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Os produtos não madeireiros apresentam excelentes perspectivas para o uso sustentável das florestas, por meio do manejo. A extração e comercialização desses produtos têm o potencial de contribuir para melhoria da renda familiar em comunidades extrativistas. Além do aspecto econômico, a atividade extrativista provoca menor destruição ecológica do que a extração de madeira e outros usos da terra, os quais implicam em conversão da floresta.
Inúmeros são os produtos florestais que podem ser manejados de forma a manter a floresta em pé e gerar renda. A andiroba está entre os produtos que apresentam potencial de exploração comercial e, por isso, os estudos sobre seu manejo sustentável têm se tornado cada vez mais comuns.
As espécies Carapa guianensis ou Carapa procera, ambas conhecidas como andiroba, fornecem madeira de excelente qualidade e produzem sementes ricas em óleo. O óleo da andiroba é tradicionalmente aproveitado para usos medicinais (anti-inflamatório, cicatrizante) e como matéria-prima na fabricação de cosméticos (sabonetes, xampus, velas e tochas repelentes).
Por Lúcia Helena de Oliveira Wadt (1), Christie Ann Klimas (2), Marina Londres (3) e Karen Ann Kainer (4)
(1) - Engenheira florestal, doutora em Genética e Melhoramento de Plantas Pesquisadora da Embrapa Acre - Rio Branco/AC
E-mail: lucia@cpafac.embrapa.br
(2) - Bióloga, Ph.D. em Ciência Florestal Universidade da Flórida (USA)
E-mail: cklimas@ufl.edu
(3) - Engenheira florestal, doutoranda em Ciência Florestal Universidade da Flórida (USA)
E-mail: marina.londres@gmail.com
(4) - Engenheira florestal, Ph.D. em Recursos Florestais e Conservação Professora do Departamento de Ciências Florestais da Universidade da Flórida (USA)
E-mail: kkainer@ufl.edu
Fotos: Lúcia Wadt
Fonte: Embrapa Acre
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