Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Governador promete ajudar madeireiros a liberar manejo florestal (MT)
O governador Blairo Maggi vai telefonar para o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, em Brasília, pedindo o empenho do Governo Federal para que sejam liberados os projetos de manejo florestal, cujo embargo está preocupando a indústria madeireira e moveleira de Mato Grosso e poderá produzir demissão em massa no setor.
Representantes de sindicatos patronais e de empresas madeireiras, liderados pelo presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Nereu Pasini, se reuniram com o governador Blairo Maggi na manhã desta segunda-feira (21.06) no Palácio Paiaguás, para pedir o apoio do Governo. A reunião teve também a presença de políticos que representam o Nortão, como o prefeito de Sinop, Nilson Leitão, e do deputado federai Ricarte de Freitas (PTB) e dos estaduais José Riva (PTB-presidente da Assembléia Legislativa), Dilceu Dal´Bosco (PFL), Pedro Satélite (PPS) e Silval Barbosa (PMDB-primeiro secretário da AL).
Logo cedo, os madeireiros fizeram uma manifestação pelas principais ruas de Várzea Grande e Cuiabá. Antes do encontro com o governador, os líderes do “Movimento Promanejo” estiveram no Ibama onde entregaram uma Carta Manifesto ao gerente-executivo Hugo Werle, contendo as principais reivindicações. O documento, assinado por presidentes de nove sindicatos, pede, principalmente, a revisão da política de manejo florestal, simplificando o processo, e a liberação de todos os projetos elaborados de acordo com a reserva legal de 50%. O impasse surgiu a partir da edição da Medida Provisória 2.166/67 de 2001 que aumentou de 50% para 80% a reserva legal nas áreas de floresta. O Ibama entende que todas as áreas regularizadas antes da MP sejam retificadas e que os planos de manejo estejam adequadas ao que determina o código florestal. Por isso, o órgão não está liberando nenhum projeto em área que não esteja averbada em 80%, mesma aqueles projetos que tinham sido feitos antes da MP. A situação do setor, que desde dezembro demitiu cinco mil pessoas, tende a se agravar, porque a matéria prima (madeira) mantida em estoque pela indústria madeireira está acabando. “Se os planos de manejo não forem liberados a indústria não poderá se abastecer.
Trinta por cento da indústria poderá parar, o que significa demissão de 10 mil a 11 mil trabalhadores”, disse o presidente da Fiemt, Nereu Pasini. O governador Blairo Maggi, que também recebeu uma cópia do documento entregue ao Ibama, disse a perspectiva de desemprego diante da crise no setor madeireiro preocupa o Governador do Estado e também deveria preocupar o Governo Federal, que vem desenvolvendo programas de geração de emprego. “O Governo deveria olhar melhor esta questão”, enfatizou Maggi.
Ele disse que o debate ambiental vem tendo grande atenção por parte de seu governo. “A lei deve ser obedecida, mas a lei não pode engessar a economia”, alertou.
Fonte: Amazônia.org.br – 22/06/2004
Representantes de sindicatos patronais e de empresas madeireiras, liderados pelo presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Nereu Pasini, se reuniram com o governador Blairo Maggi na manhã desta segunda-feira (21.06) no Palácio Paiaguás, para pedir o apoio do Governo. A reunião teve também a presença de políticos que representam o Nortão, como o prefeito de Sinop, Nilson Leitão, e do deputado federai Ricarte de Freitas (PTB) e dos estaduais José Riva (PTB-presidente da Assembléia Legislativa), Dilceu Dal´Bosco (PFL), Pedro Satélite (PPS) e Silval Barbosa (PMDB-primeiro secretário da AL).
Logo cedo, os madeireiros fizeram uma manifestação pelas principais ruas de Várzea Grande e Cuiabá. Antes do encontro com o governador, os líderes do “Movimento Promanejo” estiveram no Ibama onde entregaram uma Carta Manifesto ao gerente-executivo Hugo Werle, contendo as principais reivindicações. O documento, assinado por presidentes de nove sindicatos, pede, principalmente, a revisão da política de manejo florestal, simplificando o processo, e a liberação de todos os projetos elaborados de acordo com a reserva legal de 50%. O impasse surgiu a partir da edição da Medida Provisória 2.166/67 de 2001 que aumentou de 50% para 80% a reserva legal nas áreas de floresta. O Ibama entende que todas as áreas regularizadas antes da MP sejam retificadas e que os planos de manejo estejam adequadas ao que determina o código florestal. Por isso, o órgão não está liberando nenhum projeto em área que não esteja averbada em 80%, mesma aqueles projetos que tinham sido feitos antes da MP. A situação do setor, que desde dezembro demitiu cinco mil pessoas, tende a se agravar, porque a matéria prima (madeira) mantida em estoque pela indústria madeireira está acabando. “Se os planos de manejo não forem liberados a indústria não poderá se abastecer.
Trinta por cento da indústria poderá parar, o que significa demissão de 10 mil a 11 mil trabalhadores”, disse o presidente da Fiemt, Nereu Pasini. O governador Blairo Maggi, que também recebeu uma cópia do documento entregue ao Ibama, disse a perspectiva de desemprego diante da crise no setor madeireiro preocupa o Governador do Estado e também deveria preocupar o Governo Federal, que vem desenvolvendo programas de geração de emprego. “O Governo deveria olhar melhor esta questão”, enfatizou Maggi.
Ele disse que o debate ambiental vem tendo grande atenção por parte de seu governo. “A lei deve ser obedecida, mas a lei não pode engessar a economia”, alertou.
Fonte: Amazônia.org.br – 22/06/2004
Fonte:
Notícias em destaque

As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva nos EUA?
As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva no mercado americano devido às tarifas mais...
(INTERNACIONAL)

Onde está localizada a maior árvore do mundo? Sua altura supera a do Cristo Redentor
Com um tamanho gigantesco, essas árvores podem ser consideradas verdadeiros arranha-céus verdes. Algumas delas têm o dobro da...
(GERAL)

O Brasil se tornou o maior fornecedor de aglomerados de madeira da China
De acordo com a Alfândega da China, as importações de aglomerados de madeira da Tailândia caíram 51% no primeiro...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Governo de Ontário lança "Plano de Ação para Construção Avançada em Madeira"
O governo de Ontário lançou o Plano de Ação para Construção Avançada em Madeira para aumentar a...
(GERAL)

Construção do arranha-céu de madeira maciça ‘mais alto do mundo’ está em andamento
Começou a construção do Neutral Edison (The Edison), uma torre de madeira maciça de 31 andares no centro de Milwaukee,...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Construção em madeira em massa atingirá US$ 1,5 bilhão até 2031
A indústria global de construção em madeira em massa gerou US$ 857,1 milhões em 2021 e a previsão...
(MADEIRA E PRODUTOS)