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Notícias
10
out
2010
(MEIO AMBIENTE)
Palmito sustentável aumenta em 70% receita da Inaceres
Reunidas na recém-criada Associação Brasileira das Indústrias do Palmito Pupunha (Abrapp), as maiores indústrias processadoras desse segmento já pensam em um selo para identificação.
A Polícia Ambiental realizou 11.973 apreensões de palmito ilegal somente este ano.
Elas querem dissociar-se da imagem dos destruidores da floresta que vem à mente dos consumidores, devido a atividade dos palmiteiros ilegais, responsáveis pela quase extinção das palmeiras juçara na Mata Atlântica.
"O reflexo de notícias sobre quadrilha de palmiteiros acaba prejudicando quem trabalha seguindo todas as regras", diz Ricardo Araújo Ribeiral, vice-presidente da Abrapp e diretor-presidente da Inaceres, responsável por 70% do volume de palmito cultivado no Brasil.
Ele explica que, apesar de o gosto ser praticamente o mesmo, as duas espécies são diferentes. O juçara é extraído da mata enquanto o pupunha é cultivado em fazendas no sul da Bahia ou no Pará. Há ainda o palmito extraído do açaí, também do Pará.
"O palmito de pupunha é cultivado, portanto, sua colheita, além de planejada, é feita no momento ideal de maturação, quando o palmito está mais macio", diz Ribeiral.
"Além disso, por se tratar de uma cultura planejada e com tratos culturais adequados permite programar a produção garantindo oferta de matéria-prima o ano todo”.
Grande consumidor
O vice-presidente da Abrapp diz que a associação deve começar a divulgar informações sobre o palmito para mostrar que o produto cultivado, industrializado e comercializado está em total conformidade com os padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
"Somos uma indústria de alimentos como qualquer outra e investimos muito para oferecer um produto adequado aos brasileiros", diz.
Paradoxalmente, a indústria do palmito pupunha vive um momento de expansão. O Brasil é um dos maiores consumidores de palmito do mundo e tem uma produção da ordem de 70 mil toneladas anuais.
Toda a produção é absorvida pelo mercado interno e não há interesse em vender para outros países.
"Somos frequentemente consultados por clientes na Europa e Ásia, mas a exportação não está nos nossos planos", diz Ribeiral. "O mercado interno está aquecido, os preços são interessantes e o câmbio está mais valorizado internamente”.
A Inaceres, uma associação entre a brasileira Agroceres e a Inaexpo, do Equador (o país é o maior produtor mundial de palmito), foi criada há nove anos com o intuito de introduzir no Brasil o conceito de cadeia produtiva do palmito cultivado e assim atender as expectativas do consumidor apaixonado pelo produto mas preocupado com a devastação que a sua extração sem controle estava causando na Mata Atlântica.
Desde aquela época, vem investindo mais de R$ 30 milhões em propriedades, implementação e manutenção de lavouras próprias e de integrados no sul da Bahia, além da estrutura de fábrica e equipamentos.
Hoje, tem uma área total de 1.450 hectares e um volume de produção da ordem de 6,5 milhões de potes, vendidas em todo o país, sendo 80% em São Paulo, principalmente com a marca Gini, tradicional no estado. Este ano, a empresa está colhendo o resultado desse investimento.
Prevê um faturamento de R$ 25 milhões, 70% a mais do que em 2009, resultado do aumento da oferta e da maior confiança do consumidor.
A Polícia Ambiental realizou 11.973 apreensões de palmito ilegal somente este ano.
Elas querem dissociar-se da imagem dos destruidores da floresta que vem à mente dos consumidores, devido a atividade dos palmiteiros ilegais, responsáveis pela quase extinção das palmeiras juçara na Mata Atlântica.
"O reflexo de notícias sobre quadrilha de palmiteiros acaba prejudicando quem trabalha seguindo todas as regras", diz Ricardo Araújo Ribeiral, vice-presidente da Abrapp e diretor-presidente da Inaceres, responsável por 70% do volume de palmito cultivado no Brasil.
Ele explica que, apesar de o gosto ser praticamente o mesmo, as duas espécies são diferentes. O juçara é extraído da mata enquanto o pupunha é cultivado em fazendas no sul da Bahia ou no Pará. Há ainda o palmito extraído do açaí, também do Pará.
"O palmito de pupunha é cultivado, portanto, sua colheita, além de planejada, é feita no momento ideal de maturação, quando o palmito está mais macio", diz Ribeiral.
"Além disso, por se tratar de uma cultura planejada e com tratos culturais adequados permite programar a produção garantindo oferta de matéria-prima o ano todo”.
Grande consumidor
O vice-presidente da Abrapp diz que a associação deve começar a divulgar informações sobre o palmito para mostrar que o produto cultivado, industrializado e comercializado está em total conformidade com os padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
"Somos uma indústria de alimentos como qualquer outra e investimos muito para oferecer um produto adequado aos brasileiros", diz.
Paradoxalmente, a indústria do palmito pupunha vive um momento de expansão. O Brasil é um dos maiores consumidores de palmito do mundo e tem uma produção da ordem de 70 mil toneladas anuais.
Toda a produção é absorvida pelo mercado interno e não há interesse em vender para outros países.
"Somos frequentemente consultados por clientes na Europa e Ásia, mas a exportação não está nos nossos planos", diz Ribeiral. "O mercado interno está aquecido, os preços são interessantes e o câmbio está mais valorizado internamente”.
A Inaceres, uma associação entre a brasileira Agroceres e a Inaexpo, do Equador (o país é o maior produtor mundial de palmito), foi criada há nove anos com o intuito de introduzir no Brasil o conceito de cadeia produtiva do palmito cultivado e assim atender as expectativas do consumidor apaixonado pelo produto mas preocupado com a devastação que a sua extração sem controle estava causando na Mata Atlântica.
Desde aquela época, vem investindo mais de R$ 30 milhões em propriedades, implementação e manutenção de lavouras próprias e de integrados no sul da Bahia, além da estrutura de fábrica e equipamentos.
Hoje, tem uma área total de 1.450 hectares e um volume de produção da ordem de 6,5 milhões de potes, vendidas em todo o país, sendo 80% em São Paulo, principalmente com a marca Gini, tradicional no estado. Este ano, a empresa está colhendo o resultado desse investimento.
Prevê um faturamento de R$ 25 milhões, 70% a mais do que em 2009, resultado do aumento da oferta e da maior confiança do consumidor.
Fonte: Brasil Econômico
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