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Notícias

19
out
2010
(PAPEL E CELULOSE)
Preço do eucalipto no Brasil tem alta de 25%
A indústria de celulose consome cerca de 45% do eucalipto plantado.

O Wood Resource Quartely divulgou através de relatório que o preço do eucalipto apresentou alta de 25% no último ano. Esse número é quase suficiente para atingir a média mundial de fibra dura, indexada no 1Q/2010. A oferta e demanda no País tem apresentado um equilíbrio significativo desde 2006, o que resultou em preços estáveis, fazendo uso da moeda local brasileira, aponta o relatório.

Com resultado da força do Real, o dólar em contra partida, que estava 25% mais alto no 1Q/10 no começo de 2009 sofreu influência negativa e os custos na moeda americana se tornaram mais caros.

Em 2005 o Brasil tinha um dos menores preços no mundo, usando o dólar como referência, entretanto desde então o Real vem ganhando força e estabilidade, resultando em custos de celulose comercializáveis no mercado brasileiro que atualmente estão perto dos preços da média mundial (HFPI sigla em Inglês). O preço da fibra do eucalipto nos primeiros quatro meses no 1Q/10 foi cerca de 25% mais alto que o mesmo período do ano passado e 60% melhor que há cinco anos atrás.

A procura por eucalipto em algumas regiões do Brasil não aumentou simplesmente a demanda pela celulose e fabricantes de painéis, mas também despertou o interesse de serrarias que trabalham com madeira de pinus e eucalipto para construção civil.}

O aumento da procura, entretanto, não alterou muito os preços da madeira em pé, e não há expectativas de inflação nos próximos anos devido a grande disponibilidade de matéria prima.Desde 2005 as áreas destinadas a plantação de eucalipto tem se expandido mais de 7% ao ano.

A indústria de celulose consome cerca de 45% do eucalipto plantado enquanto que 48% é destinado as carvoarias e indústrias guseiras, as serrarias apresentaram um pequeno crescimento no ano passado, cerca de 4% de madeira em pé de eucalipto foi consumido do total do plantio.
Ainda não existe muito interesse dos fabricantes brasileiros de comercializar nem internamente e nem de exportar a fibra do eucalipto, que atualmente estão com os investimentos limitados e é pouco provável que aumente os aportes no setor enquanto o preço da madeira no mercado europeu não melhorar.

Fonte: Painel Florestal/Celulose Online

Sindimadeira_rs ITTO