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Notícias
19
jan
2011
(MADEIRA E PRODUTOS)
Experiência diferente no cultivo de eucalipto tem lucro interessante
Diferentes experiências com o cultivo de eucalipto em propriedades sustentadas, tradicionalmente, por lavouras ou a criação de animais levaram à mesma percepção de rentabilidade do negócio em Bocaiúva, no Norte de Minas, e Antônio Dias, na Região Central do estado. Os investimentos na implantação, dependendo do tipo de terreno e do solo, são estimados entre R$ 4 mil e R$ 5 mil por hectare. O produtor que opta pela parceria com as grandes empresas de base florestal conta, em geral, com assistência técnica, além de receber mudas selecionadas, fertilizantes e outros insumos importantes no desenvolvimento das árvores.
A negociação com as empresas costuma ter como parâmetro os preços de mercado da madeira, cujo corte e entrega ficam por conta do fazendeiro florestal. Depois da crise financeira mundial, os preços na Região Central de Minas, por exemplo, se recuperaram da média de R$ 48 para R$ 54 por metro cúbico. Nas terras que adquiriu há 20 anos, o agricultor Benedito Gonçalves de Lima já reserva 201 hectares da Fazenda Mãe D’água, em Antônio Dias, ao plantio da floresta. O eucalipto acabou se tornando a principal atividade, com a vantagem de exigir um esforço concentrado no plantio e na colheita, de acordo com o produtor.
Na roça e na criação de gado, Benedito Lima conta que não apurava lucros nem de longe semelhantes ao da floresta, arcava com altos custos de mão de obra e cumpria uma jornada excessiva de trabalho. “A floresta dá lucro 50% melhor que a criação do boi. Com a lavoura, nem se compara. Trabalhar na roça não compensa mais”, afirma. Para Dílson Geraldo da Silva, dono da Fazenda São Pedro, de Bocaiúva, o eucalipto é uma nova promessa de diversificação e aumento da rentabilidade.
O plantio de 7 hectares, dos 140 ha de área da propriedade, foi feito há dois anos, com investimento total de R$ 5 mil. “Surgiu a oportunidade da floresta num sistema integrado na hora de renovar a pastagem. Acho que dará um bom rendimento”, afirma. Produtor de leite, Dílson Silva aderiu ao programa de integração lavoura/pecuária/floresta, desenvolvido pelo governo estadual junto à Emater-MG. A expectativa dele é obter um retorno de R$ 3 mil por hectare dentro de quatro anos, quando poderá vender a madeira para fabricação de carvão vegetal. Outra opção é aguardar por mais algum tempo até poder comercializar as árvores para a indústria de serraria.
A negociação com as empresas costuma ter como parâmetro os preços de mercado da madeira, cujo corte e entrega ficam por conta do fazendeiro florestal. Depois da crise financeira mundial, os preços na Região Central de Minas, por exemplo, se recuperaram da média de R$ 48 para R$ 54 por metro cúbico. Nas terras que adquiriu há 20 anos, o agricultor Benedito Gonçalves de Lima já reserva 201 hectares da Fazenda Mãe D’água, em Antônio Dias, ao plantio da floresta. O eucalipto acabou se tornando a principal atividade, com a vantagem de exigir um esforço concentrado no plantio e na colheita, de acordo com o produtor.
Na roça e na criação de gado, Benedito Lima conta que não apurava lucros nem de longe semelhantes ao da floresta, arcava com altos custos de mão de obra e cumpria uma jornada excessiva de trabalho. “A floresta dá lucro 50% melhor que a criação do boi. Com a lavoura, nem se compara. Trabalhar na roça não compensa mais”, afirma. Para Dílson Geraldo da Silva, dono da Fazenda São Pedro, de Bocaiúva, o eucalipto é uma nova promessa de diversificação e aumento da rentabilidade.
O plantio de 7 hectares, dos 140 ha de área da propriedade, foi feito há dois anos, com investimento total de R$ 5 mil. “Surgiu a oportunidade da floresta num sistema integrado na hora de renovar a pastagem. Acho que dará um bom rendimento”, afirma. Produtor de leite, Dílson Silva aderiu ao programa de integração lavoura/pecuária/floresta, desenvolvido pelo governo estadual junto à Emater-MG. A expectativa dele é obter um retorno de R$ 3 mil por hectare dentro de quatro anos, quando poderá vender a madeira para fabricação de carvão vegetal. Outra opção é aguardar por mais algum tempo até poder comercializar as árvores para a indústria de serraria.
Fonte: Estado de Minas
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