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Notícias
03
fev
2011
(SETOR FLORESTAL)
Serviço Florestal demarca área de concessão em floresta pública no Pará
Equipes foram a campo colocar marcos e placas para identificar limites das unidades de manejo da Flona Saracá-Taquera (PA). Trabalho na Flona levou três meses
O Serviço Florestal Brasileiro entregou nesta quarta-feira (2) às duas empresas que venceram a concessão na Floresta Nacional (Flona) de Saracá-Taquera os documentos sobre a demarcação de uma área de 48 mil hectares que será manejada por elas.
Neles está registrado o trabalho de delimitação das duas unidades de manejo concedidas e a localização dos elementos para identificar o perímetro da área, como os marcos geodésicos (pequenas estruturas de concreto com uma placa de metal que traz as coordenadas do local) e placas de sinalização.
A partir dessas referências colocadas diretamente na floresta, as empresas concessionárias saberão exatamente o local que podem usar. A demarcação evita que a extração de madeira ocorra fora da unidade de manejo e também dá ao Estado condições de ter maior controle sobre a área , afirma o geógrafo da Gerência de Cadastro do Serviço Florestal, Rodrigo Santos.
Como a demarcação é uma responsabilidade compartilhada entre o Serviço Florestal e os concessionários por cláusula contratual, estes últimos têm até cinco anos para completar a demarcação das unidades de manejo com marcos secundários, mantendo a linha divisória da unidade de manejo bem visível através de uma picada de dois metros de largura.
Segundo a diretora de Pesquisa e Informação Florestal do Serviço Florestal, Cláudia Azevedo-Ramos, a demarcação das unidades motivada pelas concessões contribui para conhecer no campo, e não apenas no papel, os limites das florestas públicas. No Brasil são poucas as unidades de conservação demarcadas, e este é um benefício palpável das concessões , afirma.
Atividades – As equipes responsáveis pela atividade levaram três meses para percorrer os 51 locais onde foram instalados marcos e os 37 pontos de acesso às unidades de manejo – como igarapés e estradas – em que foram postas as placas de sinalização para indicar que aquela é uma área concedida. Foram mais de 200 quilômetros de trilha na floresta, percorridas de barco, de jipe 4×4 e, na maioria das vezes, a pé.
Para garantir a exatidão dos pontos de limite das unidades de manejo, foi usado um tipo especial de GPS (equipamento que fornece a localização de qualquer ponto no planeta a partir de um sistema de posicionamento via satélite) que fornece números com a precisão de milímetros.
Em cada local, o aparelho era colocado por pelo menos cinco horas em cima de um apoio onde seria implantado o marco. Ao final desse período, as coordenadas estavam refinadas o suficiente para serem registradas pelas equipes de campo, formadas por topógrafos, calculistas, digitadores de dados, engenheiros e técnicos de apoio logístico.
A sinalização das unidades de manejo foi complementada com a marcação de três árvores próximas a cada marco geodésico. Elas receberam uma placa de metal, colocada sobre parte do tronco com pintura amarela, que informa a direção e a distância para o marco.
Manejo – A Flona de Saracá-Taquera foi a segunda no país a passar pelo processo de concessão florestal, que destina áreas de floresta à extração de madeira de forma sustentável e mediante pagamento ao governo. As duas empresas foram escolhidas em agosto de 2010, em um processo licitatório que abrange critérios ambientais e sociais.
As concessionárias são responsáveis por apresentar o Plano de Manejo Florestal Sustentável ao Ibama, que traz o planejamento do uso da área durante os 40 anos do contrato assinado com o Serviço Florestal.
O Serviço Florestal Brasileiro entregou nesta quarta-feira (2) às duas empresas que venceram a concessão na Floresta Nacional (Flona) de Saracá-Taquera os documentos sobre a demarcação de uma área de 48 mil hectares que será manejada por elas.
Neles está registrado o trabalho de delimitação das duas unidades de manejo concedidas e a localização dos elementos para identificar o perímetro da área, como os marcos geodésicos (pequenas estruturas de concreto com uma placa de metal que traz as coordenadas do local) e placas de sinalização.
A partir dessas referências colocadas diretamente na floresta, as empresas concessionárias saberão exatamente o local que podem usar. A demarcação evita que a extração de madeira ocorra fora da unidade de manejo e também dá ao Estado condições de ter maior controle sobre a área , afirma o geógrafo da Gerência de Cadastro do Serviço Florestal, Rodrigo Santos.
Como a demarcação é uma responsabilidade compartilhada entre o Serviço Florestal e os concessionários por cláusula contratual, estes últimos têm até cinco anos para completar a demarcação das unidades de manejo com marcos secundários, mantendo a linha divisória da unidade de manejo bem visível através de uma picada de dois metros de largura.
Segundo a diretora de Pesquisa e Informação Florestal do Serviço Florestal, Cláudia Azevedo-Ramos, a demarcação das unidades motivada pelas concessões contribui para conhecer no campo, e não apenas no papel, os limites das florestas públicas. No Brasil são poucas as unidades de conservação demarcadas, e este é um benefício palpável das concessões , afirma.
Atividades – As equipes responsáveis pela atividade levaram três meses para percorrer os 51 locais onde foram instalados marcos e os 37 pontos de acesso às unidades de manejo – como igarapés e estradas – em que foram postas as placas de sinalização para indicar que aquela é uma área concedida. Foram mais de 200 quilômetros de trilha na floresta, percorridas de barco, de jipe 4×4 e, na maioria das vezes, a pé.
Para garantir a exatidão dos pontos de limite das unidades de manejo, foi usado um tipo especial de GPS (equipamento que fornece a localização de qualquer ponto no planeta a partir de um sistema de posicionamento via satélite) que fornece números com a precisão de milímetros.
Em cada local, o aparelho era colocado por pelo menos cinco horas em cima de um apoio onde seria implantado o marco. Ao final desse período, as coordenadas estavam refinadas o suficiente para serem registradas pelas equipes de campo, formadas por topógrafos, calculistas, digitadores de dados, engenheiros e técnicos de apoio logístico.
A sinalização das unidades de manejo foi complementada com a marcação de três árvores próximas a cada marco geodésico. Elas receberam uma placa de metal, colocada sobre parte do tronco com pintura amarela, que informa a direção e a distância para o marco.
Manejo – A Flona de Saracá-Taquera foi a segunda no país a passar pelo processo de concessão florestal, que destina áreas de floresta à extração de madeira de forma sustentável e mediante pagamento ao governo. As duas empresas foram escolhidas em agosto de 2010, em um processo licitatório que abrange critérios ambientais e sociais.
As concessionárias são responsáveis por apresentar o Plano de Manejo Florestal Sustentável ao Ibama, que traz o planejamento do uso da área durante os 40 anos do contrato assinado com o Serviço Florestal.
Fonte: MMA
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