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01
out
2010
(INDÚSTRIA)
Produção industrial cai em agosto, mas alta no ano é de 14%
A produção da indústria brasileira declinou 0,1% em agosto ante julho, com ajuste sazonal, e subiu 8,9% sobre igual mês de 2009, completando dez meses seguidos de taxas positivas na comparação anual, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Nos oito primeiros meses do ano, o indicador acumula alta de 14,1% e, nos últimos 12 meses, crescimento de 9,9%.

Analistas consultados pela Reuters projetavam alta mês a mês de 0,4% - com faixa de previsões de queda de 0,2% a alta de 0,8%, sendo que apenas duas instituições previam retração - e avanço anual de 9,5% - com estimativas entre 8,2% a 10,1%.

A indústria havia se retraído em todos os meses do segundo trimestre e mostrado uma recuperação em julho antes de voltar a cair em agosto.

De julho para agosto, 16 das 27 atividades pesquisadas apontaram queda na produção - o principal impacto negativo foi o setor de metalurgia básica, que encolheu 5,8%. Já os setores de máquinas e equipamentos (5,6%), veículos automotores (1,4%), edição e impressão (4,1%) exerceram influência positiva.

Entre as categorias de uso, apenas bens de capital teve alta, de 1,4%, na comparação mensal. Bens intermediários tiveram queda de 1,5%, bens de consumo semi e não duráveis declinaram 0,8%, e bens de consumo duráveis tiveram oscilação negativa de 0,1%.

Em relação a agosto de 2009, "o perfil de crescimento em agosto deste ano permaneceu generalizado, com todas as categorias de uso, 22 das 27 atividades, 62 dos 76 subsetores e 68% dos 755 produtos investigados sustentando taxas positivas", afirmou o IBGE.

"Vale citar que agosto de 2010, com 22 dias úteis, teve um dia útil a mais que igual mês do ano anterior (21). "Os destaques de alta entre os setores foram Veículos automotores (27,2%), Máquinas e equipamentos (20,7%), e Alimentos (9,5%).

Nas categorias de uso, a produção de bens de capital teve o maior avanço, de 28%, seguido por bens intermediários (8,7%), bens de consumo duráveis (4,7%) e bens de consumo semi e não duráveis (4,3%).

Fonte: IBGE/Redação Terra

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