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Notícias
11
out
2010
(SETOR FLORESTAL)
São Paulo cria resolução que orienta a restauração de florestas
São Paulo é o estado onde mais se restauram florestas tropicais e subtropicais em larga escala no Brasil. Segundo o estudo “Instrumentos legais podem contribuir para a restauração de florestas tropicais biodiversas”, publicado este ano na Revista Árvore, os erros e acertos nesse processo de consolidação da prática da restauração ecológica têm proporcionado aprendizados que levaram à elaboração de uma resolução estadual orientativa para essa prática.
O estudo, de autoria de Pedro Henrique Brancalion e outros pesquisadores, aponta a iniciativa como um mecanismo legítimo de política pública ambiental e de proteção dos interesses coletivos da sociedade. Segundo eles, o objetivo central da restauração florestal é o restabelecimento de florestas que sejam capazes de se autoperpetuar, ou seja, florestas biologicamente viáveis e que não dependam de intervenções humanas constantes.
No Brasil, a pesquisa mostra que a limitação de conhecimentos específicos sobre a restauração ecológica de florestas tropicais, a escassez de profissionais capacitados e a intensa demanda por ações emergenciais de restauração resultaram, nas últimas décadas, em iniciativas mal sucedidas e de pouca efetividade.
Porém, mesmo que tais iniciativas tenham trazido prejuízos econômicos e ecológicos, elas também apontaram caminhos a serem seguidos, criando assim um amplo debate científico em torno do tema. “Diversos encontros, reuniões e simpósios ocorreram nos últimos 20 anos no Brasil, colocando em dúvida a aplicação de vários conceitos sobre restauração florestal. Assim, em SP, foi elaborada uma resolução estadual norteadora para a restauração ecológica, alicerçada no conhecimento empírico e científico existente até o momento sobre o tema no Brasil e no exterior”, explicam no artigo.
Como impacto positivo da resolução (SMA - 8, de 7-3-2007), o estudo mostra que a produção de mudas de espécies arbustivas e arbóreas nativas no estado cresceu de 13 milhões para 33 milhões por ano, e o número médio de espécies produzidas nos viveiros também aumentou de 30 para mais de 80.
“Esses resultados positivos tornaram a resolução um modelo de instrumento legal a ser copiado por outros estados brasileiros, os quais se amparam na experiência e histórico da prática de restauração ecológica em SP para a formulação de suas próprias políticas públicas estaduais sobre o tema, também buscando corrigir as deficiências já observadas na restauração nos respectivos estados”, aponta a pesquisa.
O estudo, de autoria de Pedro Henrique Brancalion e outros pesquisadores, aponta a iniciativa como um mecanismo legítimo de política pública ambiental e de proteção dos interesses coletivos da sociedade. Segundo eles, o objetivo central da restauração florestal é o restabelecimento de florestas que sejam capazes de se autoperpetuar, ou seja, florestas biologicamente viáveis e que não dependam de intervenções humanas constantes.
No Brasil, a pesquisa mostra que a limitação de conhecimentos específicos sobre a restauração ecológica de florestas tropicais, a escassez de profissionais capacitados e a intensa demanda por ações emergenciais de restauração resultaram, nas últimas décadas, em iniciativas mal sucedidas e de pouca efetividade.
Porém, mesmo que tais iniciativas tenham trazido prejuízos econômicos e ecológicos, elas também apontaram caminhos a serem seguidos, criando assim um amplo debate científico em torno do tema. “Diversos encontros, reuniões e simpósios ocorreram nos últimos 20 anos no Brasil, colocando em dúvida a aplicação de vários conceitos sobre restauração florestal. Assim, em SP, foi elaborada uma resolução estadual norteadora para a restauração ecológica, alicerçada no conhecimento empírico e científico existente até o momento sobre o tema no Brasil e no exterior”, explicam no artigo.
Como impacto positivo da resolução (SMA - 8, de 7-3-2007), o estudo mostra que a produção de mudas de espécies arbustivas e arbóreas nativas no estado cresceu de 13 milhões para 33 milhões por ano, e o número médio de espécies produzidas nos viveiros também aumentou de 30 para mais de 80.
“Esses resultados positivos tornaram a resolução um modelo de instrumento legal a ser copiado por outros estados brasileiros, os quais se amparam na experiência e histórico da prática de restauração ecológica em SP para a formulação de suas próprias políticas públicas estaduais sobre o tema, também buscando corrigir as deficiências já observadas na restauração nos respectivos estados”, aponta a pesquisa.
Fonte: Agência Notizia
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