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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Armários exigem atenção especial de fabricantes e consumidores finais
Não há quem não se sinta um pouco inseguro na hora de escolher móveis. Surgem dúvidas como: será que posso abrir mão da madeira maciça? Tal material é adequado para o uso da peça? É necessário mesmo investir tanto nas ferragens importadas? Além disso, há o receio de não se receber exatamente o que se comprou.
José Bonetti, designer da indústria de armários Kitchens, esclarece alguns pontos que podem ajudar a entender melhor o assunto. Ele diz que a dúvida mais comum dos consumidores é sobre os tipos de materiais oferecidos pelo mercado.
Materiais primários, como é a madeira natural, sofrem dilatações e contrações, enquanto o MDF e o aglomerado com revestimento melamínico nas duas faces acabam oferecendo maior resistência. Então, ao contrário do que muitos imaginam, não é vantajoso optar pela madeira.
Qualquer que seja o material usado nas chamadas áreas molhadas, isto é, onde há presença de água, é fundamental corrigir vazamentos e fazer uma boa impermeabilização de pisos e paredes, pois sua ação danifica a região afetada.
Na compra de uma peça pintada, é bom o consumidor saber que não existe pintura que não risque. A laca, uma tendência no mobiliário moderno, representa um processo de várias camadas e que resulta num material bastante agradável ao toque. Entretanto, é extremamente frágil, não recomendado para áreas de circulação e nem para móveis de manipulação diária. Os cuidados de manutenção têm de ser redobrados, pois quebras ou fissuras são irrecuperáveis.
Quanto aos tampos de pias, lavabos e banheiros, o corian aparece como uma opção muito vantajosa, pois pode ser polido se sofrer algum dano e com isso ganha vida nova. Já o granito risca e quebra, sem chances de recuperação. O mesmo acontece com o aço inox, que pode ser amassado.
As tendências de decoração indicam a aplicação de vários materiais, mas Bonetti alerta para as limitações técnicas de cada um deles. O alumínio, que dá um resultado de modernidade aos ambientes, risca e amassa com mais facilidade que o aço inox, por isso é indicado para detalhes ou espaços que exijam pouca atividade. O mesmo cuidado precisa ser tomado com painéis forrados com folha de madeira, indicados para peças de pouco uso pela sua fragilidade.
Com relação às ferragens, dobradiças e puxadores, o designer afirma que devem ser de boa qualidade, sempre do melhor padrão oferecido pelo fornecedor. "Essas ferragens devem ser compostas de aço e zamak, que são materiais de características técnicas que melhor se adaptam às ferragens articuladas", diz.
Para Bonetti, a qualidade do móvel está inserida no produto, mas também no seu uso, ou seja, os cuidados têm que ser tomados sempre. "Os materiais evoluíram muito, graças à tecnologia, mas por mais resistentes que sejam, dependem da condução do consumidor", pondera.
Fonte: Redação Cruzeiro do Sul – 14/06/2004
José Bonetti, designer da indústria de armários Kitchens, esclarece alguns pontos que podem ajudar a entender melhor o assunto. Ele diz que a dúvida mais comum dos consumidores é sobre os tipos de materiais oferecidos pelo mercado.
Materiais primários, como é a madeira natural, sofrem dilatações e contrações, enquanto o MDF e o aglomerado com revestimento melamínico nas duas faces acabam oferecendo maior resistência. Então, ao contrário do que muitos imaginam, não é vantajoso optar pela madeira.
Qualquer que seja o material usado nas chamadas áreas molhadas, isto é, onde há presença de água, é fundamental corrigir vazamentos e fazer uma boa impermeabilização de pisos e paredes, pois sua ação danifica a região afetada.
Na compra de uma peça pintada, é bom o consumidor saber que não existe pintura que não risque. A laca, uma tendência no mobiliário moderno, representa um processo de várias camadas e que resulta num material bastante agradável ao toque. Entretanto, é extremamente frágil, não recomendado para áreas de circulação e nem para móveis de manipulação diária. Os cuidados de manutenção têm de ser redobrados, pois quebras ou fissuras são irrecuperáveis.
Quanto aos tampos de pias, lavabos e banheiros, o corian aparece como uma opção muito vantajosa, pois pode ser polido se sofrer algum dano e com isso ganha vida nova. Já o granito risca e quebra, sem chances de recuperação. O mesmo acontece com o aço inox, que pode ser amassado.
As tendências de decoração indicam a aplicação de vários materiais, mas Bonetti alerta para as limitações técnicas de cada um deles. O alumínio, que dá um resultado de modernidade aos ambientes, risca e amassa com mais facilidade que o aço inox, por isso é indicado para detalhes ou espaços que exijam pouca atividade. O mesmo cuidado precisa ser tomado com painéis forrados com folha de madeira, indicados para peças de pouco uso pela sua fragilidade.
Com relação às ferragens, dobradiças e puxadores, o designer afirma que devem ser de boa qualidade, sempre do melhor padrão oferecido pelo fornecedor. "Essas ferragens devem ser compostas de aço e zamak, que são materiais de características técnicas que melhor se adaptam às ferragens articuladas", diz.
Para Bonetti, a qualidade do móvel está inserida no produto, mas também no seu uso, ou seja, os cuidados têm que ser tomados sempre. "Os materiais evoluíram muito, graças à tecnologia, mas por mais resistentes que sejam, dependem da condução do consumidor", pondera.
Fonte: Redação Cruzeiro do Sul – 14/06/2004
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