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Notícias
19
dez
2010
(PAPEL E CELULOSE)
Setor de papel e celulose aumenta produção em 2010 e exporta US$ 6,7 bilhões
Valor é 33% superior ao obtido em 2009. Perspectivas para os próximos anos são otimistas. O país tem 2,2 milhões de hectares de florestas plantadas.
O setor de papel e celulose tem muito pouco a reclamar do ano de 2010. Essa é a conclusão de Elizabeth de Carvalhaes, presidente-executiva da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), ao apresentar números que na sua opinião merecem ser celebrados depois da crise financeira iniciada em setembro de 2008. A produção nacional de celulose cresceu uma média de 5,1%, passando para 14 milhões de toneladas, e a de papel 3,4%, alcançando 9,8 milhões de toneladas. As exportações aumentaram 33%, totalizando 6,7 bilhões de dólares. Para a presidente, os resultados representam o sucesso de uma área que tem boa posição no mercado interno e externo. “As empresas mantiveram seus negócios por conta e risco, mesmo no pior momento da crise“, afirma.
Segundo a Bracelpa, as perspectivas para os próximos anos são bastante otimistas. Elas se baseiam na expectativa do aumento de consumo de papel e no dinamismo econômico de mercados emergentes, como China, Índia, Rússia, Leste Europeu e América Latina. O cálculo é de que, nos próximos 15 anos, haja crescimento da demanda mundial por celulose de fibra curta – extraída principalmente do eucalipto – da ordem de 3% ao ano. Também nesse período, a demana por papel, em especial os de embalagem e para fins sanitários, deve ser elevada em 1,5% ao ano. “O país já comprovou sua eficiência e será um forte competidor na disputa desses mercados“, analisa Elizabeth de Carvalhaes.
A executiva afirma, porém, que as empresas precisam se preparar para outro desafio: fazer com que as florestas plantadas entrem no mercado de crédito de carbono. O país tem 2,2 milhões de hectares dessas áreas; estudos de diversas entidades apontam para fixação total de CO2 entre 7,5 e 15 toneladas por hectarepor ano, em cultivos de pinus e eucalipto. Por enquanto, o Protocolo de Kyoto não aceita a inclusão de florestas nativas ou plantadas na geração de créditos de carbono. O argumento é de que não há como garantir o estoque desse gás de efeito estufa por longo tempo, já que as florestas estão sujeitas a queimadas, temporais, inundações e outros eventos da natureza.
O setor de papel e celulose tem muito pouco a reclamar do ano de 2010. Essa é a conclusão de Elizabeth de Carvalhaes, presidente-executiva da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), ao apresentar números que na sua opinião merecem ser celebrados depois da crise financeira iniciada em setembro de 2008. A produção nacional de celulose cresceu uma média de 5,1%, passando para 14 milhões de toneladas, e a de papel 3,4%, alcançando 9,8 milhões de toneladas. As exportações aumentaram 33%, totalizando 6,7 bilhões de dólares. Para a presidente, os resultados representam o sucesso de uma área que tem boa posição no mercado interno e externo. “As empresas mantiveram seus negócios por conta e risco, mesmo no pior momento da crise“, afirma.
Segundo a Bracelpa, as perspectivas para os próximos anos são bastante otimistas. Elas se baseiam na expectativa do aumento de consumo de papel e no dinamismo econômico de mercados emergentes, como China, Índia, Rússia, Leste Europeu e América Latina. O cálculo é de que, nos próximos 15 anos, haja crescimento da demanda mundial por celulose de fibra curta – extraída principalmente do eucalipto – da ordem de 3% ao ano. Também nesse período, a demana por papel, em especial os de embalagem e para fins sanitários, deve ser elevada em 1,5% ao ano. “O país já comprovou sua eficiência e será um forte competidor na disputa desses mercados“, analisa Elizabeth de Carvalhaes.
A executiva afirma, porém, que as empresas precisam se preparar para outro desafio: fazer com que as florestas plantadas entrem no mercado de crédito de carbono. O país tem 2,2 milhões de hectares dessas áreas; estudos de diversas entidades apontam para fixação total de CO2 entre 7,5 e 15 toneladas por hectarepor ano, em cultivos de pinus e eucalipto. Por enquanto, o Protocolo de Kyoto não aceita a inclusão de florestas nativas ou plantadas na geração de créditos de carbono. O argumento é de que não há como garantir o estoque desse gás de efeito estufa por longo tempo, já que as florestas estão sujeitas a queimadas, temporais, inundações e outros eventos da natureza.
Fonte: Globo Rural
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