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Notícias
12
out
2010
(SETOR FLORESTAL)
MS tem mais de 100% de aumento em florestas plantadas
O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) divulgou dados que apontam que nos últimos cinco anos, o número de hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul saltou de 150 mil hectares para 350 mil hectares, crescimento maior que 100%.
Em 2005 existiam no Estado cerca de 150 mil hectares com florestas plantadas, sendo 110 mil de eucalipto e 40 mil de pinus. Da área de eucalipto, cerca de 70 mil hectares foram plantados para o atendimento de uma planta industrial de celulose que ainda não existia em MS. Em 2008, a região atingiu uma área de 265 mil hectares de eucalipto, que hoje está ampliada para cerca de 350 mil. Estima-se que deste total, cerca de 190 mil foram plantados para atender as duas Indústrias de celulose e papel (uma já inaugurada e outra em implantação) existentes em Mato Grosso do Sul, no município de Três Lagoas.
Como forma de fortalecer o reflorestamento, em 2009 foi implantado o Plano Estadual para o Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas que prevê que até 2030 seja atingido o plantio de florestas de produção em área de 1 milhão de hectares.
“Basicamente foram três os fatores que levaram ao esforço de incentivar o reflorestamento. Primeiro foi a crescente pressão dos desmatamentos de remanescentes florestais no estado que, sob a justificativa do aumento das áreas para pecuária, buscava, na verdade, atender as demandas por carvão vegetal em detrimento da conservação das nossas parcelas dos biomas Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica. O segundo fator, que conflitava inclusive com a justificativa citada anteriormente, era a constatação da existência de alguns milhões de hectares do território estadual em franco processo de degradação tanto ambiental quanto econômica. O terceiro fator era a necessidade de diversificação da matriz econômica do estado, onde a silvicultura poderia constituir importante alternativa para o estabelecimento de indústrias de papel e celulose, assim como para atendimento da produção de carvão vegetal necessário à expansão da atividade siderúrgica” destacou o gerente do Imasul, Roberto Ricardo Machado Gonçalves.
Não foi difícil perceber a importância que revestia o desenvolvimento da silvicultura como instrumento para reduzir as pressões de desmatamento, recuperar áreas degradadas e estimular setores industriais relevantes para sócia-economia do Estado.
Outro estímulo para as florestas plantadas é a dispensa de licença ambiental. “Em setembro de 2007, a Semac (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia), editou a Resolução SEMAC nº 07, que dispensa de Licenciamento Ambiental o plantio e a condução de espécies florestais nativas ou exóticas, com finalidade de produção e corte ou extração de produtos florestais diversos, em áreas de uso alternativo do solo com atividade agropecuária, ou em áreas que se encontrem subutilizadas ou degradadas, desde que localizadas fora do Pantanal, das Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal. No lugar do licenciamento ambiental foi instituído um Comunicado de Plantio que, uma vez protocolado, fica automaticamente autorizada sua realização.
As razões desta dispensa relacionam-se diretamente aos ganhos ambientais e sócio-econômicos que o incremento deste tipo de atividade proporciona no cenário do desenvolvimento sustentável de Mato Grosso do Sul.
Em 2005 existiam no Estado cerca de 150 mil hectares com florestas plantadas, sendo 110 mil de eucalipto e 40 mil de pinus. Da área de eucalipto, cerca de 70 mil hectares foram plantados para o atendimento de uma planta industrial de celulose que ainda não existia em MS. Em 2008, a região atingiu uma área de 265 mil hectares de eucalipto, que hoje está ampliada para cerca de 350 mil. Estima-se que deste total, cerca de 190 mil foram plantados para atender as duas Indústrias de celulose e papel (uma já inaugurada e outra em implantação) existentes em Mato Grosso do Sul, no município de Três Lagoas.
Como forma de fortalecer o reflorestamento, em 2009 foi implantado o Plano Estadual para o Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas que prevê que até 2030 seja atingido o plantio de florestas de produção em área de 1 milhão de hectares.
“Basicamente foram três os fatores que levaram ao esforço de incentivar o reflorestamento. Primeiro foi a crescente pressão dos desmatamentos de remanescentes florestais no estado que, sob a justificativa do aumento das áreas para pecuária, buscava, na verdade, atender as demandas por carvão vegetal em detrimento da conservação das nossas parcelas dos biomas Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica. O segundo fator, que conflitava inclusive com a justificativa citada anteriormente, era a constatação da existência de alguns milhões de hectares do território estadual em franco processo de degradação tanto ambiental quanto econômica. O terceiro fator era a necessidade de diversificação da matriz econômica do estado, onde a silvicultura poderia constituir importante alternativa para o estabelecimento de indústrias de papel e celulose, assim como para atendimento da produção de carvão vegetal necessário à expansão da atividade siderúrgica” destacou o gerente do Imasul, Roberto Ricardo Machado Gonçalves.
Não foi difícil perceber a importância que revestia o desenvolvimento da silvicultura como instrumento para reduzir as pressões de desmatamento, recuperar áreas degradadas e estimular setores industriais relevantes para sócia-economia do Estado.
Outro estímulo para as florestas plantadas é a dispensa de licença ambiental. “Em setembro de 2007, a Semac (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia), editou a Resolução SEMAC nº 07, que dispensa de Licenciamento Ambiental o plantio e a condução de espécies florestais nativas ou exóticas, com finalidade de produção e corte ou extração de produtos florestais diversos, em áreas de uso alternativo do solo com atividade agropecuária, ou em áreas que se encontrem subutilizadas ou degradadas, desde que localizadas fora do Pantanal, das Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal. No lugar do licenciamento ambiental foi instituído um Comunicado de Plantio que, uma vez protocolado, fica automaticamente autorizada sua realização.
As razões desta dispensa relacionam-se diretamente aos ganhos ambientais e sócio-econômicos que o incremento deste tipo de atividade proporciona no cenário do desenvolvimento sustentável de Mato Grosso do Sul.
Fonte: Painel Florestal
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