Voltar
Notícias
08
out
2010
(CARBONO)
UNFCCC rejeita críticas sobre novas usinas a carvão
O secretariado de mudanças climáticas das Nações Unidas (UNFCCC, em inglês) se recusou a repassar ao Comitê Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) um pedido formal da ONG CDM Watch para revisão da metodologia que possibilita que novas usinas a carvão recebam créditos.
A recusa é uma surpresa, diz a ONG, já que em junho um pedido similar da CDM Watch, porém voltado para a metodologia do gás HFC-23, resultou na abertura de um processo de investigação sob o MDL para garantir que não haja produção extra ou ineficiente do gás propositalmente para conquistar as Reduções Certificadas de Emissão (RCEs).
Agora a ONG denuncia que a metodologia utilizada atualmente pelos projetos de novas usinas a carvão supostamente mais eficientes do que as tradicionais, esteja utilizando dados desatualizados.
Vinte e quatro projetos, na Índia e China, estão atualmente buscando créditos de carbono equivalentes a 28 milhões de toneladas de CO2e com base no preceito de que o uso das tecnologias mais eficientes não seria viável sem o MDL.
“As atuais regras para creditação comparam o desempenho de novas usinas de energia a carvão com usinas que foram construídas até dez anos atrás”, explica a conselheira política do CDM Watch Natasha Hurley.
A proposta da ONG deveria ser discutida na próxima reunião do Painel de Metodologias do MDL no final de outubro, porém o secretariado da UNFCCC se recusou a dar prosseguimento ao pedido, alegando que não tinha certeza se o CDM Watch é qualificado para emitir propostas sob os requisitos procedimentais.
O Comitê Executivo anunciou que estabelecerá novas regras para que as entidades possam fazer tais submissões na sua reunião de novembro.
“Em um momento no qual a integridade do MDL está sendo desafiada sobre uma série de falhas, esperamos que a Sra. Christiana Figueres, secretaria executiva da UNFCCC, garanta que a ONU considere formalmente propostas que corrigiriam falhas e fechariam brechas que resultam nas emissões de compensações falsas”, enfatizou a diretora do CDM Watch Eva Filzmoser.
A recusa é uma surpresa, diz a ONG, já que em junho um pedido similar da CDM Watch, porém voltado para a metodologia do gás HFC-23, resultou na abertura de um processo de investigação sob o MDL para garantir que não haja produção extra ou ineficiente do gás propositalmente para conquistar as Reduções Certificadas de Emissão (RCEs).
Agora a ONG denuncia que a metodologia utilizada atualmente pelos projetos de novas usinas a carvão supostamente mais eficientes do que as tradicionais, esteja utilizando dados desatualizados.
Vinte e quatro projetos, na Índia e China, estão atualmente buscando créditos de carbono equivalentes a 28 milhões de toneladas de CO2e com base no preceito de que o uso das tecnologias mais eficientes não seria viável sem o MDL.
“As atuais regras para creditação comparam o desempenho de novas usinas de energia a carvão com usinas que foram construídas até dez anos atrás”, explica a conselheira política do CDM Watch Natasha Hurley.
A proposta da ONG deveria ser discutida na próxima reunião do Painel de Metodologias do MDL no final de outubro, porém o secretariado da UNFCCC se recusou a dar prosseguimento ao pedido, alegando que não tinha certeza se o CDM Watch é qualificado para emitir propostas sob os requisitos procedimentais.
O Comitê Executivo anunciou que estabelecerá novas regras para que as entidades possam fazer tais submissões na sua reunião de novembro.
“Em um momento no qual a integridade do MDL está sendo desafiada sobre uma série de falhas, esperamos que a Sra. Christiana Figueres, secretaria executiva da UNFCCC, garanta que a ONU considere formalmente propostas que corrigiriam falhas e fechariam brechas que resultam nas emissões de compensações falsas”, enfatizou a diretora do CDM Watch Eva Filzmoser.
Fonte: Instituto Carbono Brasil
Notícias em destaque
Erva-mate fatura mais de R$ 1 bi e pode ter novo ciclo de crescimento no Paraná
Estado pretende implantar ações voltadas à rastreabilidade e ao padrão de qualidade do produto
A erva-mate...
(AGRO)
As incertezas continuam a influenciar as previsões para a indústria de processamento de madeira em 2026
Após enfrentarem tempestades de incerteza em 2025, alguns vislumbram mais desafios pela frente, enquanto outros se mostram...
(INTERNACIONAL)
Tecnologias de construção em madeira mostram como esse material chegou a um novo nível
Veja como as tecnologias de construção em madeira unem inovação, velocidade de obra e soluções que...
(TECNOLOGIA)
De 2 para 15 anos de vida útil: entenda a “mágica” do vácuo e pressão que injeta Cobre e Arsênio na madeira
De 2 para 15 anos de vida útil: entenda a “mágica” do vácuo e pressão que injeta Cobre e Arsênio na...
(TECNOLOGIA)
A confiança dos construtores sobe ligeiramente, mas termina o ano em território negativo.
A confiança dos construtores subiu ligeiramente no final do ano, mas ainda permanece em território negativo, visto que continuam a...
(INTERNACIONAL)
Da floresta à cidade: como a madeira engenheirada impulsiona a transição ecológica urbana
Nos últimos anos, cresce a expectativa de que as cidades assumam um papel mais ativo na transição ecológica....
(MADEIRA E PRODUTOS)














