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Notícias
25
set
2010
(CIÊNCIA)
Floresta amazônica usa matéria orgânica para "fabricar" chuva
Partículas de plantas chegam à atmosfera e funcionam como as sementes de nuvens.
Uma equipe internacional de cientistas detalha o fenômeno, já conhecido, mas ainda pouco compreendido. "Pela primeira vez foi medida em detalhes a composição e a distribuição de tamanho dessas partículas", explica o físico Paulo Artaxo, da USP, coautor do trabalho ao lado de colegas do Brasil e de instituições do exterior.
Os dados foram obtidos na Reserva Biológica do Cuieiras, mantida pelo Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) pouco mais de 50 km ao norte de Manaus.
Os pesquisadores usaram uma série de técnicas sofisticadas para saber de que eram feitas as partículas em suspensão no ar (conhecidas como aerossóis), além de avaliar o potencial que elas tinham para gerar as nuvens carregadas de chuva.
Os aerossóis são "sementes" de nuvens basicamente porque servem de plataformas em torno das quais o vapor d'água da atmosfera consegue se condensar, mais ou menos como as gotículas que aparecem na superfície de um espelho frio ao lado de um chuveiro quente.
No caso dos aerossóis, tanto gotas quanto cristais de gelo podem se acumular.
Dependendo do tipo e da quantidade das partículas, as nuvens atingem um tamanho crítico, e a chuva então despenca. Artaxo e companhia verificaram que, na estação chuvosa da Amazônia, aerossóis produzidos pela própria mata predominam, numa faixa que vai de 90% a 80% do total das partículas.
As maiores são pedaços de folhas ou esporos de fungos; as menores, e aparentemente entre as mais importantes, são moléculas emitidas pelas árvores que se transformam quimicamente em contato com o ar. "Essas últimas são chaves na formação de nuvens rasas", diz Artaxo.
Os cientistas comparam a floresta a um imenso reator: ela "usaria" plantas para produzir aerossóis os quais, por sua vez, trazem a chuva que sustenta a vegetação.
Uma equipe internacional de cientistas detalha o fenômeno, já conhecido, mas ainda pouco compreendido. "Pela primeira vez foi medida em detalhes a composição e a distribuição de tamanho dessas partículas", explica o físico Paulo Artaxo, da USP, coautor do trabalho ao lado de colegas do Brasil e de instituições do exterior.
Os dados foram obtidos na Reserva Biológica do Cuieiras, mantida pelo Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) pouco mais de 50 km ao norte de Manaus.
Os pesquisadores usaram uma série de técnicas sofisticadas para saber de que eram feitas as partículas em suspensão no ar (conhecidas como aerossóis), além de avaliar o potencial que elas tinham para gerar as nuvens carregadas de chuva.
Os aerossóis são "sementes" de nuvens basicamente porque servem de plataformas em torno das quais o vapor d'água da atmosfera consegue se condensar, mais ou menos como as gotículas que aparecem na superfície de um espelho frio ao lado de um chuveiro quente.
No caso dos aerossóis, tanto gotas quanto cristais de gelo podem se acumular.
Dependendo do tipo e da quantidade das partículas, as nuvens atingem um tamanho crítico, e a chuva então despenca. Artaxo e companhia verificaram que, na estação chuvosa da Amazônia, aerossóis produzidos pela própria mata predominam, numa faixa que vai de 90% a 80% do total das partículas.
As maiores são pedaços de folhas ou esporos de fungos; as menores, e aparentemente entre as mais importantes, são moléculas emitidas pelas árvores que se transformam quimicamente em contato com o ar. "Essas últimas são chaves na formação de nuvens rasas", diz Artaxo.
Os cientistas comparam a floresta a um imenso reator: ela "usaria" plantas para produzir aerossóis os quais, por sua vez, trazem a chuva que sustenta a vegetação.
Fonte: Amazônia na Mídia/Celulose Online
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