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Notícias
19
out
2010
(REFLORESTAMENTO)
Pecuarista de MT investe no sistema silvipastoril
O sistema é uma ótima alternativa.
Consorciar reflorestamento com pecuária por meio do sistema silvipastoril tornou-se uma ótima alternativa de renda e uma prática ambientalmente correta para os produtores rurais. Em Mato Grosso há 10 anos, o pecuarista Arno Schneider resolveu plantar 150 hectares de teca (Tectona grandis) em conjunto com o pasto nas suas propriedades, estância Anna Sophia e fazenda Boqueirão, ambas no município de Santo Antônio do Leverger, na BR-364 (a 45 km de Cuiabá),onde cria cerca de 4000 cabeças de gado. Segundo ele, o objetivo principal é ter uma alternativa econômica para contornar a dependência exclusiva da bovinocultura.
O produtor explica que a escolha pela teca foi em função de suas características florestais específicas e do bom preço no mercado internacional, comparado a outras culturas como por exemplo o eucalipto. A praticidade foi outro ponto importante. Depois de comprar as sementes da Cáceres Florestal, ele mesmo as plantou e, a partir de então, passou a produzir suas mudas com tecnologia própria. Optei pelo sistema silvipastoril de exploração pois o objetivo é adicionar renda, sem perder a produtividade do pasto. Na verdade trata-se de um projeto com maturação econômica a médio e longo prazo. Isso porque a teca só passa a produzir a partir dos 15 anos.
De acordo com Arno - que é engenheiro agrônomo - na exploração de essências florestais em sistema silvipastoril é importante que se mantenha a harmonia e o relacionamento entre os três elementos que compõem o sistema: gado, pasto e floresta (no caso dele a teca). O produtor explica que a exploração da madeira nessas condições traz algumas vantagens, entre elas a adição de renda e diversificação econômica (redução de riscos da monocultura); bem estar animal em função do sombreamento proporcionado pela árvores; torna positivo o saldo ambiental da propriedade pelo maior sequestro de carbono (sustentabilidade ambiental); viabiliza ainda mais a adubação das pastagens, pois o adubo passa a beneficiar simultaneamente duas culturas.
A família de Arno Schneider é pioneira no trabalho com o sistema silvipastoril e também tradicional na dedicação à agricultura. Além dele, seus filhos Luiz Zacarias e Carlos Eduardo também são agrônomos e o outro, Arno Filho, é zootecnista. Schneider explica que o plantio é feito anualmente para que no futuro as propriedades possam ter a exploração continua da madeira.
O produtor lamenta, porém, que outros pecuaristas não tenham se interessado pelo projeto. Recebemos muitas visitas, explicamos como funciona e orientamos. Contudo, não observamos outros produtores adotando este tipo de prática em suas fazendas em Mato Grosso. O que é uma pena, pois com o sistema silvipastoril o gado deixa de sofrer estresse térmico em função do sombreamento, o que faz com que ganhe peso mais rápido. E ainda o plantio da teca propicia um melhor microclima e uma fonte de rendimento econômico a mais para a propriedade e sem afetar a produtividade das pastagens.
Consorciar reflorestamento com pecuária por meio do sistema silvipastoril tornou-se uma ótima alternativa de renda e uma prática ambientalmente correta para os produtores rurais. Em Mato Grosso há 10 anos, o pecuarista Arno Schneider resolveu plantar 150 hectares de teca (Tectona grandis) em conjunto com o pasto nas suas propriedades, estância Anna Sophia e fazenda Boqueirão, ambas no município de Santo Antônio do Leverger, na BR-364 (a 45 km de Cuiabá),onde cria cerca de 4000 cabeças de gado. Segundo ele, o objetivo principal é ter uma alternativa econômica para contornar a dependência exclusiva da bovinocultura.
O produtor explica que a escolha pela teca foi em função de suas características florestais específicas e do bom preço no mercado internacional, comparado a outras culturas como por exemplo o eucalipto. A praticidade foi outro ponto importante. Depois de comprar as sementes da Cáceres Florestal, ele mesmo as plantou e, a partir de então, passou a produzir suas mudas com tecnologia própria. Optei pelo sistema silvipastoril de exploração pois o objetivo é adicionar renda, sem perder a produtividade do pasto. Na verdade trata-se de um projeto com maturação econômica a médio e longo prazo. Isso porque a teca só passa a produzir a partir dos 15 anos.
De acordo com Arno - que é engenheiro agrônomo - na exploração de essências florestais em sistema silvipastoril é importante que se mantenha a harmonia e o relacionamento entre os três elementos que compõem o sistema: gado, pasto e floresta (no caso dele a teca). O produtor explica que a exploração da madeira nessas condições traz algumas vantagens, entre elas a adição de renda e diversificação econômica (redução de riscos da monocultura); bem estar animal em função do sombreamento proporcionado pela árvores; torna positivo o saldo ambiental da propriedade pelo maior sequestro de carbono (sustentabilidade ambiental); viabiliza ainda mais a adubação das pastagens, pois o adubo passa a beneficiar simultaneamente duas culturas.
A família de Arno Schneider é pioneira no trabalho com o sistema silvipastoril e também tradicional na dedicação à agricultura. Além dele, seus filhos Luiz Zacarias e Carlos Eduardo também são agrônomos e o outro, Arno Filho, é zootecnista. Schneider explica que o plantio é feito anualmente para que no futuro as propriedades possam ter a exploração continua da madeira.
O produtor lamenta, porém, que outros pecuaristas não tenham se interessado pelo projeto. Recebemos muitas visitas, explicamos como funciona e orientamos. Contudo, não observamos outros produtores adotando este tipo de prática em suas fazendas em Mato Grosso. O que é uma pena, pois com o sistema silvipastoril o gado deixa de sofrer estresse térmico em função do sombreamento, o que faz com que ganhe peso mais rápido. E ainda o plantio da teca propicia um melhor microclima e uma fonte de rendimento econômico a mais para a propriedade e sem afetar a produtividade das pastagens.
Fonte: A Gazeta/Painel Florestal
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