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Notícias
24
fev
2011
(PAPEL E CELULOSE)
Indústria de embalagens prevê crescer média de 2% em 2011
A indústria de embalagens tem previsão de crescer numa média moderada neste ano de 2011. Após a sua produção física ter avançado 10,13% em 2010 e de ter registrado queda de 3,77%, em 2009, o novo patamar de crescimento ainda gera onda otimista, mesmo com o percentual na média de 2%.
Para o coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Salomão Quadros, a economia brasileira está vivendo um processo de transição – uma fase de reorganização em todos setores. No ramo de embalagens não é diferente. A receita do economista para os gestores é manter observação, calma, mas nada de timidez, pois o ano promete aos fabricantes nacionais do setor uma receita próxima a R$ 44 bilhões, valor que supera os R$ 41 bilhões gerados em 2010.
No que se refere às expectativas de emprego, o ramo de embalagens deve consolidar-se em patamar superior a 220 mil ocupações formais. Uma alta para o segmento, depois de ter fechado dezembro de 2010, com 210 mil posições.
Estes dados foram apresentados em São Paulo, nesta quarta-feira (23), pelo economista Salomão Quadros, no primeiro café da manhã do ano da Abre (Associação Brasileira de Embalagens), por meio do Estudo Macroeconômico da Embalagem Abre/FGV. Trata-se de um estudo exclusivo da associação, realizado há 15 anos pelo Ibre-FGV.
O documento aponta que no primeiro semestre do ano passado, o setor de embalagens estava em franca recuperação e a taxa crescimento alcançou a margem de 15,57% em relação ao mesmo período de 2009. No segundo semestre, a taxa de crescimento ficou em 7%, se comparada ao mesmo período do ano anterior. “Em 2010 a economia viveu alguns exageros e desvios. Depois da queda desenhada em 2009, o mercado apontou um cenário de alta, o que é normal. Quedas maiores sempre puxam correções mais altas, agora a performance esperada é de estabilidade”, avalia o economista responsável pelo estudo.
A sondagem efetuada pela Abre/FGV consultou 107 indústrias do setor , com apoio de dados do IBGE, Ministério do Trabalho, Secex/Mdic, entre outros órgãos. Para a presidente da Abre, Luciana Pellegrino, os dados revelam as expectativas já esperadas pela entidade. A executiva diz que setor já esperava esse patamar de resultados. “Era um dado previsto e não gera sustos”, explica. Pellegrino sinaliza que entre os principais desafios que o setor precisa vencer neste ano é saber investir na sua capacidade produtiva e manter sua eficiência em produção. Outros entraves que devem ser vencidos pelo setor, na opinião dela, são aprender a lidar com as novas oscilações de câmbio, bem como driblar a alta carga tributária brasileira. “Nosso grande desafio é manter uma estrutura competitiva diante destes aspectos da economia brasileira”, explica.
Para Quadros, o grande segredo para o setor é saber fazer investimentos neste ano de cautela, para visar uma seta de crescimento futuramente. “Esse é um momento que as lideranças da indústria de embalagens vão precisar confiar nas conquistas macroeconômicas e esperar resultados daqui um ano”, comenta. O economista analisa que quando se tem uma taxa moderada de crescimento, com demanda contínua é preciso apostar nos investimentos. “As chances para todo setor são boas, mas é preciso conhecer melhor o mercado, desvendar o que é mito e verdade, criar diretrizes estratégicas com base nos comportamentos de consumo. Tudo isso conta nos resultados”.
Perigo para o setor
Diante de possíveis pressões inflacionárias previstas para 2011, o economista alerta que a economia pode ter um desaquecimento. Ele diz que ainda há uma dúvida no mercado: será que o Governo vai ter que contribuir do outro lado? Ele acredita que será configurada uma inflação de demanda combinada com pressão de custos, que deve chegar na média de 6%.
Números de produção física
Segundo a sondagem efetuada, a performance de papel, papelão e papel cartão neste contexto teve uma produção física com crescimento de 7,25%, avanço considerável, diante da queda de 0,72% em 2009. O segmento que mais cresceu foi o de madeira, seguido por metal, com 16.26%, por vidro (14%). As embalagens de plástico pontuaram a média nacional de alta de 7%.
Para o coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Salomão Quadros, a economia brasileira está vivendo um processo de transição – uma fase de reorganização em todos setores. No ramo de embalagens não é diferente. A receita do economista para os gestores é manter observação, calma, mas nada de timidez, pois o ano promete aos fabricantes nacionais do setor uma receita próxima a R$ 44 bilhões, valor que supera os R$ 41 bilhões gerados em 2010.
No que se refere às expectativas de emprego, o ramo de embalagens deve consolidar-se em patamar superior a 220 mil ocupações formais. Uma alta para o segmento, depois de ter fechado dezembro de 2010, com 210 mil posições.
Estes dados foram apresentados em São Paulo, nesta quarta-feira (23), pelo economista Salomão Quadros, no primeiro café da manhã do ano da Abre (Associação Brasileira de Embalagens), por meio do Estudo Macroeconômico da Embalagem Abre/FGV. Trata-se de um estudo exclusivo da associação, realizado há 15 anos pelo Ibre-FGV.
O documento aponta que no primeiro semestre do ano passado, o setor de embalagens estava em franca recuperação e a taxa crescimento alcançou a margem de 15,57% em relação ao mesmo período de 2009. No segundo semestre, a taxa de crescimento ficou em 7%, se comparada ao mesmo período do ano anterior. “Em 2010 a economia viveu alguns exageros e desvios. Depois da queda desenhada em 2009, o mercado apontou um cenário de alta, o que é normal. Quedas maiores sempre puxam correções mais altas, agora a performance esperada é de estabilidade”, avalia o economista responsável pelo estudo.
A sondagem efetuada pela Abre/FGV consultou 107 indústrias do setor , com apoio de dados do IBGE, Ministério do Trabalho, Secex/Mdic, entre outros órgãos. Para a presidente da Abre, Luciana Pellegrino, os dados revelam as expectativas já esperadas pela entidade. A executiva diz que setor já esperava esse patamar de resultados. “Era um dado previsto e não gera sustos”, explica. Pellegrino sinaliza que entre os principais desafios que o setor precisa vencer neste ano é saber investir na sua capacidade produtiva e manter sua eficiência em produção. Outros entraves que devem ser vencidos pelo setor, na opinião dela, são aprender a lidar com as novas oscilações de câmbio, bem como driblar a alta carga tributária brasileira. “Nosso grande desafio é manter uma estrutura competitiva diante destes aspectos da economia brasileira”, explica.
Para Quadros, o grande segredo para o setor é saber fazer investimentos neste ano de cautela, para visar uma seta de crescimento futuramente. “Esse é um momento que as lideranças da indústria de embalagens vão precisar confiar nas conquistas macroeconômicas e esperar resultados daqui um ano”, comenta. O economista analisa que quando se tem uma taxa moderada de crescimento, com demanda contínua é preciso apostar nos investimentos. “As chances para todo setor são boas, mas é preciso conhecer melhor o mercado, desvendar o que é mito e verdade, criar diretrizes estratégicas com base nos comportamentos de consumo. Tudo isso conta nos resultados”.
Perigo para o setor
Diante de possíveis pressões inflacionárias previstas para 2011, o economista alerta que a economia pode ter um desaquecimento. Ele diz que ainda há uma dúvida no mercado: será que o Governo vai ter que contribuir do outro lado? Ele acredita que será configurada uma inflação de demanda combinada com pressão de custos, que deve chegar na média de 6%.
Números de produção física
Segundo a sondagem efetuada, a performance de papel, papelão e papel cartão neste contexto teve uma produção física com crescimento de 7,25%, avanço considerável, diante da queda de 0,72% em 2009. O segmento que mais cresceu foi o de madeira, seguido por metal, com 16.26%, por vidro (14%). As embalagens de plástico pontuaram a média nacional de alta de 7%.
Fonte: Celulose Online
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