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Notícias

27
out
2010
(MADEIRA E PRODUTOS)
Setor guseiro em MG não é capaz de cumprir o PAS
Os resultados mostraram que o setor guseiro à base de carvão vegetal no estado não é capaz de cumprir o PAS - Plano de Auto Suprimento com a sua própria oferta de carvão vegetal produzido com madeira de eucalipto.

A gestão ambiental da cadeia produtiva de carvão vegetal para produção de ferro gusa em Minas Gerais foi analisada, por meio da metodologia de “balanço de materiais”. O objetivo do trabalho do pesquisador Alexander Rudolph Marin de Sablowski foi fazer o diagnóstico da gestão ambiental observando o fluxo de carvão vegetal utilizado na produção de ferro gusa no estado de Minas Gerais.

Os resultados mostraram que o setor guseiro à base de carvão vegetal no estado não é capaz de cumprir o PAS - Plano de Auto Suprimento com a sua própria oferta de carvão vegetal produzido com madeira de eucalipto. São considerados aspectos ambientais negativos da cadeia a contribuição para o efeito estufa, o potencial de criação de ozônio fotoquímico, a não recuperação de gases condensáveis durante a carbonização e a não utilização do excesso de gases oriundos do processo de termo-redução na geração de energia elétrica. Na análise das externalidades verificou-se que o uso de carvão vegetal não licenciado, oriundo de espécies nativas, exerce uma pressão sobre as florestas nativas mineiras e de estados vizinhos.

No caso do aquecimento global, a utilização de florestas plantadas de eucalipto para a produção de carvão vegetal exerce uma influência ambiental extremamente positiva. Essas florestas plantadas capturam carbono, são recursos naturais renováveis e contribuem para reduzir a pressão sobre as florestas nativas.

O balanço de materiais é uma ferramenta de grande eficiência na gestão ambiental de processos produtivos.

Fonte: Cleverson de Mello Sant’Anna/Painel Florestal

ITTO Sindimadeira_rs