Voltar
Notícias
18
set
2010
(MEIO AMBIENTE)
Papel sintético ecológico pode virar solução ambiental
Foi assinado em São Carlos, na região de Ribeirão Preto (SP), interior do Estado de São Paulo, o contrato de licenciamento do papel sintético ecológico (de plástico reciclado, inédito no mundo), uma tecnologia desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) por mais de dez anos. A Vitopel, que participou das pesquisas, vai comercializar o produto em escala industrial, pelo contrato de cooperação firmado com a universidade. O invento poderá se tornar uma solução ambiental. A empresa investiu R$ 4 milhões no projeto na fase industrial.
A patente do produto pertence à universidade e à empresa e o papel ecológico ganhou a denominação Vitopaper. A UFSCar receberá royalties da empresa, mas o valor não é divulgado pelas partes. "É um produto efetivo e a sociedade irá aproveitar e utilizar, pois é o sucesso do processo de inovação", diz o diretor da Agência de Inovação da UFSCar, Paulo Ignácio Fonseca de Almeida. Ele diz que cerca de 100 mil livros didáticos de informática foram impressos e repassados à Escola Paula Souza, em contrato com a Fundação Anchieta.
Segundo o diretor industrial e de tecnologia da Vitopel, Sérgio Fernandes, a prioridade é a indústria gráfica, tanto para livros didáticos quanto produtos promocionais (como agendas para brindes entre outros). O livro "Para onde nós vamos? Os roteiros de viagem da Família Müller", uma aventura ecológica, foi o primeiro publicado usando o Vitopaper, já há alguns meses.
Esse produto ecológico pode ser impresso com tinta solvente ou emulsão aquosa e destina-se à fabricação de embalagens para DVDs, outdoors, etiquetas, rótulos, mapas, manuais, agendas, envelopes, cartões, catálogos e livros entre outros itens. A professora do Departamento de Engenharia de Materiais da UFSCar, Sati Manrich, que coordenou o projeto, lembra que os testes em planta-piloto foram satisfatórios. Ela aposta que o produto substituirá o papel de celulose, mesmo o reciclado, que é mais poluente e também usa mais água. "Com uma caneta esferográfica é mais fácil escrever no papel sintético de plástico reciclado, pós-consumo, do que num papel comum de celulose", informa Sati. O Vitopaper ganha espaço no mercado, pois apresenta maior resistência e estabilidade, principalmente quando usado em ambiente externo ou em contato com água, além de ajudar o meio ambiente. No fim do processo, o produto recebe o tratamento superficial a partir de descargas elétricas ou por chama. Sati informa que o papel sintético é mais nobre, mais brilhante. A pesquisa começou em 1996, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e o papel sintético pode durar duas vezes mais que o tradicional. O material de plástico reciclado é triturado e submetido a um tratamento químico desenvolvido pelos pesquisadores. O resultado é a produção de uma película de alta qualidade.
A patente do produto pertence à universidade e à empresa e o papel ecológico ganhou a denominação Vitopaper. A UFSCar receberá royalties da empresa, mas o valor não é divulgado pelas partes. "É um produto efetivo e a sociedade irá aproveitar e utilizar, pois é o sucesso do processo de inovação", diz o diretor da Agência de Inovação da UFSCar, Paulo Ignácio Fonseca de Almeida. Ele diz que cerca de 100 mil livros didáticos de informática foram impressos e repassados à Escola Paula Souza, em contrato com a Fundação Anchieta.
Segundo o diretor industrial e de tecnologia da Vitopel, Sérgio Fernandes, a prioridade é a indústria gráfica, tanto para livros didáticos quanto produtos promocionais (como agendas para brindes entre outros). O livro "Para onde nós vamos? Os roteiros de viagem da Família Müller", uma aventura ecológica, foi o primeiro publicado usando o Vitopaper, já há alguns meses.
Esse produto ecológico pode ser impresso com tinta solvente ou emulsão aquosa e destina-se à fabricação de embalagens para DVDs, outdoors, etiquetas, rótulos, mapas, manuais, agendas, envelopes, cartões, catálogos e livros entre outros itens. A professora do Departamento de Engenharia de Materiais da UFSCar, Sati Manrich, que coordenou o projeto, lembra que os testes em planta-piloto foram satisfatórios. Ela aposta que o produto substituirá o papel de celulose, mesmo o reciclado, que é mais poluente e também usa mais água. "Com uma caneta esferográfica é mais fácil escrever no papel sintético de plástico reciclado, pós-consumo, do que num papel comum de celulose", informa Sati. O Vitopaper ganha espaço no mercado, pois apresenta maior resistência e estabilidade, principalmente quando usado em ambiente externo ou em contato com água, além de ajudar o meio ambiente. No fim do processo, o produto recebe o tratamento superficial a partir de descargas elétricas ou por chama. Sati informa que o papel sintético é mais nobre, mais brilhante. A pesquisa começou em 1996, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e o papel sintético pode durar duas vezes mais que o tradicional. O material de plástico reciclado é triturado e submetido a um tratamento químico desenvolvido pelos pesquisadores. O resultado é a produção de uma película de alta qualidade.
Fonte: Celulose Online
Notícias em destaque

Exportações de celulose do Brasil mantêm competitividade diante de incertezas globais
Moody’s destaca vantagens do setor no país, mesmo com tensões comerciais e menor demanda da China
As exportadoras de...
(MERCADO)

Árvores da Amazônia revelam cenário preocupante no bioma
Análises feitas em duas espécies de árvores revelaram mudanças importantes no ciclo de chuvas na Amazônia nos...
(GERAL)

Forro de madeira: como ele transforma ambientes com charme, conforto e personalidade
Uma solução versátil que une estética natural, isolamento térmico e valorização do projeto...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Por que as bancadas de madeira estão conquistando projetos de alto padrão?
Com beleza natural e múltiplas aplicações, elas são protagonistas no design de interiores contemporâneo
A...
(MADEIRA E PRODUTOS)

O que a seringueira produz? Conheça mais sobre a árvore amazônica
Na natureza, a seringueira produz látex como mecanismo de defesa contra ferimentos, insetos e microrganismos
A seringueira, conhecida...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Queimadas atingiram 30 milhões de hectares no país em 2024
O ano de 2024 registrou 30 milhões de hectares do território nacional atingidos por queimadas. Essa foi a segunda maior...
(QUEIMADAS)