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Notícias
04
nov
2010
(DESMATAMENTO)
Amazônia perde 170 km² de floresta em setembro
A área desmatada representa uma queda de 21% se comparado ao mesmo período de 2009. Em compensação, a área florestal degradada aumentou 147%.
170 km². Foi essa área que a Amazônia perdeu de floresta em setembro deste ano, segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). De acordo com o Instituto, o desflorestamento diminuiu em 21% se comparado ao mesmo período de 2009, quando o desmatamento atingiu 216 quilômetros quadrados.
O Estado campeão do desmatamento em setembro foi Mato Grosso, responsável por 48% de toda a área devastada. O Pará foi o segundo, com 18%, Rondônia com 14%, Amazonas com 11% e Acre com 11%. Tocantins e Roraima desmataram 1% do total.
Acumulado
Nos dois primeiros meses do calendário oficial de medição do desmatamento, agosto e setembro deste ano, a Amazônia perdeu 380 quilômetros quadrados de floresta. "Isso representa uma queda de 22% no desmatamento acumulado nesse período (agosto de 2009 a setembro de 2010) em relação ao mesmo período do ano anterior (agosto de 2009 a setembro de 2009) quando o desmatamento atingiu 489 quilômetros quadrado", detectou o SAD.
Pará, com 46%, Mato Grosso, com 28%, Amazonas, com 11%, e Rondônia, com 9%, foram responsáveis por 93% da devastação acumulada. "Destaque para o crescimento da participação do Amazonas na composição total do desmatamento da Amazônia Legal superando o Estado de Rondônia. Os outros 7% do desmatamento ocorreu no Acre, Roraima, Amapá, e Tocantins", disse o Imazon.
Degradação
Apesar de o desmatamento ter caído, o sistema mostra que a degradação florestal de setembro, que foi de 500 km², teve um aumento de 147% em relação ao mesmo mês de 2009. A maior parte da degradação aconteceu no Mato Grosso (85%), seguido por Pará (4%), Rondônia (4%), Acre (3%) e Amazonas (1%).
A degradação florestal acumulada atingiu 2.055 quilômetros quadrados, representando um aumento extremamente expressivo de 213% na degradação florestal acumulada nesse período (agosto de 2010 a setembro de 2010) em relação ao mesmo período do ano anterior.
"Tocantins apresentou em termos relativos um aumento expressivo de 2.448%, entretanto em termos absolutos o aumento não foi expressivo, subindo de 1 quilômetro quadrado entre agosto de 2009 a setembro de 2009 para 21 quilômetros quadrados de agosto de 2010 a setembro de 2010.Outros estados também contribuíram para o aumento da degradação florestal: Mato Grosso (+ 318%), Amazonas (+194%), Pará (+142%), e Rondônia (+136%)", afirmou o Imazon.
Carbono
Os 170 km² de desmatamento registrado pelo Imazon em setembro comprometeram 2,6 milhões de toneladas de carbono - há uma margem de erro de 361 mil toneladas. Essa quantidade de carbono afetada resulta em 9,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente e representa uma queda de 13% em relação a setembro de 2009 quando o carbono florestal afetado foi de 3,9 milhões de toneladas.
O carbono florestal comprometido pelo desmatamento no período de agosto de 2010 a setembro de 2010 foi de 6 milhões de toneladas (com margem de erro de 704 mil toneladas), o que representou cerca de 22 milhões de toneladas de C02 equivalente, uma redução de 25% em relação ao mesmo período do ano anterior (agosto de 2009 a setembro de 2009).
170 km². Foi essa área que a Amazônia perdeu de floresta em setembro deste ano, segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). De acordo com o Instituto, o desflorestamento diminuiu em 21% se comparado ao mesmo período de 2009, quando o desmatamento atingiu 216 quilômetros quadrados.
O Estado campeão do desmatamento em setembro foi Mato Grosso, responsável por 48% de toda a área devastada. O Pará foi o segundo, com 18%, Rondônia com 14%, Amazonas com 11% e Acre com 11%. Tocantins e Roraima desmataram 1% do total.
Acumulado
Nos dois primeiros meses do calendário oficial de medição do desmatamento, agosto e setembro deste ano, a Amazônia perdeu 380 quilômetros quadrados de floresta. "Isso representa uma queda de 22% no desmatamento acumulado nesse período (agosto de 2009 a setembro de 2010) em relação ao mesmo período do ano anterior (agosto de 2009 a setembro de 2009) quando o desmatamento atingiu 489 quilômetros quadrado", detectou o SAD.
Pará, com 46%, Mato Grosso, com 28%, Amazonas, com 11%, e Rondônia, com 9%, foram responsáveis por 93% da devastação acumulada. "Destaque para o crescimento da participação do Amazonas na composição total do desmatamento da Amazônia Legal superando o Estado de Rondônia. Os outros 7% do desmatamento ocorreu no Acre, Roraima, Amapá, e Tocantins", disse o Imazon.
Degradação
Apesar de o desmatamento ter caído, o sistema mostra que a degradação florestal de setembro, que foi de 500 km², teve um aumento de 147% em relação ao mesmo mês de 2009. A maior parte da degradação aconteceu no Mato Grosso (85%), seguido por Pará (4%), Rondônia (4%), Acre (3%) e Amazonas (1%).
A degradação florestal acumulada atingiu 2.055 quilômetros quadrados, representando um aumento extremamente expressivo de 213% na degradação florestal acumulada nesse período (agosto de 2010 a setembro de 2010) em relação ao mesmo período do ano anterior.
"Tocantins apresentou em termos relativos um aumento expressivo de 2.448%, entretanto em termos absolutos o aumento não foi expressivo, subindo de 1 quilômetro quadrado entre agosto de 2009 a setembro de 2009 para 21 quilômetros quadrados de agosto de 2010 a setembro de 2010.Outros estados também contribuíram para o aumento da degradação florestal: Mato Grosso (+ 318%), Amazonas (+194%), Pará (+142%), e Rondônia (+136%)", afirmou o Imazon.
Carbono
Os 170 km² de desmatamento registrado pelo Imazon em setembro comprometeram 2,6 milhões de toneladas de carbono - há uma margem de erro de 361 mil toneladas. Essa quantidade de carbono afetada resulta em 9,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente e representa uma queda de 13% em relação a setembro de 2009 quando o carbono florestal afetado foi de 3,9 milhões de toneladas.
O carbono florestal comprometido pelo desmatamento no período de agosto de 2010 a setembro de 2010 foi de 6 milhões de toneladas (com margem de erro de 704 mil toneladas), o que representou cerca de 22 milhões de toneladas de C02 equivalente, uma redução de 25% em relação ao mesmo período do ano anterior (agosto de 2009 a setembro de 2009).
Fonte: Amazônia.org.br
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