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Notícias

25
nov
2010
(MADEIRA E PRODUTOS)
Saiba quais são as principais diferenças entre mogno africano e o eucalipto
O engenheiro agrônomo e representante da Mudas Nobres, Canrobert Tormin Borges, encerrou o ciclo de palestras do primeiro dia do “2º Seminário Plantar Florestas é um Bom Negócio! Eucalipto e Seringueira”, organizado e transmitido AO VIVO via internet pelo Painel Florestal.

É do continente africano, onde aconteceram os jogos da Copa do Mundo de Futebol deste ano, que vem uma madeira de qualidade superior e com boa cotação no mercado internacional. Costa do Marfim, Angola, Nigéria, República dos Camarões, Gabão e Congo são os principais países onde ocorre em estado espontâneo o mogno-africano, ótima alternativa de plantio para silvicultores nacionais.

Ao contrário do se imagina o mogno africano não é concorrente do eucalipto e da seringueira. O mogno é uma espécie que traz uma proposta alternativa. As principais diferenças entre as duas espécies é que o eucalipto se adapta a qualquer tipo de solo, apesar do mogno africano ser mais exigente quanto à topografia, a espécie rende de oito a dez vezes mais que o eucalipto no mesmo período de tempo.

Outra variante que marca a diferença entre as duas espécies é que o mogno no primeiro ano não apresenta o mesmo crescimento que o eucalipto e o pinus. Por outro lado o mogno chega a atingir de dois a três metros de crescimento no segundo ano do plantio.

Outra vantagem apresentada pelo mogno africano é que ele é mais resistente a pragas. Apenas as formigas e a abelha arapuá (Trigona Spinipes), são inimigas diretas da espécie.

Muito se comentou sobre o cancro do córtex, que é uma doença que dá na casca da árvore, porém o controle é bastante simples, o cancro não interfere na qualidade da madeira, o dano é apenas estético e o controle é feito apenas com a pulverização de água sanitária.

CanRobert Borges declara que desde 1997, estudos de melhoramento genético estão sendo feitos em parceria com a Embrapa Goiânia. O engenheiro revela que a perspectiva é de que em dois anos tenha-se dados mais concretos das pesquisas quanto ao crescimento, fertilidade e desenvolvimento da espécie.

Fonte: Painel Florestal

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