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Notícias
21
set
2010
(MANEJO)
Competpinus: Programa de Manejo Sustentável e Competitividade da Cadeia Produtiva do Pinus no RS
O principal objetivo do Competpinus foi o de construir ações cooperativas entre os diversos membros e entidades envolvidos nessa cadeia produtiva, a fim de promover melhorias competitivas à rede de valor do Pinus, utilizando-se de práticas sustentáveis.
O Pinus é um gênero florestal exótico introduzido em plantios comerciais no Estado do Rio Grande do Sul a partir dos anos 60. Desde então, vem fazendo parte da economia, paisagens e da vida do povo gaúcho, ainda mais devido à grande adaptabilidade que algumas espécies do gênero apresentaram nessa região, em especial Pinus taeda e Pinus elliottii. Como exemplo disso, através do melhoramento genético, o Pinus passou a se desenvolver muito mais rápido no Rio Grande do Sul do que até mesmo em sua região de origem (Estados Unidos da América) (Justen e Antonio, 2008). Atualmente, relatam-se produtividades florestais de toras com casca para os Pinus em plantações comerciais no RS de cerca de 30 a 35 m³/ha.ano.
Com o ambiente propício ao desenvolvimento, o Rio Grande do Sul se tornou um dos três estados brasileiros com as maiores áreas de florestas plantadas com Pinus taeda e Pinus elliottii. Segundo Justen (2008), as condições logísticas, ambientais e estruturais, assim como a qualidade das florestas plantadas do RS, fizeram com que muitas empresas moveleiras, de celulose e papel, serrarias, indústrias de geração de energia a partir de biomassa, dentre tantas outras no setor, procurassem se estabelecer no estado, gerando melhorias econômicas a muitos municípios e comunidades gaúchas.
Apesar do aumento do plantio trazer inúmeros benefícios para a economia do setor florestal do Rio Grande do Sul, muito ainda pode ser feito para tornar a cadeia produtiva do Pinus ainda melhor e mais sustentável, justamente porque ainda existe potencial para tanto. Sendo assim, o Programa de Manejo Sustentável e Competitividade da Cadeia Produtiva do Pinus (Competpinus) foi criado em 2006 por um grupo de empresários associados à AGEFLOR - Associação Gaúcha de Empresas Florestais - com o intuito de promover a sustentabilidade das florestas de Pinus e de seus produtos, tornando-os mais competitivos e trazendo benefícios sociais e ambientais ao estado. Para desempenhar essa tarefa, desenvolveu-se uma equipe de profissionais multidisciplinares em parcerias com governos municipais, entidades de pesquisa e comunidades, tendo o programa algumas importantes finalidades: observar e identificar através de estudos e pesquisas os impactos sociais, econômicos e ambientais do Pinus nos locais onde é cultivado; estimular as vantagens sociais que essa cadeia produtiva pode trazer às comunidades diretamente e indiretamente envolvidas; promover a agregação de valor de produtos originários do Pinus, utilizando-se das boas práticas de produção através do manejo e da gestão sustentável (Justen e Antonio, 2008).
Há três planos de ação que se inserem tanto no Competpinus como no Programa Floresta Indústria - RS (outro programa que visa crescimento econômico de indústrias da área florestal no estado). Os planos são: desenvolvimento de novas tecnologias no setor, gestão ambiental e desenvolvimento empresarial (Justen, 2008).
O principal objetivo do Competpinus foi o de construir ações cooperativas entre os diversos membros e entidades envolvidos nessa cadeia produtiva, a fim de promover melhorias competitivas à rede de valor do Pinus, utilizando-se de práticas sustentáveis. O Competpinus está trazendo benefícios à cadeia produtiva dos Pinus pela restauração e conservação da biodiversidade, controle de queimadas, pragas e doenças dos plantios, realização de pesquisas principalmente de geração de novas tecnologias e de melhoramento genético, desenvolvimento de novos produtos, entre outros (AGEFLOR, 2010). Cada município envolvido realiza as ações de acordo com suas principais necessidades, desenvolvendo a cadeia produtiva do Pinus em conjunto com outras atividades prioritárias. O conjunto de todas essas cadeias produtivas integradas estará compondo arranjos produtivos regionais, que por sua vez serão somados e o total fará parte do programa produtivo da base estadual junto ao Programa Floresta-Indústria-RS (Eggres, 2010).
Atualmente, o Competpinus apresenta duas etapas piloto, uma realizada na Serra Gaúcha, envolvendo os municípios de Cambará do Sul, Jaquirana, Bom Jesus, São Francisco de Paula e São José dos Ausentes, contendo o total de 58.166,21 ha de Pinus plantados, e o outro no Litoral, abrangendo os municípios de Rio Grande, São José do Norte, Mostardas, Tavares, Palmares do Sul e Santa Vitória do Palmar (28.811 ha de Pinus plantados). Essa etapa introdutória pretende em curto prazo integrar os plantios de Pinus e sua cadeia produtiva com as demais atividades dessas regiões, buscando parcerias no desenvolvimento das ações para a melhoria econômico-social e ambiental das regiões. As primeiras pesquisas realizadas nas regiões de abrangência das etapas piloto buscaram o levantamento das áreas plantadas com Pinus, manejos e dados sócio-econômicos dos plantios através do preenchimento de questionários realizados pelos produtores florestais. Também se formaram grupos de trabalho em cada localidade, solicitando-se às micro, pequenas, médias e grandes empresas que atuam com Pinus a elaboração de projetos de desenvolvimento específicos para cada município, de acordo com suas prioridades e necessidades (AGEFLOR, 2010).
Para promover a sustentabilidade e avanços na gestão ambiental da cadeia produtiva dos Pinus, vários encontros entre os grupos de trabalho já foram realizados, levando conhecimento sobre os Pinus através de palestras, cursos e da extensão. O Competpinus visa à adequação das plantações de Pinus já existentes às praticas de "bom manejo" através do respeito da legislação, controle da dispersão dos Pinus, restauração ambiental e monitoramento das áreas. Também são realizados programas de educação ambiental nas comunidades que se relacionam diretamente com os Pinus. O Programa Competpinus firmou parceria com a ONG "Os Amigos da Floresta" que promove jogos ambientais e palestras que ajudam na conscientização ambiental (Justen, 2008).
Dessa maneira, o programa Competpinus aposta no Pinus como principal produto para o desenvolvimento de muitas regiões do estado do Rio Grande do Sul. É através de parcerias, pesquisas e cooperações que a cadeia produtiva poderá ser ainda mais promissora, competitiva e principalmente sustentável, não apenas no Brasil, mas também internacionalmente (Justen, 2008).
Para a obtenção de maiores informações sobre o programa de sustentabilidade e competitividade da cadeia do Pinus observem alguns artigos técnicos, apresentações de slides e notícias disponibilizadas a seguir. O programa está em pleno desenvolvimento, constituindo-se em um exemplo de que se pode ter crescimento econômico, desenvolvimento social e preservação ambiental com a participação integrada dos Pinus na sociedade. Maiores informações podem ser também obtidas junto à AGEFLOR (http://www.ageflor.com.br).
O Pinus é um gênero florestal exótico introduzido em plantios comerciais no Estado do Rio Grande do Sul a partir dos anos 60. Desde então, vem fazendo parte da economia, paisagens e da vida do povo gaúcho, ainda mais devido à grande adaptabilidade que algumas espécies do gênero apresentaram nessa região, em especial Pinus taeda e Pinus elliottii. Como exemplo disso, através do melhoramento genético, o Pinus passou a se desenvolver muito mais rápido no Rio Grande do Sul do que até mesmo em sua região de origem (Estados Unidos da América) (Justen e Antonio, 2008). Atualmente, relatam-se produtividades florestais de toras com casca para os Pinus em plantações comerciais no RS de cerca de 30 a 35 m³/ha.ano.
Com o ambiente propício ao desenvolvimento, o Rio Grande do Sul se tornou um dos três estados brasileiros com as maiores áreas de florestas plantadas com Pinus taeda e Pinus elliottii. Segundo Justen (2008), as condições logísticas, ambientais e estruturais, assim como a qualidade das florestas plantadas do RS, fizeram com que muitas empresas moveleiras, de celulose e papel, serrarias, indústrias de geração de energia a partir de biomassa, dentre tantas outras no setor, procurassem se estabelecer no estado, gerando melhorias econômicas a muitos municípios e comunidades gaúchas.
Apesar do aumento do plantio trazer inúmeros benefícios para a economia do setor florestal do Rio Grande do Sul, muito ainda pode ser feito para tornar a cadeia produtiva do Pinus ainda melhor e mais sustentável, justamente porque ainda existe potencial para tanto. Sendo assim, o Programa de Manejo Sustentável e Competitividade da Cadeia Produtiva do Pinus (Competpinus) foi criado em 2006 por um grupo de empresários associados à AGEFLOR - Associação Gaúcha de Empresas Florestais - com o intuito de promover a sustentabilidade das florestas de Pinus e de seus produtos, tornando-os mais competitivos e trazendo benefícios sociais e ambientais ao estado. Para desempenhar essa tarefa, desenvolveu-se uma equipe de profissionais multidisciplinares em parcerias com governos municipais, entidades de pesquisa e comunidades, tendo o programa algumas importantes finalidades: observar e identificar através de estudos e pesquisas os impactos sociais, econômicos e ambientais do Pinus nos locais onde é cultivado; estimular as vantagens sociais que essa cadeia produtiva pode trazer às comunidades diretamente e indiretamente envolvidas; promover a agregação de valor de produtos originários do Pinus, utilizando-se das boas práticas de produção através do manejo e da gestão sustentável (Justen e Antonio, 2008).
Há três planos de ação que se inserem tanto no Competpinus como no Programa Floresta Indústria - RS (outro programa que visa crescimento econômico de indústrias da área florestal no estado). Os planos são: desenvolvimento de novas tecnologias no setor, gestão ambiental e desenvolvimento empresarial (Justen, 2008).
O principal objetivo do Competpinus foi o de construir ações cooperativas entre os diversos membros e entidades envolvidos nessa cadeia produtiva, a fim de promover melhorias competitivas à rede de valor do Pinus, utilizando-se de práticas sustentáveis. O Competpinus está trazendo benefícios à cadeia produtiva dos Pinus pela restauração e conservação da biodiversidade, controle de queimadas, pragas e doenças dos plantios, realização de pesquisas principalmente de geração de novas tecnologias e de melhoramento genético, desenvolvimento de novos produtos, entre outros (AGEFLOR, 2010). Cada município envolvido realiza as ações de acordo com suas principais necessidades, desenvolvendo a cadeia produtiva do Pinus em conjunto com outras atividades prioritárias. O conjunto de todas essas cadeias produtivas integradas estará compondo arranjos produtivos regionais, que por sua vez serão somados e o total fará parte do programa produtivo da base estadual junto ao Programa Floresta-Indústria-RS (Eggres, 2010).
Atualmente, o Competpinus apresenta duas etapas piloto, uma realizada na Serra Gaúcha, envolvendo os municípios de Cambará do Sul, Jaquirana, Bom Jesus, São Francisco de Paula e São José dos Ausentes, contendo o total de 58.166,21 ha de Pinus plantados, e o outro no Litoral, abrangendo os municípios de Rio Grande, São José do Norte, Mostardas, Tavares, Palmares do Sul e Santa Vitória do Palmar (28.811 ha de Pinus plantados). Essa etapa introdutória pretende em curto prazo integrar os plantios de Pinus e sua cadeia produtiva com as demais atividades dessas regiões, buscando parcerias no desenvolvimento das ações para a melhoria econômico-social e ambiental das regiões. As primeiras pesquisas realizadas nas regiões de abrangência das etapas piloto buscaram o levantamento das áreas plantadas com Pinus, manejos e dados sócio-econômicos dos plantios através do preenchimento de questionários realizados pelos produtores florestais. Também se formaram grupos de trabalho em cada localidade, solicitando-se às micro, pequenas, médias e grandes empresas que atuam com Pinus a elaboração de projetos de desenvolvimento específicos para cada município, de acordo com suas prioridades e necessidades (AGEFLOR, 2010).
Para promover a sustentabilidade e avanços na gestão ambiental da cadeia produtiva dos Pinus, vários encontros entre os grupos de trabalho já foram realizados, levando conhecimento sobre os Pinus através de palestras, cursos e da extensão. O Competpinus visa à adequação das plantações de Pinus já existentes às praticas de "bom manejo" através do respeito da legislação, controle da dispersão dos Pinus, restauração ambiental e monitoramento das áreas. Também são realizados programas de educação ambiental nas comunidades que se relacionam diretamente com os Pinus. O Programa Competpinus firmou parceria com a ONG "Os Amigos da Floresta" que promove jogos ambientais e palestras que ajudam na conscientização ambiental (Justen, 2008).
Dessa maneira, o programa Competpinus aposta no Pinus como principal produto para o desenvolvimento de muitas regiões do estado do Rio Grande do Sul. É através de parcerias, pesquisas e cooperações que a cadeia produtiva poderá ser ainda mais promissora, competitiva e principalmente sustentável, não apenas no Brasil, mas também internacionalmente (Justen, 2008).
Para a obtenção de maiores informações sobre o programa de sustentabilidade e competitividade da cadeia do Pinus observem alguns artigos técnicos, apresentações de slides e notícias disponibilizadas a seguir. O programa está em pleno desenvolvimento, constituindo-se em um exemplo de que se pode ter crescimento econômico, desenvolvimento social e preservação ambiental com a participação integrada dos Pinus na sociedade. Maiores informações podem ser também obtidas junto à AGEFLOR (http://www.ageflor.com.br).
Fonte: PinusLetter
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