acesso para o combate aos incêndios florestais ocupada por populações tradicionais”, explicou.
A parceria Ibama/Funai/CIR deve treinar mais uma brigada indígena em novembro, nas terras baixas da TI Raposa/Serra do Sol. Também estão em fase planejamento cursos sobre sistemas agroflorestais e educação ambiental para enriquecer a formação dos agentes ambientais/brigadistas indígenas.
Batizada de Turuka, a brigada recebeu o treinamento na comunidade de Maturuca, na região das serras da Terra Indígena Raposa/Serra do Sol. As aulas, teóricas e práticas, foram dadas por especialistas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo). O nome da brigada é uma homenagem a uma montanha vizinha criada pelo deus Macunaíma, segundo o lendário local.
Todos os membros da brigada Turuka são egressos de cursos do Programa Agente Ambiental Voluntário, também ministrados pelo Ibama.
E a consciência ambiental é evidente nos jovens participantes. “Fui escolhido pela minha comunidade (Pedra Branca) para participar do curso por causa da minha preocupação com os incêndios. Agora terei condições de ajudar a controlar o uso do fogo na minha comunidade”, disse Eronilson Ambrósio, no encerramento do curso.
O pedido de treinamento partiu do Conselho Indígena de Roraima (CIR), em responta à demanda dos próprios índios. A região das serras no norte de Roraima tem vegetação do tipo savana estépica. As chuvas ocorrem entre maio e setembro. No resto do ano, o clima é muito seco, o que facilita a propagação do fogo.
Junto com a Funai, o CIR apoiou o Ibama na logística, coordenação dos trabalhos e como agentes de ligação com as lideranças locais. A comunidade do Maturuca, liderada pela segunda tuxaua, Eneisa Maria Melchior de Lima (que também frequentou do curso), ofereceu acomodações para instrutores, pessoal de apoio e alunos de outras comunidades.
Para o coordenador do Prevfogo em Roraima, Joaquim Parimé, uma região com tais características necessita de ações de preservação ambiental e a formação de uma brigada indígena voluntária. “É uma inserção educativa ambiental inédita num local de uso do fogo em práticas tradicionais de cultivo, pecuária e caça. Estamos introduzindo novos conhecimentos e técnicas de controle e uso racional do fogo numa região de difícil acesso para o combate aos incêndios florestais ocupada por populações tradicionais”, explicou.
A parceria Ibama/Funai/CIR deve treinar mais uma brigada indígena em novembro, nas terras baixas da TI Raposa/Serra do Sol. Também estão em fase planejamento cursos sobre sistemas agroflorestais e educação ambiental para enriquecer a formação dos agentes ambientais/brigadistas indígenas.
Fonte: Fonte: MMA
Notícias em destaque
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos: como são feitas as casas...
(CONSTRUÇÃO CIVIL)
Pará pode aumentar exportações em até 50 por cento com novas rotas para o Pacífico, indicam economistas
Infraestrutura logística inédita deve reduzir custos, acelerar o acesso ao mercado asiático e impulsionar setores como...
(MERCADO)
Pinheiro-americano ameaça biodiversidade e recursos hídricos na Serra do Cipó
Pesquisadores da UFMG alertam para o avanço de espécie invasora que aumenta risco de incêndios e prejudica a...
(GERAL)
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, ponte histórica atravessa um rio sem usar aço, concreto, pregos ou qualquer argamassa
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, cinco arcos consecutivos e quase 200 metros de extensão, esta ponte histórica...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Erva-mate fatura mais de R$ 1 bi e pode ter novo ciclo de crescimento no Paraná
Estado pretende implantar ações voltadas à rastreabilidade e ao padrão de qualidade do produto
A erva-mate...
(AGRO)
As incertezas continuam a influenciar as previsões para a indústria de processamento de madeira em 2026
Após enfrentarem tempestades de incerteza em 2025, alguns vislumbram mais desafios pela frente, enquanto outros se mostram...
(INTERNACIONAL)














