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Notícias
01
out
2010
(MEIO AMBIENTE)
Solo do Acre tem características únicas, dizem pesquisadores
Amostras não se enquadram em sistema nacional de classificação de solos. Em expedição recente, cientistas recolheram material para ampliar análise.
O solo do Acre tem características específicas e pouco comuns no restante do país, segundo pesquisadores que realizaram uma expedição pelo estado entre os dias 12 e 17 deste mês. Durante a 9ª Reunião Brasileira de Classificação e Correlação dos Solos, cientistas recolheram amostras de solos da região com o intuito de aprofundar o conhecimento sobre a área, ainda pouco estudada.
De acordo com Lucielio Manoel da Silva, analista da Embrapa no Acre e um dos organizadores da expedição, o solo do estado tem características que não se enquadram em nenhum padrão do Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos (SiBCS). "O solo do Acre ainda é muito pouco estudado. Em algumas regiões, identificamos alta fertilidade, onde não é necessário adubar nem colocar calcário para plantar. Existem poucos solos assim", diz ele.
A alta fertilidade dos solos do Acre pode ser explicada, em parte, pela formação geológica da região, segundo Silva. A área é influenciada pela proximidade com a Cordilheira dos Andes e recebe sedimentos que chegam por afluentes da Bacia do Rio Solimões.
Uma das substâncias mais comuns no solo do estado é o alumínio. De acordo com Silva, a concentração de alumínio no solo é, em algumas regiões do Acre, cerca de 30 vezes mais alta do que o encontrado na maior parte do país. "O alumínio pode impedir as plantas de se desenvolverem, mas isso não ocorre no Acre e caracteriza um tipo de solo para o qual não existe classificação", diz ele.
Agrônomo do Centro Nacional de Pesquisas de Solo da Embrapa e membro do comitê do SiBCS, Humberto Gonçalves dos Santos explica que a falta de classificação é "normal". "Os métodos de análises às vezes não estão adequados às características do solo do Acre. Por isso, é preciso haver mais pesquisa", diz.
Santos diz que a falta de classificação também se aplica a outras regiões, como no Sul do país e na Caatinga. "Cada bioma tem sua peculiaridade. Se houvesse uma lista das características mais incomuns, o Acre estaria no topo".
A partir da expedição, os cientistas selecionaram 11 perfis de solos do Acre e enviaram amostras para serem analisadas por pesquisadores de todo o Brasil.
O solo do Acre tem características específicas e pouco comuns no restante do país, segundo pesquisadores que realizaram uma expedição pelo estado entre os dias 12 e 17 deste mês. Durante a 9ª Reunião Brasileira de Classificação e Correlação dos Solos, cientistas recolheram amostras de solos da região com o intuito de aprofundar o conhecimento sobre a área, ainda pouco estudada.
De acordo com Lucielio Manoel da Silva, analista da Embrapa no Acre e um dos organizadores da expedição, o solo do estado tem características que não se enquadram em nenhum padrão do Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos (SiBCS). "O solo do Acre ainda é muito pouco estudado. Em algumas regiões, identificamos alta fertilidade, onde não é necessário adubar nem colocar calcário para plantar. Existem poucos solos assim", diz ele.
A alta fertilidade dos solos do Acre pode ser explicada, em parte, pela formação geológica da região, segundo Silva. A área é influenciada pela proximidade com a Cordilheira dos Andes e recebe sedimentos que chegam por afluentes da Bacia do Rio Solimões.
Uma das substâncias mais comuns no solo do estado é o alumínio. De acordo com Silva, a concentração de alumínio no solo é, em algumas regiões do Acre, cerca de 30 vezes mais alta do que o encontrado na maior parte do país. "O alumínio pode impedir as plantas de se desenvolverem, mas isso não ocorre no Acre e caracteriza um tipo de solo para o qual não existe classificação", diz ele.
Agrônomo do Centro Nacional de Pesquisas de Solo da Embrapa e membro do comitê do SiBCS, Humberto Gonçalves dos Santos explica que a falta de classificação é "normal". "Os métodos de análises às vezes não estão adequados às características do solo do Acre. Por isso, é preciso haver mais pesquisa", diz.
Santos diz que a falta de classificação também se aplica a outras regiões, como no Sul do país e na Caatinga. "Cada bioma tem sua peculiaridade. Se houvesse uma lista das características mais incomuns, o Acre estaria no topo".
A partir da expedição, os cientistas selecionaram 11 perfis de solos do Acre e enviaram amostras para serem analisadas por pesquisadores de todo o Brasil.
Fonte: Globo Amazônia
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