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Notícias
09
nov
2010
(MADEIRA E PRODUTOS)
No Reino Unido, metade dos compradores desconhece a origem da madeira consumida
Levantamento revelou uma ignorância generalizada sobre as fontes da madeira usada para produtos como estrados e assoalhos.
Metade dos consumidores britânicos não sabe que pode estar contribuindo para o desmatamento e o aquecimento global ao comprar mobília e papel em seu país.
Uma pesquisa da ONG WWF revelou que 50% dos consumidores do Reino Unido não tem ideia de que a madeira à venda em seu país pode ser originária de fontes ilegais ou produto de extração não sustentável em países em desenvolvimento que ameaça espécies animais e vegetais.
O levantamento revelou uma ignorância pública generalizada sobre as fontes da madeira usada para estrados de camas, assoalhos, mobiliário externo e até papel, se comparada ao conhecimento que os britânicos têm acerca de outros bens de consumo como peixes e café. Metade dos entrevistados disse "presumir que comprar madeira no Reino Unido pressupõe que ela seja de fontes legais". E, no entanto, £700 milhões são gastos por lojistas britânicos ao ano em produtos madeireiros de fontes ilegais.
A despeito de décadas de preocupação a respeito do desaparecimento das florestas, o Reino Unido é hoje o quarto maior importador de madeira retirada e comercializada ilegalmente, depois da China, dos EUA e do Japão. A WWF estimou em 2007 que 3,2 milhões de metros cúbicos de madeira ilegal estava entrando no País todo ano, o suficiente para encher o Royal Albert Hall 32 vezes. A madeira é usada para tudo: desde laminados para assoalhos até cadeiras para jardins. Isso representa um pouco menos de 10% do total de 39,5 milhões de metros cúbicos de madeira que foi importado pelo país em 2009. Na Europa, um quinto de toda a madeira ilegal vem de fontes ilegais ou insustentáveis.
O desmatamento é responsável por cerca de 15% das emissões de gases de efeito estufa do mundo.
"A madeira segue a regra da oferta e da demanda, como tudo mais, portanto a responsabilidade do consumidor é crucial", afirmou Julia Young, gerente de florestas do WWF. "Embora as empresas digam que o consumidor não vai querer pagar mais pela madeira legal, sabemos que elas têm o poder de ajustar os hábitos de compra das pessoas, com já fazem com outros produtos”.
Ela afirma que os esforços devem ser redobrados para persuadir importadores, vendedores e compradores de produtos florestais de que vale a pena investir em madeira legal. As pessoas podem se certificar de que a madeira vem de fontes bem manejadas procurando o selo do FSC (Forest Stewardship Council) nos produtos. Mas a pesquisa mostrou que apenas 28% dos entrevistados sabe sobre o esquema de certificação.
A pesquisa ouviu mil adultos e revelou também uma os consumidores também estão frustrados com a ausência de ações.
"Muita madeira certificada não é nem mesmo vendida como certificada porque a demanda é baixa. Nós realmente precisamos que os consumidores reconheçam que desempenham um papel vital neste mercado", disse Julia. "O sistema FSC certamente não está livre da falhas, mas comprar um produto com o selo é a única maneira de saber que o bem da floresta, das espécies e das pessoas que nela vivem, está sendo levado em conta”.
Metade dos consumidores britânicos não sabe que pode estar contribuindo para o desmatamento e o aquecimento global ao comprar mobília e papel em seu país.
Uma pesquisa da ONG WWF revelou que 50% dos consumidores do Reino Unido não tem ideia de que a madeira à venda em seu país pode ser originária de fontes ilegais ou produto de extração não sustentável em países em desenvolvimento que ameaça espécies animais e vegetais.
O levantamento revelou uma ignorância pública generalizada sobre as fontes da madeira usada para estrados de camas, assoalhos, mobiliário externo e até papel, se comparada ao conhecimento que os britânicos têm acerca de outros bens de consumo como peixes e café. Metade dos entrevistados disse "presumir que comprar madeira no Reino Unido pressupõe que ela seja de fontes legais". E, no entanto, £700 milhões são gastos por lojistas britânicos ao ano em produtos madeireiros de fontes ilegais.
A despeito de décadas de preocupação a respeito do desaparecimento das florestas, o Reino Unido é hoje o quarto maior importador de madeira retirada e comercializada ilegalmente, depois da China, dos EUA e do Japão. A WWF estimou em 2007 que 3,2 milhões de metros cúbicos de madeira ilegal estava entrando no País todo ano, o suficiente para encher o Royal Albert Hall 32 vezes. A madeira é usada para tudo: desde laminados para assoalhos até cadeiras para jardins. Isso representa um pouco menos de 10% do total de 39,5 milhões de metros cúbicos de madeira que foi importado pelo país em 2009. Na Europa, um quinto de toda a madeira ilegal vem de fontes ilegais ou insustentáveis.
O desmatamento é responsável por cerca de 15% das emissões de gases de efeito estufa do mundo.
"A madeira segue a regra da oferta e da demanda, como tudo mais, portanto a responsabilidade do consumidor é crucial", afirmou Julia Young, gerente de florestas do WWF. "Embora as empresas digam que o consumidor não vai querer pagar mais pela madeira legal, sabemos que elas têm o poder de ajustar os hábitos de compra das pessoas, com já fazem com outros produtos”.
Ela afirma que os esforços devem ser redobrados para persuadir importadores, vendedores e compradores de produtos florestais de que vale a pena investir em madeira legal. As pessoas podem se certificar de que a madeira vem de fontes bem manejadas procurando o selo do FSC (Forest Stewardship Council) nos produtos. Mas a pesquisa mostrou que apenas 28% dos entrevistados sabe sobre o esquema de certificação.
A pesquisa ouviu mil adultos e revelou também uma os consumidores também estão frustrados com a ausência de ações.
"Muita madeira certificada não é nem mesmo vendida como certificada porque a demanda é baixa. Nós realmente precisamos que os consumidores reconheçam que desempenham um papel vital neste mercado", disse Julia. "O sistema FSC certamente não está livre da falhas, mas comprar um produto com o selo é a única maneira de saber que o bem da floresta, das espécies e das pessoas que nela vivem, está sendo levado em conta”.
Fonte: The Guardian
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