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Notícias
31
jan
2011
(GERAL)
Trabalho comunitário de exploração de florestas é exemplo para o mundo
O trabalho na extração de madeiras raras de parte de uma floresta mexicana pode servir de exemplo de preservação das florestas. De acordo com os líderes comunitários encarregados da gestão, o sistema implantado por eles está protegendo a população local de jaguares.
O método funciona assim: as terras pertencem às populações nativas, que exploram a madeira de olho no futuro, causando menos danos que as madeireiras tradicionais, que em geral possuem concessões por prazos de 20 a 30 anos.
A comunidade (“ejido”, como se diz no México) de Noh-bec foi fundada em 1936 e é considerada um dos melhores exemplos de exploração florestal sustentável no país. Seus moradores retiram três árvores de mogno por hectare por ano, deixando intocados outros 24 mil hectares.
No futuro, essa prática pode ser beneficiada por um mecanismo que confere créditos negociáveis para atividades, como a preservação florestal, que contrabalancem emissões de gases do efeito estufa – o chamado REDD (redução de emissões pelo desmatamento e degradação), que está sendo discutido em Cancún.
“Temos 50 milhões de hectares de florestas comunitárias no México e na América Central que potencialmente poderiam se qualificar para o REDD”, disse Salvador Anta, gerente de florestas comunitárias da Comissão Nacional Florestal mexicana.
A comunidade tem se beneficiado da certificação ambiental da madeira, que permite ao seu mogno ser exportado a preços melhores para os mercados dos Estados Unidos e Europa. Mas as margens de lucro, segundo Del Angel, ainda são pequenas. Após um investimento de 1 milhão de dólares na operação, cada morador do ejido recebeu até agora dividendos em torno de 2.400 dólares, mais os salários. Cada árvore de mogno custa em média 1.600 dólares, o que explica porque a exploração é tão atraente.
Especialistas dizem que a gestão florestal comunitária não é uma panaceia, já que também pode levar à exploração excessiva. Segundo Simon Counselll, da entidade britânica Rainforest Foundation UK, há dúvidas sobre se o ritmo de exploração em Noh-bec será suficiente para permitir a recomposição do mogno em longo prazo. Mesmo assim, ele vê a experiência com bons olhos. “O importante é que isso dá às comunidades locais uma razão para cuidar das florestas, isso é bom. Teoricamente, seria bom se fosse replicado.”
O método funciona assim: as terras pertencem às populações nativas, que exploram a madeira de olho no futuro, causando menos danos que as madeireiras tradicionais, que em geral possuem concessões por prazos de 20 a 30 anos.
A comunidade (“ejido”, como se diz no México) de Noh-bec foi fundada em 1936 e é considerada um dos melhores exemplos de exploração florestal sustentável no país. Seus moradores retiram três árvores de mogno por hectare por ano, deixando intocados outros 24 mil hectares.
No futuro, essa prática pode ser beneficiada por um mecanismo que confere créditos negociáveis para atividades, como a preservação florestal, que contrabalancem emissões de gases do efeito estufa – o chamado REDD (redução de emissões pelo desmatamento e degradação), que está sendo discutido em Cancún.
“Temos 50 milhões de hectares de florestas comunitárias no México e na América Central que potencialmente poderiam se qualificar para o REDD”, disse Salvador Anta, gerente de florestas comunitárias da Comissão Nacional Florestal mexicana.
A comunidade tem se beneficiado da certificação ambiental da madeira, que permite ao seu mogno ser exportado a preços melhores para os mercados dos Estados Unidos e Europa. Mas as margens de lucro, segundo Del Angel, ainda são pequenas. Após um investimento de 1 milhão de dólares na operação, cada morador do ejido recebeu até agora dividendos em torno de 2.400 dólares, mais os salários. Cada árvore de mogno custa em média 1.600 dólares, o que explica porque a exploração é tão atraente.
Especialistas dizem que a gestão florestal comunitária não é uma panaceia, já que também pode levar à exploração excessiva. Segundo Simon Counselll, da entidade britânica Rainforest Foundation UK, há dúvidas sobre se o ritmo de exploração em Noh-bec será suficiente para permitir a recomposição do mogno em longo prazo. Mesmo assim, ele vê a experiência com bons olhos. “O importante é que isso dá às comunidades locais uma razão para cuidar das florestas, isso é bom. Teoricamente, seria bom se fosse replicado.”
Fonte: Portal Terra – Adaptado por Painel Florestal
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