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Notícias
24
set
2010
(MÓVEIS)
Móveis rústicos, gestão avançada
Aumento de produtividade nas empresas, mais competitividade e melhor logística de trabalho dentro das fábricas são alguns dos resultados alcançados por 18 empresários do setor moveleiro de Passos, que participam do Programa de Alavancagem Tecnológica do Sebrae (PAT). Eles estão implantando mudanças em suas fábricas e aumentando a capacidade de produção a partir de processos tecnológicos que aprenderam no curso. Implantado em Passos em 2009, o programa estimula a criação e a sustentação dos pequenos negócios, por meio de ações continuadas em gestão industrial e em capacitação empresarial.
O empresário Claudinei Lopes Bonfim, dono da Independência Móveis, participou da primeira turma do PAT e já implantou parte do programa. “A estrutura da empresa favorece a aplicação de toda a metodologia de produção proposta e já conseguimos aumentar o aproveitamento da matéria-prima, diminuindo o desperdício em pelo menos 10%”, afirma.
A ideia de aplicação do programa, segundo ele, é organizar a matéria-prima próxima ao setor de produção, para evitar perda de tempo. “Podemos aumentar a produção com o mesmo número de pessoas, através da organização do espaço em uma sequência de produção”, explica Claudinei, que produz uma média de 600 peças por mês. A meta é aumentar este número para 1.400 peças, tão logo seja implantado o programa nas novas instalações da fábrica, que trabalha especificamente com madeira de demolição.
O mesmo entusiasmo está presente no dia a dia de trabalho na empresa de Luiz Rogério Ferreira, que abriu sua fábrica de móveis rústicos – Branco Móveis Rústicos - há oito anos. Ele afirma que sua história está dividida em duas etapas: “antes do Sebrae e depois do Sebrae”, diz o empresário, orgulhoso do diploma que ostenta na parede e que, segundo ele, é hoje o seu maior diferencial. “Quando entra um cliente aqui em meu escritório e vê que eu fiz curso no Sebrae, vai logo dizendo que isto é uma grande referência.
Eles valorizam mais o meu trabalho, dá mais credibilidade ao meu negócio. Antes eu saia para vender, hoje saio para entregar”, conta. Antes de participar do PAT, Luiz Rogério tinha apenas dois clientes e vendia um caminhão de mercadoria por mês. Hoje os clientes aumentaram para seis e a produção está lotando três caminhões/mês. O número de funcionários dobrou - de seis para doze - e ele comprou duas máquinas novas. Sem contar a produção, que ficou em média 40% maior. A empresa Branco Móveis Rústicos é pioneira na exportação de pisos para restauração de casas, vilas e castelos na Itália.
Na Oficina de Artes Móveis Rústicos, de Liliane e Luidy Ribeiro de Almeida, as mudanças começaram na organização administrativa. Um espaço exclusivo foi criado para abrigar o escritório da empresa, que antes do PAT não existia. A estrutura física foi reorganizada e a logísitica na distribuição dos trabalhos entre os funcionários também. “Aprendemos a aproveitar os funcionários dentro das características produtivas de cada um. Isto já é um grande diferencial”, afirma Liliane. A empresária afirma que sua produção cresceu aproximadamente 20% e que a expectativa é aumentar ainda mais este número. “De pedidos, a gaveta está cheia”, garante.
Modernidade de processos
De acordo com Andréa Furtado, coordenadora estadual do PAT, o programa em Passos obteve resultados excelentes com aproveitamento real nas empresas das técnicas ensinadas durante o curso. “Os empresários entenderam o objetivo do PAT. Buscaram eliminar os gargalos em suas empresas e o aumento da produtividade foi imediato.Este é o objetivo do Sebrae”, aponta Andréa.
A coordenadora salienta que o grande diferencial do programa é que os empresários têm, a sua disposição, um consultor particular que verifica “in loco” as mudanças nas empresas e indica se ainda é preciso ajustes. “O empresário aprende na sala de aula os conceitos e como dever de casa, leva para a empresa o que precisa ser feito. O consultor acompanha estes processos e dá orientações individualizadas de acordo com cada caso”, explica.
Fabiana Rodrigues Rocha, analista do Sebrae-MG em Passos,diz que há planos de aumentar a abrangência do PAT no município. Ela informa que uma nova turma, desta vez com os empresários da confecção, está sendo formada para iniciar os trabalhos em agosto. A parceria é com a Associação Passense das Indústrias de Confecção (Apicon).
Mais mercados
Um dos desafios do polo moveleiro de Passos é a capacitação de mão de obra. Segundo o coordenador do projeto, Ricardo Andrade, um passo nesse sentido será dado com a oferta de cursos no setor pelo IFET – Instituto Federal Tecnólogico (antigo CEFET). “Passos será a 2ª cidade do Brasil a ter um curso voltado para cadeia produtiva de móveis”, anuncia o coordenador.
De acordo com Andrade, a produção de Passos é comercializada em São Paulo, tanto capital como interior, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Belo Horizonte e, em menor quantidade, para o Nordeste. “A maioria dos compradores são lojistas que revendem para o consumidor final. Através da parceria com o Sebrae -MG e o apoio da Prefeitura e do Governo Federal, os moveleiros pretendem prospectar e ampliar o mercado para seus produtos”, finaliza.
Novo ciclo da madeira
A indústria moveleira do município tem um grande potencial de crescimento econômico. Para organizar e melhorar o setor, a Prefeitura Municipal de Passos começou um projeto de reconhecimento do polo moveleiro e buscou a parceria do Sebrae -MG para consolidar o projeto.
O assessor de gabinete da Prefeitura Gleisson Oliveira Bueno, é um dos coordenadores na organização do setor e afirma que os móveis passenses já conquistaram o mercado e são destaque na utilização pioneira de madeira de demolição, considerada ecologicamente correta pelo reaproveitamento. “Antigamente madeiras nobres como peroba rosa eram queimadas, hoje são reaproveitadas em móveis”, explica Gleisson.
De acordo com ele, o Estado do Paraná é o grande fornecedor das empresas passenses e um dos mais ricos nesse tipo de madeira, em virtude da sua tradicional arquitetura. Recuperada de antigas construções como casarões de fazendas, a madeira de demolição tem história, tem vida. Nas ranhuras, marcas de pregos, restos de tintas e em seus nós, é quase possível “ver” a história e nobreza dela.
Polo moveleiro
• Número de empresas fabricantes de móveis: 140 • Linha de móveis produzida: rústicos; rústicos com toque e acabamento moderno; móveis finos modulados e móveis em alumínio para área de lazer • Produção mensal - 28.000/30.000 peças por mês, variando entre cadeiras, armários, mesas e adornos • Geração de 3000 empregos diretos.
O empresário Claudinei Lopes Bonfim, dono da Independência Móveis, participou da primeira turma do PAT e já implantou parte do programa. “A estrutura da empresa favorece a aplicação de toda a metodologia de produção proposta e já conseguimos aumentar o aproveitamento da matéria-prima, diminuindo o desperdício em pelo menos 10%”, afirma.
A ideia de aplicação do programa, segundo ele, é organizar a matéria-prima próxima ao setor de produção, para evitar perda de tempo. “Podemos aumentar a produção com o mesmo número de pessoas, através da organização do espaço em uma sequência de produção”, explica Claudinei, que produz uma média de 600 peças por mês. A meta é aumentar este número para 1.400 peças, tão logo seja implantado o programa nas novas instalações da fábrica, que trabalha especificamente com madeira de demolição.
O mesmo entusiasmo está presente no dia a dia de trabalho na empresa de Luiz Rogério Ferreira, que abriu sua fábrica de móveis rústicos – Branco Móveis Rústicos - há oito anos. Ele afirma que sua história está dividida em duas etapas: “antes do Sebrae e depois do Sebrae”, diz o empresário, orgulhoso do diploma que ostenta na parede e que, segundo ele, é hoje o seu maior diferencial. “Quando entra um cliente aqui em meu escritório e vê que eu fiz curso no Sebrae, vai logo dizendo que isto é uma grande referência.
Eles valorizam mais o meu trabalho, dá mais credibilidade ao meu negócio. Antes eu saia para vender, hoje saio para entregar”, conta. Antes de participar do PAT, Luiz Rogério tinha apenas dois clientes e vendia um caminhão de mercadoria por mês. Hoje os clientes aumentaram para seis e a produção está lotando três caminhões/mês. O número de funcionários dobrou - de seis para doze - e ele comprou duas máquinas novas. Sem contar a produção, que ficou em média 40% maior. A empresa Branco Móveis Rústicos é pioneira na exportação de pisos para restauração de casas, vilas e castelos na Itália.
Na Oficina de Artes Móveis Rústicos, de Liliane e Luidy Ribeiro de Almeida, as mudanças começaram na organização administrativa. Um espaço exclusivo foi criado para abrigar o escritório da empresa, que antes do PAT não existia. A estrutura física foi reorganizada e a logísitica na distribuição dos trabalhos entre os funcionários também. “Aprendemos a aproveitar os funcionários dentro das características produtivas de cada um. Isto já é um grande diferencial”, afirma Liliane. A empresária afirma que sua produção cresceu aproximadamente 20% e que a expectativa é aumentar ainda mais este número. “De pedidos, a gaveta está cheia”, garante.
Modernidade de processos
De acordo com Andréa Furtado, coordenadora estadual do PAT, o programa em Passos obteve resultados excelentes com aproveitamento real nas empresas das técnicas ensinadas durante o curso. “Os empresários entenderam o objetivo do PAT. Buscaram eliminar os gargalos em suas empresas e o aumento da produtividade foi imediato.Este é o objetivo do Sebrae”, aponta Andréa.
A coordenadora salienta que o grande diferencial do programa é que os empresários têm, a sua disposição, um consultor particular que verifica “in loco” as mudanças nas empresas e indica se ainda é preciso ajustes. “O empresário aprende na sala de aula os conceitos e como dever de casa, leva para a empresa o que precisa ser feito. O consultor acompanha estes processos e dá orientações individualizadas de acordo com cada caso”, explica.
Fabiana Rodrigues Rocha, analista do Sebrae-MG em Passos,diz que há planos de aumentar a abrangência do PAT no município. Ela informa que uma nova turma, desta vez com os empresários da confecção, está sendo formada para iniciar os trabalhos em agosto. A parceria é com a Associação Passense das Indústrias de Confecção (Apicon).
Mais mercados
Um dos desafios do polo moveleiro de Passos é a capacitação de mão de obra. Segundo o coordenador do projeto, Ricardo Andrade, um passo nesse sentido será dado com a oferta de cursos no setor pelo IFET – Instituto Federal Tecnólogico (antigo CEFET). “Passos será a 2ª cidade do Brasil a ter um curso voltado para cadeia produtiva de móveis”, anuncia o coordenador.
De acordo com Andrade, a produção de Passos é comercializada em São Paulo, tanto capital como interior, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Belo Horizonte e, em menor quantidade, para o Nordeste. “A maioria dos compradores são lojistas que revendem para o consumidor final. Através da parceria com o Sebrae -MG e o apoio da Prefeitura e do Governo Federal, os moveleiros pretendem prospectar e ampliar o mercado para seus produtos”, finaliza.
Novo ciclo da madeira
A indústria moveleira do município tem um grande potencial de crescimento econômico. Para organizar e melhorar o setor, a Prefeitura Municipal de Passos começou um projeto de reconhecimento do polo moveleiro e buscou a parceria do Sebrae -MG para consolidar o projeto.
O assessor de gabinete da Prefeitura Gleisson Oliveira Bueno, é um dos coordenadores na organização do setor e afirma que os móveis passenses já conquistaram o mercado e são destaque na utilização pioneira de madeira de demolição, considerada ecologicamente correta pelo reaproveitamento. “Antigamente madeiras nobres como peroba rosa eram queimadas, hoje são reaproveitadas em móveis”, explica Gleisson.
De acordo com ele, o Estado do Paraná é o grande fornecedor das empresas passenses e um dos mais ricos nesse tipo de madeira, em virtude da sua tradicional arquitetura. Recuperada de antigas construções como casarões de fazendas, a madeira de demolição tem história, tem vida. Nas ranhuras, marcas de pregos, restos de tintas e em seus nós, é quase possível “ver” a história e nobreza dela.
Polo moveleiro
• Número de empresas fabricantes de móveis: 140 • Linha de móveis produzida: rústicos; rústicos com toque e acabamento moderno; móveis finos modulados e móveis em alumínio para área de lazer • Produção mensal - 28.000/30.000 peças por mês, variando entre cadeiras, armários, mesas e adornos • Geração de 3000 empregos diretos.
Fonte: Sebrae-MG
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