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Notícias
01
jan
2011
(IBAMA)
Com tecnologia, Ibama reduz desmatamentos e produção de carvão ilegal em MS
Com um total de 283 autos de infração, somando mais de R$ 51 milhões, o Ibama em Mato Grosso do Sul fecha 2010 centrando a fiscalização em desmatamentos dos biomas Pantanal e Cerrado. O uso de tecnologia como o geoprocessamento tornou mais eficaz o combate aos desmatamentos e à derrubada de mata para a produção de carvão no Estado.
A comparação de imagens de satélite de 2008 com 2010 foi decisiva para o êxito de operações contra desmatamentos, como a Guaicurus, que, em dois meses de atuação, gerou cerca de 30 milhões em multas, embargou mais de 5 mil hectares de áreas desmatadas sem autorização e flagrou outros desmatamentos, que somam mais de 10 mil hectares localizados na BAP (bacia do Alto Paraguai).
A atuação de Ibama/MS está sendo decisiva nos últimos anos para a queda das infrações por desmatamentos e produção de carvão: em 2008, foram 268 autos de infração só para esse tipo de infração. Agora, em 2010, o número de infrações contra a flora caiu para menos de 120 autos.}
Não ficaram de fora da fiscalização também os remanescentes do bioma Mata Atlântica (sudeste e sudoeste do estado). Essa região foi o palco de expedições especiais, como a de técnicos e do superintendente do Ibama, David Lourenço, que percorreram de barco 220 km ao longo do rio Paraná, num percurso centrado na avaliação dos impactos ambientais das construções e pousadas encontradas às margens do rio Paraná, além de identificar quais os principais crimes ambientais encontrados nessas regiões.
A maioria dos crimes ambientais praticados em 2010 no Mato Grosso do Sul envolve desmatamentos dos três biomas existentes no estado (Pantanal, a norte e oeste, Cerrado, no centro, e Mata Atlântica, no sul e sudeste). São mais de 32 milhões de reais em multas só no caso de desmatamentos. Infrações contra a fauna, como tráfico de animais silvestres, criatórios irregulares e biopirataria, respondem pelos outros 19 milhões de reais em multas aplicadas pela instituição no estado.
Embora Campo Grande lidere os municípios com mais infratores ambientais (38 casos), Corumbá é o município que mais desperta a atenção do Ibama em Mato Grosso do Sul por concentrar os maiores desmatamentos e sediar o complexo minero-siderúrgico estadual.
David Lourenço, superintendente do Ibama/MS, chama a atenção para o crescimento econômico que está reforçando as pressões sobre o bioma pantanal: ”O aquecimento do agronegócio e da economia como um todo está embutindo riscos de maiores pressão por novas áreas para o cultivo sem afastar os riscos do aumento da produção minero-siderúrgica dentro do bioma; com isso, o bioma pantanal e as margens da BAP estão mais vulneráveis”, diz ele.
Em 2011, vamos realizar mais de 50 ações nessas áreas e vamos usar intensivamente a tecnologia para vigiar 24 horas por dia as regiões mais críticas dentro do estado”, conclui.
A comparação de imagens de satélite de 2008 com 2010 foi decisiva para o êxito de operações contra desmatamentos, como a Guaicurus, que, em dois meses de atuação, gerou cerca de 30 milhões em multas, embargou mais de 5 mil hectares de áreas desmatadas sem autorização e flagrou outros desmatamentos, que somam mais de 10 mil hectares localizados na BAP (bacia do Alto Paraguai).
A atuação de Ibama/MS está sendo decisiva nos últimos anos para a queda das infrações por desmatamentos e produção de carvão: em 2008, foram 268 autos de infração só para esse tipo de infração. Agora, em 2010, o número de infrações contra a flora caiu para menos de 120 autos.}
Não ficaram de fora da fiscalização também os remanescentes do bioma Mata Atlântica (sudeste e sudoeste do estado). Essa região foi o palco de expedições especiais, como a de técnicos e do superintendente do Ibama, David Lourenço, que percorreram de barco 220 km ao longo do rio Paraná, num percurso centrado na avaliação dos impactos ambientais das construções e pousadas encontradas às margens do rio Paraná, além de identificar quais os principais crimes ambientais encontrados nessas regiões.
A maioria dos crimes ambientais praticados em 2010 no Mato Grosso do Sul envolve desmatamentos dos três biomas existentes no estado (Pantanal, a norte e oeste, Cerrado, no centro, e Mata Atlântica, no sul e sudeste). São mais de 32 milhões de reais em multas só no caso de desmatamentos. Infrações contra a fauna, como tráfico de animais silvestres, criatórios irregulares e biopirataria, respondem pelos outros 19 milhões de reais em multas aplicadas pela instituição no estado.
Embora Campo Grande lidere os municípios com mais infratores ambientais (38 casos), Corumbá é o município que mais desperta a atenção do Ibama em Mato Grosso do Sul por concentrar os maiores desmatamentos e sediar o complexo minero-siderúrgico estadual.
David Lourenço, superintendente do Ibama/MS, chama a atenção para o crescimento econômico que está reforçando as pressões sobre o bioma pantanal: ”O aquecimento do agronegócio e da economia como um todo está embutindo riscos de maiores pressão por novas áreas para o cultivo sem afastar os riscos do aumento da produção minero-siderúrgica dentro do bioma; com isso, o bioma pantanal e as margens da BAP estão mais vulneráveis”, diz ele.
Em 2011, vamos realizar mais de 50 ações nessas áreas e vamos usar intensivamente a tecnologia para vigiar 24 horas por dia as regiões mais críticas dentro do estado”, conclui.
Fonte: Ibama
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