Voltar
Notícias
15
out
2010
(ECONOMIA)
Produtos florestais representam 11,48% do faturamento do agronegócio
Os produtos florestais geraram US$ 99,781 milhões na balança comercial do primeiro semestre deste ano, respondendo por 11,48% do faturamento do agronegócio brasileiro.
O resultado demonstra que os mercados nacional e externo não se interessam apenas pela celulose, madeira e papel que, no mês de agosto, geraram US$ 723,86 milhões em exportações, mas também por uma vasta lista de extratos, resinas, folhas e sementes utilizados como matéria-prima de uma infinidade de produtos como adesivos, chicletes, tintas, vernizes e corantes.
De acordo com o professor de economia agrícola florestal da Esalq-USP, Carlos José Caetano Bacha, os produtos obtidos a partir de florestas (nativas ou reflorestadas) e silvicultura (plantadas) são divididos em duas classes: madeireiros e produtos florestais não madeireiros (PFNMs — na qual se enquadra as gomas, resinas, óleos, extratos com corantes vegetais, taninos, produtos medicinais, fito-farmacêuticos e fitoquímicos.
Atualmente, o Brasil tem apenas 40 mil silvicultores que utilizam a área para a extração florestal, ficando aquém da proporção de fazendeiros florestais existentes em países como Suécia e Finlândia. Por isso, segundo Bacha, o desafio é fomentar a plantação de florestas entre os pequenos agricultores com programas que assegurem a venda a termo e possibilitem a subsistência do fazendeiro florestal no período de maturação da floresta. Após sete anos, quando o corte é iniciado, a comercialização com garantia de mercado se transforma em ato contínuo.
Base
A base florestal brasileira, hoje estimada em 2,2 milhões de hectares de floresta plantada, deve aumentar 45% em uma década e atingir 3,2 milhões de hectares até 2020, aponta o presidente da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), Lairton Leonardi. O Nordeste, segundo Leonardi, é a nova fronteira agroflorestal, principalmente entre os Estados do Maranhão e Piauí.
O Brasil, segundo o presidente da ABTCP, é líder mundial no desenvolvimento de eucalipto para celulose e possui 222 fábricas de papel classificadas como integradas. São empresas com o próprio abastecimento de matéria-prima florestal. Há dois tipos de fibras celulósicas utilizadas pela indústria de papel: fibra curta (eucalipto) e fibra longa (pinus). O País foi o responsável pelo desenvolvimento da fibra curta usada largamente na produção de todos os tipos de papel. Já a fibra longa, diferencia Leonardi, é utilizada na composição de papelão e embalagens de papel.
O resultado demonstra que os mercados nacional e externo não se interessam apenas pela celulose, madeira e papel que, no mês de agosto, geraram US$ 723,86 milhões em exportações, mas também por uma vasta lista de extratos, resinas, folhas e sementes utilizados como matéria-prima de uma infinidade de produtos como adesivos, chicletes, tintas, vernizes e corantes.
De acordo com o professor de economia agrícola florestal da Esalq-USP, Carlos José Caetano Bacha, os produtos obtidos a partir de florestas (nativas ou reflorestadas) e silvicultura (plantadas) são divididos em duas classes: madeireiros e produtos florestais não madeireiros (PFNMs — na qual se enquadra as gomas, resinas, óleos, extratos com corantes vegetais, taninos, produtos medicinais, fito-farmacêuticos e fitoquímicos.
Atualmente, o Brasil tem apenas 40 mil silvicultores que utilizam a área para a extração florestal, ficando aquém da proporção de fazendeiros florestais existentes em países como Suécia e Finlândia. Por isso, segundo Bacha, o desafio é fomentar a plantação de florestas entre os pequenos agricultores com programas que assegurem a venda a termo e possibilitem a subsistência do fazendeiro florestal no período de maturação da floresta. Após sete anos, quando o corte é iniciado, a comercialização com garantia de mercado se transforma em ato contínuo.
Base
A base florestal brasileira, hoje estimada em 2,2 milhões de hectares de floresta plantada, deve aumentar 45% em uma década e atingir 3,2 milhões de hectares até 2020, aponta o presidente da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), Lairton Leonardi. O Nordeste, segundo Leonardi, é a nova fronteira agroflorestal, principalmente entre os Estados do Maranhão e Piauí.
O Brasil, segundo o presidente da ABTCP, é líder mundial no desenvolvimento de eucalipto para celulose e possui 222 fábricas de papel classificadas como integradas. São empresas com o próprio abastecimento de matéria-prima florestal. Há dois tipos de fibras celulósicas utilizadas pela indústria de papel: fibra curta (eucalipto) e fibra longa (pinus). O País foi o responsável pelo desenvolvimento da fibra curta usada largamente na produção de todos os tipos de papel. Já a fibra longa, diferencia Leonardi, é utilizada na composição de papelão e embalagens de papel.
Fonte: Agência Anhangüera de Notícias/Painel Florestal
Notícias em destaque
Erva-mate fatura mais de R$ 1 bi e pode ter novo ciclo de crescimento no Paraná
Estado pretende implantar ações voltadas à rastreabilidade e ao padrão de qualidade do produto
A erva-mate...
(AGRO)
As incertezas continuam a influenciar as previsões para a indústria de processamento de madeira em 2026
Após enfrentarem tempestades de incerteza em 2025, alguns vislumbram mais desafios pela frente, enquanto outros se mostram...
(INTERNACIONAL)
Tecnologias de construção em madeira mostram como esse material chegou a um novo nível
Veja como as tecnologias de construção em madeira unem inovação, velocidade de obra e soluções que...
(TECNOLOGIA)
De 2 para 15 anos de vida útil: entenda a “mágica” do vácuo e pressão que injeta Cobre e Arsênio na madeira
De 2 para 15 anos de vida útil: entenda a “mágica” do vácuo e pressão que injeta Cobre e Arsênio na...
(TECNOLOGIA)
A confiança dos construtores sobe ligeiramente, mas termina o ano em território negativo.
A confiança dos construtores subiu ligeiramente no final do ano, mas ainda permanece em território negativo, visto que continuam a...
(INTERNACIONAL)
Da floresta à cidade: como a madeira engenheirada impulsiona a transição ecológica urbana
Nos últimos anos, cresce a expectativa de que as cidades assumam um papel mais ativo na transição ecológica....
(MADEIRA E PRODUTOS)














