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Notícias
27
nov
2010
(MADEIRA E PRODUTOS)
Estudo do Serviço Florestal revela madeiras mais resistentes ao apodrecimento e aos cupins
O estudo é desenvolvido há 25 anos com 120 espécies e só terminará quando todas elas tiverem apodrecido. Até o momento, amostras de 11 espécies permanecem intactas e integram o grupo das madeiras tropicais mais duráveis.
Pesquisa começou com 120 espécies e após 25 anos em exposição ao sol, chuva e cupins, 11 delas continuam intactas. O forte calor e a umidade da Amazônia, além de cupins e fungos são os aliados do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal Brasileiro para descobrir as espécies de madeira tropical mais resistentes do país.
O estudo é desenvolvido há 25 anos com 120 espécies e só terminará quando todas elas tiverem apodrecido. Até o momento, amostras de 11 espécies permanecem intactas e integram o grupo das madeiras tropicais mais duráveis: preciosa, muirapixuna, jataipeba, cumaru, maparajuba, louro-canela, abiurana, pau-santo, muiracatiara-rajada, angelim-vermelho e maçaranduba. A pesquisa ocorre em uma área localizada na Floresta Nacional de Tapajós (PA).
O engenheiro florestal e coordenador do estudo, Alencar Garlet, diz a que pesquisa surgiu para suprir a falta de informações sobre as madeiras amazônicas, inclusive a respeito da durabilidade natural delas. "Esses dados eram restritos às espécies de maior importância comercial e eram provenientes de poucos ensaios" diz ele. Com a idéia em mente, os pesquisadores saíram a campo para coletar espécies em vários pontos da Amazônia. Deram prioridade àquelas que não tivessem sido objeto de estudos anteriores e que apresentassem potencial madeireiro em função da altura, diâmetro do tronco e volume por hectare. Desde que as amostras começaram a serem analisadas, em 1985, uma equipe vai ao local da pesquisa uma vez ao ano na época da seca para analisar as madeiras.
No dia 25 os técnicos retornarão da visita anual com novos dados. Cada amostra recebe uma classificação que vai de zero (amostra sadia) a quatro (amostra podre). Os dados são registrados em uma planilha e depois, analisados em laboratório. "Agora é que as informações estão maduras e que podemos trabalhar nelas", diz.
Os resultados podem ajudar a valorizar o uso das espécies naturalmente duráveis. Nos Estados Unidos e na Europa, é crescente a restrição ao uso de produtos químicos de preservação de madeira em função de questões ambientais. "O mercado quer madeiras que sejam naturalmente duráveis e esta é uma oportunidade de agregar valor a essas espécies", afirma Garlet.
Pesquisa começou com 120 espécies e após 25 anos em exposição ao sol, chuva e cupins, 11 delas continuam intactas. O forte calor e a umidade da Amazônia, além de cupins e fungos são os aliados do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal Brasileiro para descobrir as espécies de madeira tropical mais resistentes do país.
O estudo é desenvolvido há 25 anos com 120 espécies e só terminará quando todas elas tiverem apodrecido. Até o momento, amostras de 11 espécies permanecem intactas e integram o grupo das madeiras tropicais mais duráveis: preciosa, muirapixuna, jataipeba, cumaru, maparajuba, louro-canela, abiurana, pau-santo, muiracatiara-rajada, angelim-vermelho e maçaranduba. A pesquisa ocorre em uma área localizada na Floresta Nacional de Tapajós (PA).
O engenheiro florestal e coordenador do estudo, Alencar Garlet, diz a que pesquisa surgiu para suprir a falta de informações sobre as madeiras amazônicas, inclusive a respeito da durabilidade natural delas. "Esses dados eram restritos às espécies de maior importância comercial e eram provenientes de poucos ensaios" diz ele. Com a idéia em mente, os pesquisadores saíram a campo para coletar espécies em vários pontos da Amazônia. Deram prioridade àquelas que não tivessem sido objeto de estudos anteriores e que apresentassem potencial madeireiro em função da altura, diâmetro do tronco e volume por hectare. Desde que as amostras começaram a serem analisadas, em 1985, uma equipe vai ao local da pesquisa uma vez ao ano na época da seca para analisar as madeiras.
No dia 25 os técnicos retornarão da visita anual com novos dados. Cada amostra recebe uma classificação que vai de zero (amostra sadia) a quatro (amostra podre). Os dados são registrados em uma planilha e depois, analisados em laboratório. "Agora é que as informações estão maduras e que podemos trabalhar nelas", diz.
Os resultados podem ajudar a valorizar o uso das espécies naturalmente duráveis. Nos Estados Unidos e na Europa, é crescente a restrição ao uso de produtos químicos de preservação de madeira em função de questões ambientais. "O mercado quer madeiras que sejam naturalmente duráveis e esta é uma oportunidade de agregar valor a essas espécies", afirma Garlet.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente/ABIMCI
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