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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Celulose e Papel: Pesquisa e desenvolvimento uma vantagem real
A evolução do setor de celulose e papel, no Brasil é prova incontestável do retorno que pode advir dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Primeiro foi a aposta na produção de celulose de fibras curta a partir do eucalipto, com experimentos iniciados nos anos 40 pela companhia. Melhoramentos mas que só avançam na década de 50 com a Suzano. Nessa época,, a tradicional industria de celulose do hemisfério Norte era toda baseada na produção de fibras longas, a partir de florestas de pinheiro. Hoje, com a celulose de fibra curta já disseminada em todo o mundo, a indústria brasileira apresenta um elevado grau de competitividade. Atualmente, as florestas de eucalipto no Brasil atinge uma produtividade anual de até 50 cm³ por hectares, mais que o dobro obtido a 20 anos e com significativa vantagem sobre a produção externa, ressalta o superintendente da Sociedade Brasileira de Silvicultura, Rubens Garlipp. Enquanto no Brasil o eucalipto atinge seu ponto de corte aos sete anos, nos Estados Unidos ou Europa as plantações manejadas precisam de, pelo menos, 20 anos para se desenvolver.
A partir de 2000, com o domínio das técnicas de biotecnologia, a pesquisa avançou na área de genômica, com o objetivo aprimorar a qualidade da madeira do eucalipto e reduzir custos industriais. Em 2002, 20 laboratórios de diferentes instituições- reunidos no projeto Forest- intensificam os trabalhos tendo em vista o aumento na produção de fibras e resistência a doenças e pragas. Quem explica é a pesquisadora Helaine Carrer, que divide com o professor Luiz Eduardo Aranha Camargo- ambos da Esalq/USP- a coordenação do projeto. A pesquisa já consumiu US$ 750mil de um consórcio formado pela Ripasa, Suzano Votorantim e Duratex, acompanhado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
Mais audacioso ainda é o projeto Genolyotus do Ministério da Ciência e Tecnologia, que reúne 12 empresas, sete universidades e a Embrapa. Iniciado em 2002, Prevê investimentos totais de r$ 12 milhões em cinco anos, com o objetivo de implantação de uma rede nacional de pesquisa florestal, voltada para concluir o seqüenciamento genético do eucalipto e a obtenção de plantas com maior produtividade.
A Cia. Suzano programou desembolso de R$ 770 mil entre 2002 e 2005 para pesquisas em biotecnologia, conforme projeto aprovado pela Fapesp, que investirá outros US$ 960 mil aproximadamente. O objetivo, conforme o pesquisador Carlos Alberto Labate, da Esalq/USP, é aumentar o teor de celulose e reduzir a biossíntese da lignina da madeira de eucalipto, visando maior rendimento na produção e redução de custos.
Fonte: Revista Indústria Brasileira - 28/05/2004
A partir de 2000, com o domínio das técnicas de biotecnologia, a pesquisa avançou na área de genômica, com o objetivo aprimorar a qualidade da madeira do eucalipto e reduzir custos industriais. Em 2002, 20 laboratórios de diferentes instituições- reunidos no projeto Forest- intensificam os trabalhos tendo em vista o aumento na produção de fibras e resistência a doenças e pragas. Quem explica é a pesquisadora Helaine Carrer, que divide com o professor Luiz Eduardo Aranha Camargo- ambos da Esalq/USP- a coordenação do projeto. A pesquisa já consumiu US$ 750mil de um consórcio formado pela Ripasa, Suzano Votorantim e Duratex, acompanhado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
Mais audacioso ainda é o projeto Genolyotus do Ministério da Ciência e Tecnologia, que reúne 12 empresas, sete universidades e a Embrapa. Iniciado em 2002, Prevê investimentos totais de r$ 12 milhões em cinco anos, com o objetivo de implantação de uma rede nacional de pesquisa florestal, voltada para concluir o seqüenciamento genético do eucalipto e a obtenção de plantas com maior produtividade.
A Cia. Suzano programou desembolso de R$ 770 mil entre 2002 e 2005 para pesquisas em biotecnologia, conforme projeto aprovado pela Fapesp, que investirá outros US$ 960 mil aproximadamente. O objetivo, conforme o pesquisador Carlos Alberto Labate, da Esalq/USP, é aumentar o teor de celulose e reduzir a biossíntese da lignina da madeira de eucalipto, visando maior rendimento na produção e redução de custos.
Fonte: Revista Indústria Brasileira - 28/05/2004
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