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Notícias

01
fev
2011
(MADEIRA E PRODUTOS)
Rendimento do desdobro de toras de seringueira

A seringueira (Hevea brasiliensis) é nativa da região amazônica e possui plantações no Brasil e na Ásia. Sua finalidade é a exploração do látex, mas com o passar dos anos, essa atividade torna-se inviável economicamente. Com o corte das árvores, na maioria das vezes, sua madeira é utilizada como lenha. Para uma utilização nobre na forma de madeira serrada, estudos sobre o desdobro das toras são importantes.

Um dos parâmetros para avaliação do desdobro em uma serraria é o rendimento. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o rendimento em tábuas de seringueira após o desdobro. Foram utilizadas sete árvores de seringueira, com onze anos de idade, procedentes do Campo Experimental na Universidade Federal de Lavras. De cada árvore foram retiradas toras de dois metros. As toras foram cubadas e seus volumes determinados através do método de Smalian.

O desdobro das toras foi realizado em uma serra de fita simples, com volante de 1000 mm e aparadas em uma serra circular. As dimensões das tábuas foram medidas e os volumes calculados através da multiplicação de suas dimensões. O rendimento do desdobro foi determinado através da divisão entre o volume das tábuas de cada tora e o respectivo volume da tora. Os resultados encontrados indicam um rendimento médio do desdobro das toras de seringueira igual a 26% com um coeficiente de variação de 13,2%, sendo o restante perdido na forma de resíduos. O rendimento obtido foi inferior aos obtidos com outras espécies de reflorestamento como Pinus e Eucalyptus.


Bruna Carolina Lage Andrade, bolsista FAPEMIG-DCF1
Laurenn Borges de Macedo, bolsista CNPq-DCF1
Thiago Campos Monteiro, co-orientador mestrando- DCF1
José Tarcísio Lima, orientador- DCF1

Fonte: Universidade Federal de Lavras

Sindimadeira_rs ITTO