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Notícias

25
out
2010
(SETOR FLORESTAL)
Riqueza florestal brasileira exerce grande peso no agronegócio
Produtos como celulose, resinas, folhas e sementes ganham mercado.

Em São Paulo, os chamados produtos florestais geraram US$ 99,781 milhões na balança comercial do primeiro semestre deste ano, respondendo por 11,48% do faturamento no setor. Os mercados nacional e externo não se interessam apenas pela celulose, madeira e papel - que, no mês de agosto, geraram US$ 723,86 milhões em exportações -, mas também por uma vasta lista de extratos, resinas, folhas e sementes utilizados como matéria-prima de uma infinidade de produtos como adesivos, chicletes, tintas, vernizes e corantes.

De acordo com o professor de economia agrícola florestal da Esalq-USP, Carlos José Caetano Bacha, os produtos obtidos a partir de florestas nativas (ou reflorestadas) e silvicultura (plantadas) são divididos em duas classes: madeireiros e produtos florestais não madeireiros (PFNMs - na qual se enquadra as gomas, resinas, óleos, extratos com corantes vegetais, taninos, produtos medicinais, fito-farmacêuticos e fitoquímicos.

Conforme Bacha, lenha, carvão, madeira em tora e cavaco (celulose) são as quatro categorias de produtos madeireiros com grande utilização industrial. Na siderúrgica, por exemplo, o carvão vegetal é fonte de energia e componente no processo de fusão de minério de ferro.

Fonte: Gazeta de Ribeirão/Celulose Online

ITTO Sindimadeira_rs