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Notícias
07
dez
2010
(INDÚSTRIA)
Após análise, carvão deixará de ser considerado carga perigosa em MS
Seminário que debateu o assunto foi realizado nesta segunda-feira.
O SindCARV (Sindicato das Indústrias e dos Produtores de Carvão Vegetal de Mato Grosso do Sul) realizou nesta segunda-feira,6, o 1° Seminário do Carvão “o mito da combustão espontânea” , com o objetivo de desclassificar o carvão como carga perigosa.
A Superintendência de Serviços de Transporte de Cargas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) fundamentou uma nota técnica em março desse ano esclarecendo que o produto não é considerado perigoso para transporte. Entretanto, apenas o Rio Grande do Sul acatou a medida.
Agora, Mato Grosso do Sul pode ser o segundo estado a desclassificar o carvão como produto perigoso e de combustão espontânea. De acordo com o inspetor da PRF (Polícia Rodoviária Federal) José Roberto Bastitote, que é responsável por esse tipo de fiscalização e participou do Seminário, se for comprovado que o carvão produzido no Estado não é perigoso e nem combustão espontânea, a PRF deve acatar a norma da ANTT. “Está na legislação. Depois que o produto daqui passar pela análise e for provado, com base científica, que o carvão não apresenta risco, nós da PRF iremos desclassificar como carga perigosa e não precisará cumprir uma série de exigências”, afirma.
Durante o Seminário, o pesquisador de meio ambiente e cientista da Cientec (Fundação de Ciência e Tecnologia), Geraldo Mário Rohde, apresentou o estudo realizado no Rio Grande do Sul. Com base na pesquisa ficou comprovado que o carvão só entra em combustão em uma temperatura acima de 460° C. “Não existe nada no meio ambiente que possa oferecer essa temperatura. Para o carvão ser incendiado só mesmo com alguma ignição”, explica o pesquisador.
O carvão vegetal produzido em Mato Grosso do Sul deve ser encaminhado a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) para que seja realizado os mesmos testes que no Rio Grande do Sul. Segundo o coordenador do curso de química da Universidade, Sérgio Carvalho de Araújo, a proposta será levada a reitoria da instituição e caso seja aprovada, o processo deve levar cerca de uma semana para apresentar os resultados. “Não acredito que vá ter alguma diferença da análise feita em no sul, já que a madeira apresenta a mesma composição. Pode registrar uma variação mínima do ponto de combustão, mas nada significativo”, relata o professor.
Caso o carvão seja realmente desclassificado como carga perigosa essa será mais uma conquista do SindiCarv e dos produtores. “Essa na verdade é uma luta nacional e o Sindicato como uma entidade representativa não poderia deixar de trabalhar por isso. Acho que nós conseguimos mostrar nosso objetivo e acredito que teremos mais essa conquista”, declara o presidente do SindiCarv, Marcos Brito.
Cerca de 300 pessoas acompanharam o evento através da transmissão ao vivo realizada pelo Painel Florestal.
Transporte
Atualmente, o carvão é considerado como produto perigoso. Por isso, para fazer o transporte do produto é necessário cumprir com uma série de exigências. Algumas das obrigações é o uso de cones, placas refletoras, fitas refletoras, extintores, lanternas especiais, enxada, pá, capacete, luvas, óculos de proteção, etc.
Serviço como esse está em falta no mercado. De acordo, como o presidente do SindiCARV, além do transporte de cargas perigosas ser até 30% mais caro, a dificuldade de encontrar esse serviço está prejudicando os produtores.Existe muita burocracia para se transportar o carvão atualmente, por isso, muitas pessoas tem dificuldades para o escoamento da produção, encarecendo o custo final do produto. Na maioria das vezes o produtor tem que utilizar o dobro de caminhões para abastecer uma Siderúrgica, pelo fato de não poder contar com o caminhão de retorno, já que esse não possui os EPIs, assim como a Licença para o Transporte de Cargas Perigosas.
O SindCARV (Sindicato das Indústrias e dos Produtores de Carvão Vegetal de Mato Grosso do Sul) realizou nesta segunda-feira,6, o 1° Seminário do Carvão “o mito da combustão espontânea” , com o objetivo de desclassificar o carvão como carga perigosa.
A Superintendência de Serviços de Transporte de Cargas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) fundamentou uma nota técnica em março desse ano esclarecendo que o produto não é considerado perigoso para transporte. Entretanto, apenas o Rio Grande do Sul acatou a medida.
Agora, Mato Grosso do Sul pode ser o segundo estado a desclassificar o carvão como produto perigoso e de combustão espontânea. De acordo com o inspetor da PRF (Polícia Rodoviária Federal) José Roberto Bastitote, que é responsável por esse tipo de fiscalização e participou do Seminário, se for comprovado que o carvão produzido no Estado não é perigoso e nem combustão espontânea, a PRF deve acatar a norma da ANTT. “Está na legislação. Depois que o produto daqui passar pela análise e for provado, com base científica, que o carvão não apresenta risco, nós da PRF iremos desclassificar como carga perigosa e não precisará cumprir uma série de exigências”, afirma.
Durante o Seminário, o pesquisador de meio ambiente e cientista da Cientec (Fundação de Ciência e Tecnologia), Geraldo Mário Rohde, apresentou o estudo realizado no Rio Grande do Sul. Com base na pesquisa ficou comprovado que o carvão só entra em combustão em uma temperatura acima de 460° C. “Não existe nada no meio ambiente que possa oferecer essa temperatura. Para o carvão ser incendiado só mesmo com alguma ignição”, explica o pesquisador.
O carvão vegetal produzido em Mato Grosso do Sul deve ser encaminhado a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) para que seja realizado os mesmos testes que no Rio Grande do Sul. Segundo o coordenador do curso de química da Universidade, Sérgio Carvalho de Araújo, a proposta será levada a reitoria da instituição e caso seja aprovada, o processo deve levar cerca de uma semana para apresentar os resultados. “Não acredito que vá ter alguma diferença da análise feita em no sul, já que a madeira apresenta a mesma composição. Pode registrar uma variação mínima do ponto de combustão, mas nada significativo”, relata o professor.
Caso o carvão seja realmente desclassificado como carga perigosa essa será mais uma conquista do SindiCarv e dos produtores. “Essa na verdade é uma luta nacional e o Sindicato como uma entidade representativa não poderia deixar de trabalhar por isso. Acho que nós conseguimos mostrar nosso objetivo e acredito que teremos mais essa conquista”, declara o presidente do SindiCarv, Marcos Brito.
Cerca de 300 pessoas acompanharam o evento através da transmissão ao vivo realizada pelo Painel Florestal.
Transporte
Atualmente, o carvão é considerado como produto perigoso. Por isso, para fazer o transporte do produto é necessário cumprir com uma série de exigências. Algumas das obrigações é o uso de cones, placas refletoras, fitas refletoras, extintores, lanternas especiais, enxada, pá, capacete, luvas, óculos de proteção, etc.
Serviço como esse está em falta no mercado. De acordo, como o presidente do SindiCARV, além do transporte de cargas perigosas ser até 30% mais caro, a dificuldade de encontrar esse serviço está prejudicando os produtores.Existe muita burocracia para se transportar o carvão atualmente, por isso, muitas pessoas tem dificuldades para o escoamento da produção, encarecendo o custo final do produto. Na maioria das vezes o produtor tem que utilizar o dobro de caminhões para abastecer uma Siderúrgica, pelo fato de não poder contar com o caminhão de retorno, já que esse não possui os EPIs, assim como a Licença para o Transporte de Cargas Perigosas.
Fonte: Painel Florestal
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