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Notícias
27
fev
2011
(CARBONO)
Brasil é terceiro com mais projetos para mercado de carbono, diz Ipea
Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que a participação brasileira no mercado de carbono mundial tem característica limitada e ocupa o terceiro lugar em número de projetos, com 13% do total. O setor é liderado por China (31%) e Índia (21%), considerando valores válidos para 2008.
Segundo o comunicado, a atuação brasileira no mercado de carbono tem se limitado a projetos aplicados via Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), fruto de acordos firmados no Protocolo de Kyoto e por meio do qual países do Anexo I podem compensar suas emissões de gases causadores do efeito estufa comprando créditos de outros países.
Projetos que reduzem a emissão de gases no Brasil têm se concentrado no setor energético, com a participação de 50% do total, de acordo com o Ipea. O setor de suinocultura responde por 15% do total, seguido por projetos de troca de combustível fóssil, com 13%.
“O exemplo brasileiro mais marcante é o aumento de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis, em particular na indústria da cana de açúcar, em que tem havido um aumento significativo na eficiência do resíduo de bagaço. Este setor tem se beneficiado de créditos de carbono”, aponta o relatório do Ipea.
Enquanto no período 2002-2003, a América Latina apresentou uma participação de 40% na oferta total de carbono gerada por projetos, e a Ásia, 21%; no período seguinte, 2003-2004, esta posição de liderança já tinha se invertido. Nesse último, o continente asiático respondeu por 51% da oferta total de carbono via projetos, superando o latino-americano com 27% desta oferta (BIRD, 2005).
Ligado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, o Ipea alerta, porém, que a falta de investimentos no setor ainda deixa dúvidas sobre o futuro do mercado de carbono no país. Segundo o estudo, há “pouco estímulo à utilização de novas tecnologias e/ ou projetos com benefícios ambientais de longo prazo”.
Uma área que poderia se beneficiar de projetos de redução de gases é a de resíduos sólidos, mas, segundo o texto, o panorama do setor no país é “preocupante” e há “carência de investimentos”. O Ipea lembra que quase 60% dos municípios brasileiros ainda descarta seus resíduos em aterros a céu aberto, o que acarreta problemas de saúde para populações locais.
Investimento no setor seria uma “opção interessante”, segundo o relatório. Atualmente, projetos relacionados a aterros sanitários respondem por 9% do total no Brasil, mas geram 24% das reduções por conta de sua elevada eficiência.
Segundo o comunicado, a atuação brasileira no mercado de carbono tem se limitado a projetos aplicados via Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), fruto de acordos firmados no Protocolo de Kyoto e por meio do qual países do Anexo I podem compensar suas emissões de gases causadores do efeito estufa comprando créditos de outros países.
Projetos que reduzem a emissão de gases no Brasil têm se concentrado no setor energético, com a participação de 50% do total, de acordo com o Ipea. O setor de suinocultura responde por 15% do total, seguido por projetos de troca de combustível fóssil, com 13%.
“O exemplo brasileiro mais marcante é o aumento de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis, em particular na indústria da cana de açúcar, em que tem havido um aumento significativo na eficiência do resíduo de bagaço. Este setor tem se beneficiado de créditos de carbono”, aponta o relatório do Ipea.
Enquanto no período 2002-2003, a América Latina apresentou uma participação de 40% na oferta total de carbono gerada por projetos, e a Ásia, 21%; no período seguinte, 2003-2004, esta posição de liderança já tinha se invertido. Nesse último, o continente asiático respondeu por 51% da oferta total de carbono via projetos, superando o latino-americano com 27% desta oferta (BIRD, 2005).
Ligado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, o Ipea alerta, porém, que a falta de investimentos no setor ainda deixa dúvidas sobre o futuro do mercado de carbono no país. Segundo o estudo, há “pouco estímulo à utilização de novas tecnologias e/ ou projetos com benefícios ambientais de longo prazo”.
Uma área que poderia se beneficiar de projetos de redução de gases é a de resíduos sólidos, mas, segundo o texto, o panorama do setor no país é “preocupante” e há “carência de investimentos”. O Ipea lembra que quase 60% dos municípios brasileiros ainda descarta seus resíduos em aterros a céu aberto, o que acarreta problemas de saúde para populações locais.
Investimento no setor seria uma “opção interessante”, segundo o relatório. Atualmente, projetos relacionados a aterros sanitários respondem por 9% do total no Brasil, mas geram 24% das reduções por conta de sua elevada eficiência.
Fonte: Globo Natureza
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