Voltar

Notícias

16
nov
2010
(ECONOMIA)
Fabricantes da pasta de papel sofrem impactos negativos com redução de preço oferecida pela CMPC
Os analistas do BPI Equity Research (Banco Português de Investimentos) atribuem um impacto "negativo" à decisão da fabricante chilena de papel e celulose CMPC de reduzir o preço da pasta do papel em US$ 50 passando a operar a US$ 750 por tonelada na China e nos outros mercados da região.

Esta redução de preço segue-se à decisão da Fibria, que disse manter os preços inalterados em novembro e sinaliza que a procura não é tão elevada mediante à oferta como era previsto pelos analistas.

"Acreditamos que isto prova que as condições do mercado de pasta do papel não são tão apertadas quanto pensávamos, apesar das fortes entregas de pasta do mês passado", diz a nota de investimento do BPI, publicada no Iberian Daily desta manhã.

"Entretanto sublinhamos que o desequilíbrio do mercado de pasta do papel na Ásia também deverá se espalhar a outras regiões", referem os analistas recordando o desempenho dos preços da pasta em Agosto.

No último verão a queda de 50 dólares no preço da pasta do papel, na Europa, foi precedida de vários cortes do preço na Ásia, recordam o banco de investimento.

O negócio de produção de pasta do papel tem uma ponderação de 94% na avaliação da Altri e de 12% nas receitas da Portucel, que por sua vez representa 88% da avaliação do seu carro chefe, a Semapa (empresa portuguesa que opera essencialmente em três sectores: pasta e papel; cimento; e geração de energia a partir de fontes renováveis)

Referências


A recomendação do banco é de "manter" os títulos da Altri, que avalia em 4,10 euros e de "comprar" tanto para a Semapa, cujo valor estima em 11,90 euros, como para a Portucel, à qual atribui um preço-alvo de 3,00 euros.

Na sessão de hoje, a Altri recua 1,22% para 3,632 euros e a Semapa desvaloriza 0,21% para 8,182 euros, enquanto a Portucel progride 0,04% para 2,43 euros.

Fonte: Cidade Verde/Painel Florestal

Sindimadeira_rs ITTO