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Notícias
07
dez
2010
(QUEIMADAS)
Bombeiros formam o primeiro grupo de elite do País em combate a incêndios em Goiás
Os combatentes devem ganhar reforços nos próximos anos, quando estão previstas novas turmas de formação.
Um grupo de oficiais especializado em incêndios florestais é formado pela primeira vez em Goiás. O pelotão é pioneiro no Corpo de Bombeiros goiano e vai ter atuação específica no combate ao fogo no Cerrado. O curso de formação dos combatentes teve início no dia 16 de agosto, atuando diretamente na Operação Cerrado Vivo 2010, período em que, neste ano, registrou mais de 4.200 focos de incêndio entre maio e outubro.
O curso tem o objetivo não só de formar uma equipe padrão de prevenção e combate a incêndios, mas especializar oficiais que vão ordenar estes trabalhos, tanto na atuação direta nas queimadas como na compra de materiais específicos e na própria prevenção.
O bioma cerrado é predominante em Goiás e tem características que facilitam as queimadas. Entre os fatores são o clima seco, ventos fortes e vegetação predominante seca, principalmente entre o período de estiagem que compreende o mês de maio a outubro, além de pecuaristas ainda utilizarem a técnica de atear fogo, como forma de expandir território.
Segundo o comandante da Operação Cerrado Vivo, Major Cleber Cândido, este conjunto de problemática e o número cada vez maior de queimadas foi um dos motivos que levaram os bombeiros a investir na formação de uma equipe de elite de combate a incêndio em vegetações.
O curso teve duração de três meses e formou 26 combatentes. Estão neste grupo oficiais que fizeram cursos de especialização em incêndios florestais em outras localidades, como Rio de Janeiro, Paraná e Estados Unidos. Foram 500 horas/aula para combate a queimadas na Chapada dos Veadeiros, Parque Altamiro Moura Pacheco e Parque Estadual Serra de Caldas. Os alunos conheceram também outros sete parques e reservas florestais do estado. Foram destacadas novas técnicas específicas para atuação na vegetação Cerrado, conhecimento de material, como o uso de bússola, material de proteção individual, caminhadas e sobrevivência na mata.
O comandante da tropa, Major Douglas Castilho disse que houve a necessidade de melhorar a atuação do combate ao incêndio no estado. E que o curso, com ação direta em grandes queimadas, foi necessário para o aprendizado em deslocamento do grupo durante uma queimada, conhecimento destas reservas e no manejo de animais silvestres. “Tivemos diversos deslocamentos durante este período de formação e vimos às particularidades de cada localidade, além do conhecimento e possível adequação do nosso material de trabalho, isso vai trazer um grande diferencial no trabalho que é feito pelos Bombeiros em Goiás”, ressalta o oficial.
Equipamentos
Além da formação dos combatentes o Corpo de Bombeiros tem a sua disposição um caminhão tracionado, que foi adquirido pela Secretaria de Segurança Pública também neste semestre. A viatura ACF-03 tem capacidade para 12 mil litros de água e carrega sete bombeiros. O veículo tracionado pode ser utilizado com maior facilidade em incêndios florestais, deslocando em terreno não pavimentando e ainda possui reservatório de líquido gerador de espuma. E ainda estão sendo adquiridos helicópteros e aeronaves que vão auxiliar também neste tipo de operação. Instrumentos que vão ser utilizados na logística em que os combatentes podem ficar até 10 dias no trabalho de contenção do fogo em matas. O pelotão formado deve ganhar reforços nos próximos anos, quando estão previstas novas turmas de formação em incêndios florestais.
Um grupo de oficiais especializado em incêndios florestais é formado pela primeira vez em Goiás. O pelotão é pioneiro no Corpo de Bombeiros goiano e vai ter atuação específica no combate ao fogo no Cerrado. O curso de formação dos combatentes teve início no dia 16 de agosto, atuando diretamente na Operação Cerrado Vivo 2010, período em que, neste ano, registrou mais de 4.200 focos de incêndio entre maio e outubro.
O curso tem o objetivo não só de formar uma equipe padrão de prevenção e combate a incêndios, mas especializar oficiais que vão ordenar estes trabalhos, tanto na atuação direta nas queimadas como na compra de materiais específicos e na própria prevenção.
O bioma cerrado é predominante em Goiás e tem características que facilitam as queimadas. Entre os fatores são o clima seco, ventos fortes e vegetação predominante seca, principalmente entre o período de estiagem que compreende o mês de maio a outubro, além de pecuaristas ainda utilizarem a técnica de atear fogo, como forma de expandir território.
Segundo o comandante da Operação Cerrado Vivo, Major Cleber Cândido, este conjunto de problemática e o número cada vez maior de queimadas foi um dos motivos que levaram os bombeiros a investir na formação de uma equipe de elite de combate a incêndio em vegetações.
O curso teve duração de três meses e formou 26 combatentes. Estão neste grupo oficiais que fizeram cursos de especialização em incêndios florestais em outras localidades, como Rio de Janeiro, Paraná e Estados Unidos. Foram 500 horas/aula para combate a queimadas na Chapada dos Veadeiros, Parque Altamiro Moura Pacheco e Parque Estadual Serra de Caldas. Os alunos conheceram também outros sete parques e reservas florestais do estado. Foram destacadas novas técnicas específicas para atuação na vegetação Cerrado, conhecimento de material, como o uso de bússola, material de proteção individual, caminhadas e sobrevivência na mata.
O comandante da tropa, Major Douglas Castilho disse que houve a necessidade de melhorar a atuação do combate ao incêndio no estado. E que o curso, com ação direta em grandes queimadas, foi necessário para o aprendizado em deslocamento do grupo durante uma queimada, conhecimento destas reservas e no manejo de animais silvestres. “Tivemos diversos deslocamentos durante este período de formação e vimos às particularidades de cada localidade, além do conhecimento e possível adequação do nosso material de trabalho, isso vai trazer um grande diferencial no trabalho que é feito pelos Bombeiros em Goiás”, ressalta o oficial.
Equipamentos
Além da formação dos combatentes o Corpo de Bombeiros tem a sua disposição um caminhão tracionado, que foi adquirido pela Secretaria de Segurança Pública também neste semestre. A viatura ACF-03 tem capacidade para 12 mil litros de água e carrega sete bombeiros. O veículo tracionado pode ser utilizado com maior facilidade em incêndios florestais, deslocando em terreno não pavimentando e ainda possui reservatório de líquido gerador de espuma. E ainda estão sendo adquiridos helicópteros e aeronaves que vão auxiliar também neste tipo de operação. Instrumentos que vão ser utilizados na logística em que os combatentes podem ficar até 10 dias no trabalho de contenção do fogo em matas. O pelotão formado deve ganhar reforços nos próximos anos, quando estão previstas novas turmas de formação em incêndios florestais.
Fonte: Goiás Agora/Painel Florestal
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