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Notícias
21
fev
2011
(DESMATAMENTO)
Combate ao desmatamento no Brasil serve de exemplo para AL
O projeto de luta contra o desmatamento que o Brasil implementou nos últimos oito anos pode servir de modelo para o resto da América Latina, afirmou o engenheiro florestal, Tasso Azevedo, ex-diretor do Programa Nacional de Florestas do Ministério do Meio Ambiente. Segundo ele, o maior exemplo foi a bem-sucedida experiência brasileira quanto à redução do desmatamento na Amazônia e seu impacto na fixação de carbono.
De acordo com Azevedo, entre 2004 e 2010, o Brasil reduziu o desmatamento na floresta de 27 mil para 6,4 mil quilômetros quadrados."O mogno se tornou o símbolo do desmatamento no país. O desafio era quebrar o negócio dos que decepavam ilegalmente a floresta. Em vez de enviar muitas vezes a polícia, esperamos que houvesse uma boa quantidade de madeira e fomos com a imprensa", ressaltou o engenheiro.
O governo iniciou uma monitoração em tempo real das selvas amazônicas, o que permitiu, entre 2005 e 2010, a detenção de 700 pessoas. Azevedo afirmou que foi aumentado em 500 mil quilômetros quadrados o território brasileiro protegido. Além disso, são responsabilizados pelo desmatamento não apenas os que cortam árvores, mas também todos os envolvidos no negócio, como bancos, comerciantes e transportadoras.
Com relação à quantidade de carbono, que por conta do desflorestamento de 2004 representou um trilhão de toneladas de carbono a mais na atmosfera, decidiu-se lançar um fundo de carbono. "Não demos crédito", explicou Azevedo. Ou seja, os doadores que, como a Noruega, se comprometeram a fornecer US$ 1 trilhão em sete anos não pagaram para compensar uma quantidade específica de suas emissões, mas simplesmente pelo serviço que a Amazônia presta ao planeta.
De acordo com Azevedo, entre 2004 e 2010, o Brasil reduziu o desmatamento na floresta de 27 mil para 6,4 mil quilômetros quadrados."O mogno se tornou o símbolo do desmatamento no país. O desafio era quebrar o negócio dos que decepavam ilegalmente a floresta. Em vez de enviar muitas vezes a polícia, esperamos que houvesse uma boa quantidade de madeira e fomos com a imprensa", ressaltou o engenheiro.
O governo iniciou uma monitoração em tempo real das selvas amazônicas, o que permitiu, entre 2005 e 2010, a detenção de 700 pessoas. Azevedo afirmou que foi aumentado em 500 mil quilômetros quadrados o território brasileiro protegido. Além disso, são responsabilizados pelo desmatamento não apenas os que cortam árvores, mas também todos os envolvidos no negócio, como bancos, comerciantes e transportadoras.
Com relação à quantidade de carbono, que por conta do desflorestamento de 2004 representou um trilhão de toneladas de carbono a mais na atmosfera, decidiu-se lançar um fundo de carbono. "Não demos crédito", explicou Azevedo. Ou seja, os doadores que, como a Noruega, se comprometeram a fornecer US$ 1 trilhão em sete anos não pagaram para compensar uma quantidade específica de suas emissões, mas simplesmente pelo serviço que a Amazônia presta ao planeta.
Fonte: Agência EFE/Adaptado por Celulose Online
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